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CONSTELAÇÕES ÉPICAS TRATAM SOBRE TEMAS TRAUMÁTICOS

CONSTELAÇÕES ÉPICAS TRATAM SOBRE TEMAS TRAUMÁTICOS
OLINDA GUEDES
fev. 4 - 7 min de leitura
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                                                                 Constelações Épicas Aula II Olinda Guedes

As constelações épicas trabalham com temas de vida e morte.

Temas que são divisores de água dentro de um sistema e uma das características principais das constelações épicas é que olhamos para as soluções.

Outra característica das constelações épicas é que elas exigem de nós, tomadas de consciência, disposição para fazer o que é necessário.

É necessário ter muito cuidado ao tocar assuntos de vida e morte porque muita culpa é mobilizada e ressentimento pode vir à tona.

Constelações épicas tratam sobre temas traumáticos.

Nós percebemos os efeitos principalmente de abortos provocados quando existem alguns sinais dentro dos sistemas.

Por exemplo, o medo inexplicável de morrer subitamente.

Percebemos também o efeito de abortos provocados na dificuldade de dormir.

Os adultos sempre ficam vigilantes e as crianças têm pesadelos.

Aqui é uma frase bastante pesada: "o assassino não dorme em paz."

E a outra frase é: "a vítima não confia, quem foi traído não confia." Portanto ter um sono leve e estar sempre atento pode ser um dos sinais de memória traumática pessoal ou transgeracional de abortos provocados.

A vida é sem dúvida o bem mais precioso.

Sabemos frequentemente de casos de mulheres que têm como recomendação médica interromper a gestação e contrariando essa recomendação, muitas destas mulheres levam a gestação para adiante e, não só ganham os seus filhos, como aquele sintoma que poderia prejudicar a sua vida, desaparece.

Diante da vida nós temos apenas uma pequena liberdade e ela é sempre suficiente.

A liberdade de dizer "sim."

Certa vez eu conheci uma senhora, ela era uma vizinha, tinha quatro lindas crianças, aliás três mocinhos e uma bebê e então eu cumprimentei, entreguei minhas boas-vindas como vizinha e então eu lhe disse:

- Que linda a sua bebê!

Então ela me disse:

- Eu preciso contar a história dela.

Ela tinha identificado um câncer no segundo, terceiro mês de gestação e, é claro, que os médicos foram unânimes em dizer que ela deveria interromper sua gestação.

Como ela tinha os seus princípios de vida, sua família já tinha essa decisão tomada muito antes, então ela prosseguiu a gestação, ela ganhou a sua bebê e o câncer foi-se embora.

Certamente a sua decisão incondicional pela vida, assegurou todos esses milagres. 

Ela morou próximo da minha casa durante mais alguns anos e engravidou novamente e teve mais uma criança e sua vida seguiu florescendo.

Milagres exigem de nós.

Milagres exigem que principalmente que não tenhamos dúvida.

O amor sempre traz de volta.

Inclusive quando a vida está em perigo o amor traz de volta e amor aqui, é sim, para a vida.

Interromper uma gestação em função de uma situação de saúde, é um homicídio em legítima defesa.

Percebemos os efeitos de abortos espontâneos nos sistemas, quando constatamos alguns sinais tais como: melancolia, uma tristeza em forma de melancolia, uma sensação de vazio.

Como se estivesse uma pequenina coisa faltando, uma coisinha miúda.

Também por desejos inconscientes de socorrer.

Um sentimento de perigo, de solidão, de transparência, uma sensação de que não tem ninguém que vê, de ninguém ver mesmo.

E uma sensação de vontade de pedir socorro e ao mesmo tempo uma certeza de que ninguém vai perceber.

Ao perceber estes sintomas imediatamente podemos pedir para a pessoa fechar os olhos e imaginar quantos irmãos não nascidos.

Pode ser os irmãos dos pais.

Pode ser os irmãos dos avós ou os próprios irmãos.

E dizerem então a eles:

- Agora eu te vejo, agora eu sei!

Pode num primeiro momento dizer a esses irmãos:

- Agora eu os vejo. Para mim, agora vocês são como flores ou como pérolas, estrelinhas e daqui há alguns dias eu darei um nome as vocês, vocês são tantos. Que bom que eu goste de tantos nomes bonitos, que assim poderei dar um nome para cada um de vocês. Agora eu vejo.

E se essa frase faz sentido para você, você pode dizê-la também:

- O amor sempre traz de volta. Que bom que agora eu vejo você, que bom que agora as flores e as estrelinhas sorriem para mim também e as pérolas, agora eu vejo vocês.

Agora eu sei, que cada vez que vou comprar uma coisa ou outra miúda, por unidade, eu sempre compro a mais.

É para vocês, agora eu vejo.

Agora eu sei porque eu sempre quis uma família numerosa.

Porque o amor sempre traz de volta e ele sempre conta, no meu coração, aquilo que precisa ser tomado.

Agora eu vejo, agora eu sei.

Agora eu sei porque eu gosto tanto de colares de pontas, de várias peças, de várias partes.

Queridos. Agora eu sei. Muita gratidão.

Essas informações que eu estou passando para vocês agora, são informações muito especiais, que precisam ser honradas, por meio da compreensão, por meio do discernimento em oferecê-las de forma apropriada para pessoas que podem fazer o melhor proveito delas.

Não simplesmente sair daí e fazer um livrinho de sonhos.

Essas informações são muito preciosas, para um terapeuta, para um pediatra, para uma mãe, uma família, ela é muito preciosa.

Eu desejo que vocês tomem essas informações com carinho, com respeito.

Autoestima, autoconfiança não são sentimentos que são provenientes de circunstâncias, de gestações únicas ou gemelares.

Mas autoconfiança, autoestima têm total ressonância, ligação com o sentimento de alegria, de orgulho.

Não de orgulho no sentido ruim, mas de orgulho feliz de ter aqueles filhos.

Todas as vezes que nós, pais, olhamos para os nossos filhos e falamos:

- Uau! Que lindo meu filho!

Esse uau!

Orgulho de proprietário.

Esse olhar de reconhecimento, de validação por parte dos pais é que faz por parte dos pais ou dos avós ou bisavós.

Quando a pessoa recebe isso até os sete, oito anos de idade que nós chamamos de validação, de reconhecimento, elas poderão ter, naturalmente, autoestima, autoconfiança.

Isso não tem a ver com o fato de ser gêmeo.

Isso tem a ver com o fato de não ter tido o olhar de reconhecimento, o olhar de amor, de orgulho, de admiração por parte dos pais.

Tem um filme que ajuda muito na cura da autoconfiança se chama Chocolate, com os atores Juliette Binoche e Johnny Depp e eu recomendo assisti-lo.

 

OLINDA GUEDES é mãe da Nina  e Camila Maria, apaixonada pela vida, escreve com o coração o que cabe em palavras.  É mãe de mais outros cinco príncipes na terra, mais uma princesa que está chegando e quatro anjos no céu.

Devoção e oração faz parte de nossa Família Real.

Conduz, no Instituto Anauê-Teiño, a Escola Real de Saberes Úteis. Uma iniciativa cujo objetivo é trocar saberes das diversas ciências com o propósito de uma vida mais feliz, próspera e saudável.

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