Felicidade leve
E como é incrível a forma como ocupamos o lugar de nossos pais, principalmente na chegada de um irmão mais novo, onde muitos recebem a responsabilidade de cuidar desse irmão para a mãe e o pai poderem trabalhar. Sendo que ainda são crianças e só desejam um pouco mais do colo da mãe. E o desejo de poder brincar se torna a responsabilidade de ter que se manter um exemplo. Quando menos se espera, o irmão mais novo respeita mais o irmão mais velho, do que os próprios pais.
Também tem o momento em que sendo adulto, desejo tomar decisões pelos meus pais. Anulando o desejo deles e passando por cima da hierarquia. Talvez com a intenção de proteção, mas sem perceber que eles vieram primeiro. E se tem alguém que deve ser visto e respeitado, são eles.
Precisamos lembrar que toda relação requer um equilíbrio. E que esse equilíbrio se da pelo “dar e receber”. Se eu dou amor, a tendência é receber esse amor de volta. E assim vou estabelecendo vínculos na vida. E esses vínculos vão se fortalecendo na medida em que me dedico, com respeito, a eles.
Mas muitas vezes estamos presos a emaranhamentos e não sabemos. Eventos que ocorreram a gerações atrás, e nós, por amor, seguimos esse emaranhamento. É preciso soltar. É preciso liberar. Honrar os antepassados e se for preciso, fazer diferente. Lembrando que temos uma fonte de vida pura e que nós é que poluímos ela no caminho.
Tentar manter a vida leve e saudável para que nossos descendentes vivam mais leves também. Como diz a mestre Olinda: se existe um problema, existe uma solução. É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã.
Ame. Mas ame de forma saudável e colocando a felicidade a frente. E se estiver difícil ser feliz de maneira leve, busque ajuda. O amor não dói.