O corpo fala, e o mais importante, o corpo não mente. E é através dos sintomas, os quais sentimos quando ficamos doentes, que o corpo nos fala claramente.
Quando um sintoma aparece, o corpo está dizendo que algo não está bem e que isso precisa mudar, melhorar, apaziguar, pois o sintoma de uma doença é o último estágio dessa comunicação, onde o nosso corpo está tentando nos avisar que algo está errado e isso está nos causando dor.
Os sintomas devem ser vistos como mensagens e não como algo que veio para nos prejudicar fisicamente, pois é através deles que podemos identificar o que precisa ser visto ou mudado para assim poder viver com mais leveza e felicidade.
No entanto, através da medicina tradicional, qualquer sintoma é combatido ou tratado para aniquilar a dor momentânea, e isso é feito pela ingestão de medicação ou outros tratamentos complementares. E então os sintoma são tratados, e não a causa.
A medicina tradicional e seus avanços científicos, através de diagnósticos são de grande importância para a humanidade, pois o corpo precisa se recuperar da dor e do desconforto do sintoma para então buscar novas soluções e chegar à cura de fato, ou seja, o que realmente desencadeou os sintomas e para isso ocorra é necessário ter um olhar holístico, ou seja um olhar por inteiro, incluindo suas emoções, suas dores emocionais e isso sem sombras de dúvidas, leva aos relacionamentos, e o primeiro relacionamento que temos e o mais importe, é o relacionamento com os nossos pais. E deles também vêm os relacionamentos com os nossos avos e antepassados.
E sobre a perspectiva sistêmica, há uma serie de fatos a considerar como por exemplo a repetição de um padrão do sintoma dentro do Sistema Familiar, ou a repetição de comportamentos dentro do Sistema Familiar e quando isso é identificado pode significar lealdade familiar inconsciente, pois ninguém quer ficar doente conscientemente. A Lealdade familiar tem a a ver com o fato de que todos querem pertencer a um grupo, todos querem ser iguais, e ser diferente pode significar estar excluído do grupo.
No entanto, cada Sistema Familiar tem sua história, e apenas quando se abre o campo é possível entender.
Nos casos onde exista doenças crônicas, que são aquelas doenças, que com o tratamento e medicação é possível ter uma vida relativamente normal, porém não tem cura sobre o ponto de vista da medicina tradicional. Entretanto, sobre a dinâmica da Constelação Familiar isso pode significar que exista algo que começou a muito tempo atrás, pelo menos a duas gerações, sendo isso algum fato que foi ignorado e deixado para depois, um segredo, algo que foi escondido ou deixado de lado. E, enquanto isso não for visto, a doença crônica será transmitida para as próximas gerações, através do Principio do Pertencimento.
Já as doenças incuráveis significam uma urgência, as quais pedem grandes transformações internas para alcançarem a cura, ou a remissão espontânea, como é conhecida pela medicina tradicional. É necessário um novo olhar sobre a vida, uma transformação de dentro pra fora. Por meio desse caminho se pode alcançar o milagre da cura.
No entanto, a cura é individual e intransferível, o que funciona para um, pode não funcionar para o outro, porém existe o caminho da terapia para o autoconhecimento e também a Constelação Familiar.
A Constelação Familiar, trata o sintoma através da intervenção sensorial e energética e reconhece que os Sintomas devem ser tratados de todas as maneira necessárias ao quadro clínico apresentado, pois o vê de forma sistêmica e portanto não exclui tratamentos e medicamentos necessário para aliviar a dor causada pelos sintomas. Através da Constelação Familiar o sintoma é visto de uma forma inteira, e não de forma isolada.
Portanto as chances de cura são maiores.