Em pouquíssimos casos nossa rede de apoio é a nossa família de origem. Embora moralmente correto, permitir que eles participem da nossa vida e da educação dos nossos filhos pode ser uma catástrofe!
Por que deveríamos confiar em uma mãe que em nossa infância nos violentou física e emocionalmente? Por que devemos entregar nossa cria à alguém que não nos respeitou enquanto criança?
Quem disse que precisamos contar com nossa família de origem? Eles continuam fazendo parte e cessar com a violência que veio de gerações, sem dúvida, é honrar nossos ancestrais. Isso não quer dizer conviver diariamente, nem deixar nossos filhos sob seus cuidados!
Como disse a Laura Gutman neste final de semana “nossa mãe não nos amou o quanto precisávamos quando éramos crianças. E nós, enquanto adultos não precisamos que mamãe nos ame mais! Duro de aceitar? Essa é a criança que ainda quer ser amada por mamãe! Recebemos o essencial! A vida! Agora devemos decidir o que fazer com ela! Sem dúvida nenhuma apoio e convívio durante o puerpério e maternidade são fundamentais! Apoio de pessoas que acreditem em nossa capacidade de conectar e atender as necessidades de nossos filhos.
Aceitar ajuda de amigos, de pessoas não tão conhecidas, exige amadurecimento. A espera pelo amor da mãe, se não foi correspondido na infância, permanece nossa companheira! Essa conversa soa bastante paradoxal. E é! As coisas não vem dando certo, visto as consequências que observamos em todas as áreas, inclusive em nossa vida pessoal. Vamos nós insistir nessa loucura? Quem conhece o sábio que disse errar uma vez é saudável insistir no erro é loucura!?
Marque aqui pessoas que precisam fazer essa reflexão e comente apoiando as mães a criarem redes! Precisamos transformar o mundo!! Honrando o sacrifício que todos que vieram antes fizeram por nós! Trazendo amor no lugar da sobrevivência!!