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Começou a imersão do amor!

Começou a imersão do amor!
Creuza Medeiros
dez. 8 - 8 min de leitura
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Bem vinda, civilização planetária! Começou a imersão sistêmica com Olinda Guedes, a última de 2020. Com o ânimo de sempre, a mestra das constelações disse a que veio na primeira noite da imersão.

Desde muito cedo, aos 14 anos, Olinda sonhava em ensinar e aprender sobre felicidade. Hoje, aos 51 anos,  vive a plenitude disso, pois de forma inédita na área das constelações, consegue reunir 1.500 pessoas em plena noite de segunda feira numa aula virtual sobre o assunto.   

Logo no início do encontro Olinda deixou registrada uma de suas marcas principais, as frases marcantes. “O conhecimento liberta, e hoje vivemos uma era muito rica nesse sentido. Conseguimos chegar aos quatro cantos do planeta, a internet é a nova forma de tv, e assim vamos transformando, fazendo a vida de forma diferente”.

Espirituosa, afiada, pensamento rápido. Foi como Olinda estreou na primeira noite da imersão sistêmica, destacando o orgulho que sente ao ter construído a maior comunidade sistêmica do mundo, o Saber Sistêmico.

A origem das constelações, com Bert Hellinger

Como de costume, os olhos de Olinda brilham ainda mais intensamente ao falar sobre Bert Hellinger, o autor das constelações. Ela contou que Bert era um garoto alemão muito disciplinado, e embora tivesse vários irmãos, eles faleceram logo, o que acabou o transformando em um filho  único, por isso se sentia solitário.

No próximo dia 16 de dezembro Bert completaria  95 anos, ele morreu em 19 de setembro de 2019. Muito jovem ainda, ele viveu num campo de concentração, o que rendeu boas histórias, muitas das quais Olinda pôde ouvir do próprio Bert ao participar de seminários com ele, e foram muitos.

Olinda destacou a postura postura sistêmica natural de Bert Hellinger. Por isso mesmo ele teve  vivência  harmoniosa com os colegas do campo de concentração, inclusive com o guarda, que era motivo de piada e indiferença por parte de todos, menos de Bert, que conseguiu fugir do campo de lá num caminhão de lenha. Como obteve a façanha? Por sempre ter tratado com respeito o guarda.

Começava ali a construção do conhecimento sistêmico.

Olinda contou que após fugir do campo de concentração, Bert foi ser padre missionário na África do Sul. Foi essa vivência a luz para a construção do conhecimento das constelações.

Como começou a percepção de Bert sobre o estilo de vida das constelações? Ao observar a forma de viver dos africanos, que embora desprovidos de coisas materiais, viviam em harmonia e eram muito solidários, evidenciando haver ali uma forma mais equilibrada das relações. Outra constatação importante foi quanto eles raramente ficavam doentes.

Logo Bert se interessou em estudar o fenômeno, afinal ele vinha de um país rico e próspero, só que a felicidade não era uma constante entre os alemães. O que havia de diferente entre as duas civilizações? Foi o ponto de partida da inquietação de Bert.

“Nesta observação tão minuciosa sobre a vida,  Bert Hellinger percebeu que ao cumprir as ordens do amor as pessoas vivem felizes. Se há violação do pertencimento, compensação ou ordem a infelicidade e as doenças se instalam”, destacou Olinda.

Ela citou com muita clareza que os conflitos levam à exclusão. O sintoma é anjo que vem mostrar onde há desequilíbrio na nossa vida.

Nem todo sintoma é ligado ao pai e mãe

Na aula inaugural da terceira imersão do ano, Olinda contou que Bert teve ideias transformadoras sobre as constelações como são hoje ao estudar a análise transacional de Eric Berne.  

“Ali Bert viu que há pessoas com infância linda e continua infeliz. Por que isso acontece? Devido a um antepassado excluído, ali foi o x da questão desvendado por Bert, que era muito intuitivo e estudioso”, afirmou Olinda.

Somente quando toca o coração e transborda, uma técnica terapêutica cura. O diferencial de Bert é que ele chegou com amor e poesia, por isso criou um estilo de vida tão poderoso quanto as constelações, ponderou Olinda.

