As Constelações Sistêmicas são técnicas terapêuticas breves, que tratam do sofrimento humano, cuja origem nem sempre está nesta geração.
Não herdamos apenas as características como a cor dos olhos, o tom da pele, ou mesmo as doenças tidas como hereditárias, como por exemplo hipertensão, diabetes, colesterol alto dentre outras.
Através da epigenética, os cientistas chegaram à conclusão que os hábitos e o ambiente social em que se está inserido podem modificar o funcionamento de nossos genes.
Ou seja, a forma como nossos bisavôs, avós, pais lidavam (ou lidam) em determinadas situações, e como isso era percebido por eles, essa sensação ou memória fica armazenada nas proteínas do nosso DNA, que nos é passado desde a gestação.
Por isso, costumeiramente ouvimos algumas pessoas falarem que o neto se comporta igual ao avô que nunca conheceu. Essas identificações, lealdades ou emaranhamentos vividos por todos nós, são transmitidos através das gerações pela memórias epigeneticas.
Essas memórias atuam constantemente no nosso inconsciente e consciente determinando nossa vida, pois elas tocam nossa alma.
Então, as Constelações Sistêmicas são intervenções que tem seu olhar voltado para a essência humana, para as dores e sofrimentos que essa alma carrega ao longo das gerações. São movimentos sutis, leves, que empoderam, acalmam, tranquilizam, reintegram o amor, o pertencimento, a ordem e o equilíbrio, sendo que esses três últimos são os princípios que regem a vida, como decodificado por Bert Hellinger.
Logo, ao colocarmos um tema para ser visto ou constelado, estamos diante dos movimentos da alma, como o próprio Bert falava. Por isso é tão profundo, intenso e curativo.
Como você se comporta diante das adversidades da vida? Ou ainda, das grandes conquistas? Perceba-se! Isso pode ser transformador.
#mod02