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DIVÓRCIO E ALIENAÇÃO PARENTAL

DIVÓRCIO E ALIENAÇÃO PARENTAL
Najla Wanderley Prates
jan. 4 - 4 min de leitura
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Para ter um bom relacionamento com os filhos é fundamental se relacionar bem com o conjugue, porque as crianças têm atitudes comportamentais feitas por modelagem, ou seja, agem conforme vêm os adultos contracenando.

Assim, uma criança que não respeita a mãe provavelmente viu este tipo de exemplo no seu convívio, na sua casa, na relação dos seus pais.

É fundamental ficar atento à forma como os filhos observam os pais se tratando. Há respeito? Mesmo que o relacionamento de casal termine, é importante ressaltar que pais não se separam, eles estarão sempre ligados por meio do filho que os une.

É essencial que o filho perceba que os pais têm comportamentos de respeito entre si, mesmo separados, e desta maneira esse filho agirá com respeito a esses pais e aos adultos que os cercam.

Vale lembrar de aulas anteriores, onde ressaltam que todo filho antes de ser feliz é leal ao sistema, por isso os filhos só conseguem ser felizes se perceberem que os pais são felizes, funcionais e se respeitam.

Nós, como pais, somos também filhos, e muitas vezes fizemos (e fazemos) coisas que nossos pais não estavam realizando, afinal “os filhos sempre trabalham pelos pais”.

Um filho que apresenta comportamentos melancólicos, depressivos, limitantes, está declarando o seu amor e lealdade aos seus pais, que provavelmente trabalham em excesso e não dão atenção ao mesmo.

Por isso é desafiante a questão da alienação parenteral, ficando claro que um conjugue não deve ficar falando mal do outro. Podem não ser mais um casal, mas serão sempre pai e mãe e devem respeitar. Não se deve falar mal de pai ou mãe para o filho porque ao fazer, está falando mal do próprio filho, afinal ele é fruto da união dos dois genitores.

Pai e mãe adotivos precisam respeitar os genitores dos seus filhos e nunca falar mal deles para a criança ou mesmo para o filho já adulto. Afinal, foram eles que deram a vida ao filho amado.

Vale a pena reforçar que ao falar mal dos genitores, certamente estará machucando o coração do filho e se em algum momento houver questionamento por parte do filho a respeito dos genitores, é muito importante usar bom senso e sabedoria nas respostas ao explicar o passado, procurando sempre ter uma visão sistêmica da condição que viviam. Agindo dessa maneira, os filhos se sentem felizes, seguros, protegidos, amparados.    

Quando há um desrespeito em relação aos genitores, o filho apresenta sintomas como roer unhas, fazer xixi na cama, ter dificuldade de aprendizado... por isso é importante os pais serem funcionais e agirem como adultos bem resolvidos.

Como adulto, ao finalizar um relacionamento conjugal, é primordial libertar a pessoa em paz, sem ressentimentos e mágoas, deixando seguir a sua própria vida. Se for necessário deve fazer terapia, fazer constelação, porque aquele que não consegue agir com funcionalidade provavelmente vive emaranhamentos que devem ser resolvidos.

Adultos funcionais fecham ciclos, não há abandono. Quando um dos conjugues tem a sensação de que foi abandonado, é um emaranhamento que deve ser trabalhado para ser superado. Detecta que não estava se relacionando com o parceiro e sim com uma memória que pode ser pessoal ou transgeracional de abandono, ou seja, aquela pessoa estava representando um avô, ou um pai (um fantasma) que abandonou...

É aconselhável que todo casal ao se separar, faça um rito de despedida com objetivo de encerrar o relacionamento. Vale ressaltar que todo relacionamento é sagrado e eterno, o que modifica é forma como se relaciona com a pessoa.

 


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