“Bert observou que nem sempre os pais são culpados pelo que acontece na nossa vida. Memórias transgeracionais muitas vezes são a causa da  dor e sofrimento das gerações atuais”, destacou Olinda.

Constelação é mágica?

Conforme a mestra Olinda, constelação não é mágica, só é eficiente para quem está de coração aberto para olhar para o sofrimento e está realmente a fim de experimentar a liberdade.

“No DNA a gente carrega o que ficou em aberto, como por exemplo,  a dor do coração de uma mãe que teve  aborto, a dor dos deportados, o medo de passar fome, e até de cantar  na língua nativa e ser prisioneiro”.

Nessa hora Olinda chamou atenção para alguns detalhes super curiosos. Você sabia que a dificuldade em falar uma língua estrangeira é muitas vezes vinculada aos antepassados que foram capturados e então proibidos de cantar na língua pátria?

Muitas vezes o não conseguir dançar é ligado ao fato de um de nossos antepassados terem sido capturados à força.

“Se o sofrimento numa geração não resolve , espera o momento de ser resolvido. A vida é generosa com a gente, e às vezes pensamos ser acaso”, disse Olinda.

Filho não pode ser confidente de pai e mãe

Entre tantas explanações importantes da Olinda na abertura da imersão, uma chamou muita atenção e deve ter deixado os 1.500 participantes bem pensativos: Filho não  é confidente de pai e mãe.

“Você tem uma confidência a fazer? Conte para as árvores, para as paredes, nunca para seus filhos, pois eles ficam deprimidos com a informação”, enfatizou Olinda.

Neste momento ela se empolgou e ressaltou a importância de adulto se comportar como adulto, antes mesmo de se casar, na vida a dois, na separação. Para Olinda, terapia deveria ser de utilidade pública.

O medo e a insegurança dos pais sobrecarregam o filho, pai e mãe devem ser os guardiões da criança.

“Quando vai separar os pais não precisam brigar, podem se preparar antes, filho é aliança entre os sistemas, por isso o certo é contar para os filhos que a vida conjugal do casa está terminando, pai e mãe não se separam na alma do filho”, ensinou Olinda.

Segundo ela, alienação parental destrói a alma da pessoa, emocionalmente e espiritualmente. “Deveria haver indenização sistêmica para quem sofre alienação parental”, disse com toda convicção.

Sobre reprodução assistida, Olinda falou que é grandeza chegar à vida porque alguém amorosamente doou um óvulo para a fecundação e que isso deve ser visto com muito respeito.  “É preciso olhar com grande amor para isso”, afirmou Olinda.

Para dar um gostinho de como é uma constelação, Olinda fez um exercício sistêmico para reverenciar o masculino dentro de nós.

Ah, e para manter a tradição, deixou a tarefa de escrever uma carta para o pai, não precisa ser o genitor, e sim para a energia masculina do nosso sistema, aquela que a gente se conecta ao fechar os olhos e pensar na figura paterna.

Ficou impressionado com o tanto de informações valiosas para sua vida ao ler sobre a abertura da imersão? Está convidado (e convide mais alguém) para se juntar a essa grande comunidade sistêmica amorosa e potente capitaneada por Olinda Guedes, expressão internacional no assunto constelações.

O bate papo continua na noite desta terça feira, onde a mestra irá falar sobre ordem e compensação, entre outras tantas informações que mudam nossa forma de enxergar a vida, a tornando mais leve e fluida.

“O que antes era um “problema”, torna-se um caminho e uma luz, uma luz que é revelada pela prática da inclusão, da compensação e da ordem.”

É o chamado da mestra Olinda para você embarcar no mundo transformador das constelações.

Se permita conhecer ou aprimorar esse conhecimento tão único. Te esperamos hoje às 19 horas pelo youtube Olinda Guedes.

Se preferir, pode dar um oi pelo instagram @olindaguedes.

Há várias formas de se conectar a essa energia poderosa do amor. Escolha a sua conexão favorita e venha conosco!

 


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