Constelando olhamos para o sintoma como um aliado, porque ele traz a informação verdadeira, nos dando a possibilidade de curar a causa em vez de usarmos paliativos para o efeito.
Conseguimos entender que sintoma e sofrimento não são carmas ou castigos, mas o resultado das nossas próprias atitudes ao longo da vida, nossas e do nosso sistema.
Como terapeutas é muito importante prestarmos atenção na nossa linguagem corporal, nos nossos sintomas, precisamos estar minimamente funcionais. Nenhum cliente vai além do ponto que o terapeuta chegou, não é ético usarmos os clientes como cobaias. Precisamos fazer as experiências em nós mesmos.
Se não dermos a importância devida a um sintoma crônico, certamente ele irá evoluir para um sintoma grave. Sintomas são alarmes que nos alertam de forma amorosa.
Quando fazemos o que é necessário o nosso corpo opera os milagres, para isso precisamos de mudanças verdadeiras. Não adianta apenas a mudança mental, a reconciliação, a humildade para reparar dívidas, pedir perdão. Tudo isso vem de um nível mais profundo, vem da alma.
Não faça o que você prefere, não faça o que você pode. Faça o que é necessário para sua vida, isso é Constelação Sistêmica.
Nem sempre os sintomas e os emaranhamentos são memórias pessoais, muitas vezes herdamos questões transgeracionais.
Doenças crônicas nos mostram que há muito tempo se empurra o lixo para debaixo do tapete, é praticamente uma assinatura do nosso sistema.
A importância de como o nosso corpo, a linguagem e os significados são fundamentais para que possamos agir e assim impedir que uma patologia crônica se transforme em algo grave.
Ninguém carrega um sintoma porque gosta, por isso devemos levar a sério todos os sintomas que forem desproporcionais.
O sistema impõe o sintoma, cabe a nós buscarmos a cura.
O milagre acontece para quem se dispõe a seguir a jornada de cura, não para quem fica sentado esperando.
A felicidade exige valentia!