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Como lidar com a dinâmica da prisão de ventre

Como lidar com a dinâmica da prisão de ventre
Vicente Duarte
out. 31 - 2 min de leitura
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Se pensarmos um pouco mais para além da superfície da situação, “prisão de ventre”, poderemos aperceber-nos de que é através dos intestinos que nos alimentamos.

É ali que separamos o bom do que não nos faria bem, se fosse para o resto do corpo. Digamos que é onde fazemos as escolhas do bem e do mal, onde decidimos, com a sabedoria que é própria do Ser, aquilo que queremos aceitar, que nos fará bem e o que rejeitamos e que, eventualmente, poderia fazer-nos mal. Por isso, enviamos o resultado da nossa rejeição, sem mais, para o exterior, para o meio ambiente.

Esta percepção é de tal maneira verdadeira que, nos locais onde não há saneamento básico, privado e/ou público, as consequências desta rejeição humana se fazem notar das mais variadas maneiras.

O tal jogo de poder é, aqui, tão evidente (para quem o pode ver) que são os próprios moradores a criarem o tal ambiente pestilento, até mesmo para si próprios (como faz o bebê se não for devidamente cuidado) e, que, depois, passam para o outro (a autoridade e, na criança, o cuidador), a responsabilidade pela gestão daquilo que cabe a cada um gerir.

Estamos, pois, a falar de alguma forma de imaturidade que foi gerada logo nos primeiros meses de vida, que, na maioria dos casos, não é detectada da maneira adequada e é passada para outras áreas, nomeadamente, para a medicina. Esta, dificilmente terá capacidade para tratar sinais, sintomas que são, essencialmente, de origem psicológica.

Poderemos, assim, dar-nos conta de como uma “simples” prisão de ventre tem muitas implicações, passando, pelo menos, pelos jogos de poder e pela imaturidade emocional.

Como poderá ser tratada a “prisão de ventre”?

Se, depois de ter recorrido às várias modalidades de intervenção terapêutica, incluindo as que lidam com os aspectos transgeracionais, o transtorno persistir, pelo que foi dito acima, parece que a necessidade de crescimento emocional está bem presente. Esta é mais facilmente tratada, se for trabalhada em sessões de psicoterapia que levem em consideração a fase em que a pessoa se encontra, em que, eventualmente, ficou ancorada, emocionalmente regredida, e que não recorra a técnicas comportamentais que somente mascaram, e adiam, a resolução da problemática, para além do que acontece, habitualmente, com o tratamento farmacêutico, que alivia mas não resolve.


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