2015: 118 quilos
Conheço as constelações.
Vou para o tema Comendo para os Antepassados.
Percebo claramente, que coloco na gordura minhas emoções, me aninho em seus braços. Ela me devolve mais peso.
Minha relação com a gordura envolve um terceiro elemento, o qual eu nutro muita, muita raiva. Fica nítido que meu marido é esse elemento.
Em uma constelação, (eu, representante/meu marido e a gordura) eu me escondo da gordura atrás do meu marido, com muito pavor, não posso olhar para ela. Meu marido apesar de insistir muito para que eu a olhasse, também não o fazia. (Hoje 3 anos depois eu sei para onde ele olhava). De repente, eu a olho com muito amor e imensa felicidade, ela diz que não há mais nada a ser feito ali e vai embora.
Eu e meu marido nos olhávamos profundamente nos olhos e o amor transbordava.
Continuei engordando e ao fazer alguma dieta, ao emagrecer poucos quilos, começava a sentir uma sensação de definhar, de morte eminente.
Implorei ao psiquiatra Luciano Ricardo Munari, por uma regressão de memórias.
"Escravo, enfraquecido por ajudar animais a puxar carroções na lama, cai; não consegue comer algo parecido com grama triturada e azeda. Com todos que ficam nessas condições, animais e carroções passam por cima. A memória que fica? Devia ter comido tudo!"
A compulsão diminuiu, mas ainda carregava a sensação de que nunca mais conseguiria emagrecer.
Conheci Olinda...