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Como mediar um processo de constelação sem interferir na dinâmica do campo?

Como mediar um processo de constelação sem interferir na dinâmica do campo?
OLINDA GUEDES
fev. 6 - 3 min de leitura
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Como mediar um processo de constelação sem interferir na dinâmica do campo? Como saber até onde o terapeuta pode ir?  Essas perguntas foram feitas por uma participante da Semana das Constelações Online.

Trabalhar com vidas é uma missão.  

Tanto é que Bert Hellinger, por uma bonita coincidência, foi missionário.  Ele é o pai das Constelações.

Quando estamos conduzindo (mediando) uma constelação devemos sempre:

  1. ter em nossos corações que não existe "o outro". Do ponto de vista sistêmico existe um grande nós.  Portanto, o cliente que está diante de nós, está por um motivo especial em sua vida, mas seu sofrimento é tanto quanto o sofrimento de todos os seres, inclusive tanto quanto o nosso sofrimento. Cada um tem suas lutas.
  2. não querer consertar uma realidade. Respeitar que aquela história é o melhor caminho possível para nosso cliente até então.
  3. estar a serviço do objetivo maior da vida: todos merecemos viver com alegria, felicidade, saúde, prosperidade.
  4. observar onde estão os pontos de saída, de soluções para os problemas, para os sofrimentos relatados pelos clientes.
  5. ter empatia, sentir como se sente o cliente. Fazer sempre o movimento de estar associado, sentindo como se fosse o cliente, dentro daquela realidade, como perceberia o mundo, quais seriam as atitudes mais viáveis, os passos que seriam possíveis e que resultariam em mais soluções.
  6. observer sempre entre o ideal de ser feito e o possível de ser feito.
  7. manter um diálogo gentil, franco e compreensível com o cliente.
  8. respeitar o campo, o que é percebido. 
  9. perguntar sempre ao cliente o que ele está percebendo "além do aparente". 
  10. ser um bom ouvinte: saber fazer perguntas, ouvir, falar de forma proporcional aos insights que o cliente conseguir tomar. Escuta ativa.
  11. quando perceber algo, dizer ao cliente e perguntar se faz sentido o que o terapeuta está percebendo. Escuta ativa.

 

Os ventos quando sopram não se perguntam o que são.   Penso que não.  A mim, me parece que simplesmente tornam-se a própria natureza. Tudo fica vento. Vento-folha. Vento-areia. Vento-mar. Vento-céu.

Quando estamos trabalhando para um cliente, não há como separar: somos também, como todos os outros elementos, parte do campo daquele cliente, naquela hora.

Somos parte da Providência. Eu acho isso maravilhoso. 

Por isso, diante do destino, do cliente, de sua história, de suas lutas, desejos e sofrimentos: devemos nos manter silentes, humildes, reverentes.

Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é.  

Se eu pudesse dar um conselho final ainda sobre isso eu diria: faça terapia. Quanto mais um profissional fizer terapia melhor ele atuará. 

Quem se conhece mais, sabe melhor conduzir tudo. Inclusive o falar e o calar. A mente e o coração.  

 

OLINDA GUEDES é mãe. Sua primogênita é Nina Maria. Apaixonada pela vida, escreve com o coração o que cabe em palavras. Além do Aparente, o segundo livro de sua autoria , diz muito mais sobre Constelações.

Conduz, no Instituto Anauê-Teiño, a Escola Real, uma Escola de Saberes Úteis. Uma iniciativa cujo objetivo é trocar saberes das diversas ciências com o propósito de uma vida mais feliz, próspera e saudável.

https://linktr.ee/olindaguedes

 

 


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