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COMO VIVER UM RELACIONAMENTO CONJUGAL SAUDÁVEL?

COMO VIVER UM RELACIONAMENTO CONJUGAL SAUDÁVEL?
Márcia Regina Valderamos
jun. 1 - 5 min de leitura
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MINHAS COMPREENSÕES DA LIVE/AULA INSTAGRAM 01/06/2021

Nessa aula, sobre relacionamento conjugal, a Mestra Olinda Guedes retoma o tema iniciado na aula de ontem pelo YouTube, fazendo a pergunta: "Quando meu companheiro não é tão romântico quanto eu sou, não me trata como eu gostaria, o que fazer?"

E ela segue respondendo e explicando que, primeiro, é preciso dissolver ideias e crenças que limitam. 

Não são os cônjuges que vão curar essas carências.

Essas necessidades geralmente são memórias transgeracionais de amor interrompido com os pais e devem ser tratadas com terapia.

Quando não se está amadurecido emocionalmente, quando ainda não curamos nossa criança interior, ficamos infantilizados, dependentes em qualquer idade cronológica.

Se nos apaixonamos logo nos primeiros 30 segundos e é impossível que isso seja amor.

Na verdade é carência; tratam-se de desejos infantis não realizados; são doenças; precisa de Terapia Sistêmica, massagem reparentalizadora, Tratamento com Florais de Bach, Chicory, etc, para restabelecer o vínculos com os pais internamente.

Pessoas que amam demais têm vínculo de amor interrompido com os pais e precisam reparar esses danos através de terapia sistêmica.

O amor verdadeiro só ocorre com o passar do tempo, com o convívio. Precisamos conhecer, saber quem é o outro para nos apaixonar.

Se os pais soubessem a influência do seu modo de tratar os filhos no desenvolvimento psicológico, emocional, espiritual deles, se empenhariam mais na criação, nos cuidados desses seres.

Só aceitamos relacionamentos disfuncionais em nossas vidas se ainda não estamos curados e vemos no outro o pai, a mãe que desejamos e não uma outra pessoa e ficamos buscando a aceitação, o pertencimento que desejávamos dos nossos pais, sem nem percebermos quem são aqueles com quem estamos nos relacionando realmente.

Antes de sermos felizes como casal, precisamos ser felizes como pessoa: Sou uma pessoa funcional, segura, que sabe o que quer e é de convívio agradável? Eu gosto de viver comigo? Sou feliz comigo? Minha solitude me faz companhia ou eu sou infeliz com ela? 

Só me sentirei bem acompanhada por qualquer pessoa, se sou ótima companhia para mim mesma primeiro, se sou uma parceira, um parceiro ideal para mim.

Se sou feliz comigo vou atrair pessoas felizes para conviver em qualquer relacionamento.

O universo vai me trazer a comprovação da minha realidade.

Você se valoriza e também à pessoa que está com você?

Se estiver curada de suas feridas internas, quando não estiver satisfeita com qualquer relacionamento, primeiro você comunica ao outro, de forma assertiva e prática o que quer e o que não admite; caso ele não concorde, você interrompe esse relacionamento imediatamente, sem demora, sem ficar sofrendo por muito tempo.

Com cordialidade, elegância e respeito e, quem sabe, fica a amizade.

Devemos sempre ser gentis conosco internamente e com o próximo também.
 

Amizade também é amor, diz Fabrício Carpinejar.
 

Não precisa chorar, sofrer porque a pessoa não te ama se você se ama.

Guarde suas lágrimas para celebrar suas alegrias!

Amigos são nossos bens mais preciosos, já dizia Vinícius de Morais.

Se ficar chorando muito tempo pelo outro que se foi, busque ajuda. Se tratando, entenderá o que realmente lhe falta e, sistemicamente, poderá completar.
 

A gente precisa viver de forma plena e verdadeira o nosso cotidiano.
 

Emoções são contagiosas. Se você viver com uma pessoa disfuncional, acabará se tornando igual. Não é possível ter saúde física e mental assim. É preciso se proteger, não permitir que lhe firam, lhe machuquem, lhe desrespeite e você também não faz isso, nem consigo mesma, nem com ninguém.
 

Nas relações, quaisquer que sejam,  tem que haver reciprocidade, respeito à Lei Sistêmica da Compensação. Se você tem disposição, escolhe o melhor para viver, aquele com quem convive precisa ser assim também.
 

É saudável se relacionar de modo adulto sempre, usando o diálogo, a filosofia, a arte da comunicação, o respeito, atenção, assertividade, que são imprescindíveis;

Não discutir a relação.

D. R.  (Discutir a Relação) é tribunal de guerra!


As dores da orfandade nunca serão curadas pelas pessoas que vamos encontrando pelo caminho.

Só em Terapia Sistêmica. Os cônjuges não são terapeutas nem nossos pais.

Antes de qualquer relacionamento amoroso, deveriam ser feitas pelo menos 12 sessões de terapia sistêmica, porque, nessa abordagem se utiliza intervenções sensoriais que trabalham diretamente com o campo de dor, respeitando a individualidade de cada cliente.
 

Como diz Cecília Meirelles:" Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é".


Ninguém nasceu para ser sozinho.

Posso não estar com alguém, mas não estou sozinha. Estou comigo e me faço excelente companhia.

Porém, sempre é bom lembrar que, estar com o outro é a expressão do nosso ser, nos completa.

Se dizer sozinho é solidão, é carência.

Você tem que estar feliz independente de seu estado  civil.

Quando alguém diz que prefere estar só do que estar com alguém porque isso lhe tira a liberdade, a que se perguntar: que liberdade é essa que lhe tiram? A liberdade tem que ser interna. Precisa ser construída, estruturada internamente. É preciso fazer terapia para isso também.

 

Gratidão amada Mestra por esse tão preciosos ensinamentos!

 


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