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Autoconhecimento: qual o caminho lhe leva até lá?

Autoconhecimento: qual o caminho lhe leva até lá?
Simone Belkis
mar. 2 - 4 min de leitura
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Baseada em um vídeo que acabei de assistir, vou trazer uma reflexão que já venho fazendo há um tempo. É legal quando encontramos respaldo de algo que acreditamos em outras pessoas que percebem as mesmas coisas que nós.

A pessoa colocou a questão sob o prisma da diferença entre união e integração e se referia a busca pelo autoconhecimento. Eu não tinha esse ponto de vista, mas refletia sobre esse tema da mesma perspectiva. Para essa pessoa existe uma diferença básica entre a união e a integração quando se trata da busca por conhecimento evolutivo.

Você se unir à um movimento externo, buscando respostas fora de si mesmo só poderá fazer alguma diferença se e quando esse conhecimento ressoar com algo que lhe seja interno, ou seja, algo que vibre dentro de você, que seja a sua verdade.

Então, quando você busca se moldar a partir de crenças que não lhe dão significado próprio, quando se deixa guiar por algo que não lhe representa, não estará fazendo nada mais do que colocar conceitos e ideias em sua mente. É como montar algo com peças pré-moldadas, e isso nem sempre dá certo.

A integração seria, partindo de dentro de si mesmo, procurar aquilo que fora de você possa trazer significância àquilo que ressoa dentro de seu interior. E como isso se dá? Partindo do princípio que temos todas as respostas dentro de nós e que aquilo que atraímos é apenas um reflexo que vem em consonância.

Ou seja, a famosa projeção. Esse conceito é muito usado quando falamos daquilo que não queremos enxergar e ao negá-lo, transferimos para o outro (ou outros). Desnecessário dizer que essa faca tem dois gumes, porque mesmo não acreditando, aquilo que mais admiramos em nossos semelhantes também só pode ser nosso, uma vez que o ser humano só é capaz de reconhecer aquilo que lhe reflete.

Mas, para tal, é preciso partir do princípio que temos esse valor intrínseco e respeitá-lo acima de tudo (haja autoestima), porque sem esse grau de consciência e autovalor erramos feio. É o que nos acontece a maior parte do tempo, se partimos do princípio que a autovalorização é negada e desestimulada como algo que não fica bem para sociedade. É quando se confunde senso de valor com egocentrismo.

Do meu modo de ver, o autoconhecimento é a única e verdadeira base para evoluir. Embora possamos avançar muito aprendendo daqueles que veem primeiro, ainda assim, só poderemos fazer bom uso daquilo que nos representa. Não seria nada fácil, por exemplo, alguém ser bailarino se não tivesse absolutamente nenhuma coordenação motora, não é mesmo? Uma coisa é você ir a uma festinha de aniversário e dançar fora do ritmo, enquanto simplesmente curte o momento e outra, bem diferente, é você desejar ser o primeiro bailarino do Municipal.

E o mais interessante de tudo é que quando temos a noção do que somos em termos de valor, aquilo que não nos representa nem se aproxima de nós. Pois que aquilo que atraímos sempre dirá algo de profundo sobre nós mesmos. E será preciso muito conhecimento de si mesmo para chegar a esse nível. Geralmente, as pessoas se associam a conceitos, filosofias ou ideais que não são seus internamente, por não conhecem seu próprio íntimo. Daí a ideia de rebanhos que seguem ideologias inquestionáveis, enlatadas e "otras cositas más".

Mas, como no mundo do Divino nada é impossível, vale muito, mais muito a pena a busca pela autovalorização e o conhecimento íntimo, pois que ser a gente mesmo não tem preço.

 


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