Percebo que estou em dúvidas em relação a tantas mudanças.
Quando tomei as dores da mamãe, tomei o lugar do papai. Agora resolvi iniciar a minha vida, ir para a vida! Um sentimento de melancolia, como arrependimento do que não fiz por mim mesma toma conta do meu coração.
Agora eu sigo com o que é meu? Foi como foi, como tinha que ser. Agora eu sigo com que é meu!
Foram três anos e muito cansaço. Deixei de morar com os meus pais, me formei em Direito, namorei, noivei, casei. Deixei uma empresa sólida que construí com a mamãe, na qual trabalhei por 27 anos e agora na pandemia usei as minhas economias.
Como estou com 45 anos eu tenho que decidir se tenho um filho ou se volto para o mercado de trabalho. Lembro que disse para a mamãe que se tivesse que escolher entre ter uma sócia ou uma mamãe eu ficava com a mãe. Neste momento estudo para o exame da ordem e o cansaço e a melancolia me acometem.
As aulas com a Olinda são o meu descanso mental.
Inicio a minha vida com a força que recebo do papai e da mamãe.
Eu mereço ser feliz.
Eu mereço prosperar.
Eu mereço ter sucesso.
Eu vivo a minha missão.
Eu sei a minha missão.
Eu me realizo comigo mesma.
Eu curo meu corpo de dor.
Eu não sabia e agora eu sei.
Eu sou 50% papai e 50% mamãe.
Eu deixo o medo ir.
Eu sigo liberta da culpa e do medo e eu tenho a minha própria vida.
Eu dou conta.
Eu sou grata.
Gratidão.
AULA DE 19.11 - Cores