No dia em que a Professora Olinda nos explicou os primeiros passos da constelação na água, fiquei surpresa com minhas escolhas das cores dos bonequinhos. Para me representar, escolhi uma bonequinha amarela, para o feminino uma vermelha e para o masculino um bonequinho verde.
Não queria acreditar que, ao escolher as cores e colocá-los na água , eu iria receber um raio X de mim mesma. Encaixou tudo. A cor amarela me diz que preciso puxar as pessoas do meu sistema para a terra. Os mais próximos sonham.... Sempre estou mediando desentendimentos e lhes mostrando a lógica, o bom senso. Geralmente sou empática e tenho compaixão pelo sofrimento humano. Vivo de praticidade e com os pés no chão. Sou bastante telepática.
Ao escolher o vermelho para representar o feminino vi minha trajetória na vida: vontade de viver, lutar, gosto de atitudes e movimento. Sou alegre e afetiva e adoro reunir pessoas para uma comidinha e bom papo.
O lado masculino representado pelo verde traz a energia da transformação e da esperança. Ah! se a esperança tivesse me faltado nos momentos cruciais pelos quais passei. Ela me sustentou por muitos anos nas noites escuras da alma...
Lembrei também que meu avô paterno benzia as pessoas, na cidadezinha onde morava. Então no meu masculino vem embutida esta memória de cura. O verde que aciona a cura.
Dispostas na água, as três figuras se posicionaram de tal forma que me pareceu estarem equilibrados o lado masculino e feminino.
Fiquei feliz, pois por muitos anos precisei manter o meu masculino em alta para conseguir realizar as tarefas que a vida exigia. Hoje já consigo resgatar bem o meu feminino, cuidar de mim, dos meus prazeres, dos meus cheiros, etc.
O tempo todo tive a impressão de que a constelação era um oráculo, dizendo tudo de mim.
Agora, tenho um desejo enorme de saber constelar na água com sabedoria, ajudando as pessoas. Seria um presente.
Enorme gratidão.