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A DOENÇA COMO CAMINHO

A DOENÇA COMO CAMINHO
Liana Utinguassu
jan. 13 - 5 min de leitura
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DADOS DO LEITOR

Nome completo: Liana Utinguassu

Curso: Formação Real em Constelações Sistêmicas com Olinda Guedes

DADOS DO EXEMPLAR LIDO

Título: A Doença como Caminho

Autores: Thorwald Dethlefsen e Rudiger Dahlke


Este é um dos fichamentos que escolhi compartilhar.

Não é fácil ler, mas quando nos dispomos à curar em nós, ele passa a ser um aliado leal, honesto, “doce e severo".

Porque eu o escolhi primeiro...

Sim, ele chegou primeiro, há alguns anos, e causou um verdadeiro rebuliço interno! Hoje, através da Formação Real, ele chega, após 23 anos. Meu filho tinha 10 anos. Já sou avó, e ele tem 33 anos.

Meu neto nasceu no dia 15 de maio de 2020, e desde então todo um processo de amadurecimentos e curas vem ocorrendo em mim. Preciso citar aqui uma das passagens em que fiz observações no livro. Costumo fazer isto com os livros. Marco datas, escrevo, grifo... enfim, para que depois eu faça justo o que aqui estou à fazer. Um retrospecto.

“Quando de dois fizerdes um”, e quando transformardes o interior em exterior e o exterior em interior, quando o superior for como o inferior, e quando fizerdes o masculino e feminino uma só coisa, de tal forma que o masculino não seja masculino e o feminino não seja feminino, quando fizerdes olhos no lugar de um olho e uma mão, e um pé no lugar de um pé, uma imagem no lugar de uma imagem, então entrareis no reino.

Evangelho Tomé

Pranteei muito com isso! Eu vivia em meu casamento um dos momentos mais difíceis. Já sabia que aquela relação estava encerrando ou encerraria seu ciclo. Meu filho, na época, tinha dez anos, como citei acima.

Aos seus dez anos ele me disse: “Mãe”, se um dia, tu e o pai se separarem, busca fazer isto só aos meus 16 anos. Eu esperei até os dezesseis anos dele.

Hoje, aos meus 58, sei que “tudo foi como devia ser”, e agradeço, reforçando ao pai do meu filho que fizemos o que foi possível, que aprendemos juntos. Agora dizemos "Eu sinto muito". Também digo ao meu filho, que hoje é pai, que cada um tem seu lugar dentro do circulo familiar e que ele não foi e nem é responsável pelo que aconteceu.

Sou grata, mas foi demais para mim na época viver sendo uma mulher que tinha que pagar pedágio para ser feliz, que tinha um caminho à seguir e que entendeu na época como se estivesse sendo abandonada. Ali também se encontrava a “menina” que queria ao menos que olhassem para o que fazia e que precisava ser amada por seus feitos, não somente ser depreciada ou tratada como “louca” por seguir um caminho ancestral, um caminho que ela precisava compor dentro de si mesma para poder seguir em frente.

Lendo este livro hoje, novamente, vejo as anotações que eu fazia em diversos capítulos, onde as lágrimas caiam sem parar e onde hoje, todos estamos compartilhando juntos de nossas vidas. O pai do meu filho e eu, mesmo divorciados e por longos anos sem nos falar, hoje, passamos o Natal juntos!

Eu sou casada com um outro companheiro que amo, mas vejo o pai do meu filho e ele como homens maduros, abraçando-se e compartilhando suas vivencias, e também eu, com a companheira atual do pai de meu filho, construindo uma linda amizade.

O sistema amadureceu.

Nós todos amadurecemos, e sei bem cada esforço empreendido, como também, sintomas que apresentamos e que poderiam ter se transformado em algo irreversível. As tempestades passaram e agora todos nos apoiamos.

Sobretudo, sei que meu neto e as futuras gerações não terão que passar pelo que passamos, pois tivemos a condição em solucionar e nos dizer que tinha que ser como foi, que sentimos muito, mas que agradecemos por tudo que vivemos e aprendemos juntos.

Na página 39 eu escrevi como anotação,na época, o seguinte:

Quando pensares que “és”, já terás sido...

Portanto, seja uno e abrangerás o Universo.

Não te limites em ti mesmo

Aprenda à voar como todas as aves.

Apenas deixes fluir e verás o novo Sol, a Lua, as estrelas, o oceano da vida unificado contigo.

Confia, este dia vai chegar. Aquilo que o homem plantar, verdadeiramente, florescerá e se perpetuará.

Tu crêes que podes, mas nem sempre fazes!

Experimente deixar que façamos através de ti, pois somos todos um e isto é o que realmente há de concreto.

O olhar sistêmico me trouxe muito mais além do que aqui eu possa colocar em palavras. Sou muito grata e sigo em frente

Hoje, melhor posicionada e estruturada no meu sistema, sei que a ordem do pertencimento, equilíbrio, hierarquia e das ordens de ajuda transformam vidas! A quarta das ordens da ajuda olha para as pessoas de maneira completa, sistêmica, e não isoladamente. A quinta ordem nos coloca a necessidade e importância de tratarmos à todos com respeito.

Nossas sombras ensinam à fortalecer nossa luz.

 


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