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Constelações Familiares e a Ciência 🧬🧪

Constelações Familiares e a Ciência  🧬🧪
MILENA PATRICIA DA SILVA
mai. 18 - 3 min de leitura
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Por vezes sou questionada sobre a cientificidade das constelações. Para responder a isso, extraí alguns fragmentos do meu livro, onde explico o importante papel da ciência na construção do pensamento sistêmico.

Quando falamos da ciência no contexto das constelações, podemos abordar diversas áreas que são pilares fundamentais para que haja compreensão de como as constelações atuam.

Falamos em transgeracionalidade, que é a transmissão de padrões de relacionamentos familiares que se repetem de uma geração a outra. Essa transmissão sempre ocorre, pois no campo mórfico há uma memória comum compartilhada por todos os membros de um mesmo clã, ainda que não tenham convivido nas mesmas coordenadas e espaços temporais.

A epigenética traz uma ampliação do estudo, explicando as modificações do genoma que são herdados pelas próximas gerações, mas que não alteram a sequência do DNA. Por muitos anos, considerou-se que os genes eram os únicos responsáveis por passar as características biológicas de uma geração à outra. Entretanto, esse conceito tem mudado e hoje os cientistas sabem que variações não genéticas (ou epigenéticas) adquiridas durante a vida de um organismo podem frequentemente, serem passadas aos seus descendentes. A herança epigenética depende de pequenas mudanças químicas no DNA e em proteínas que envolvem o DNA.

Existem evidências científicas mostrando que hábitos da vida e o ambiente social em que uma pessoa está inserida, podem modificar o funcionamento de seus genes. Aqui seria a explicação de carregarmos com a gente características como o sofrimento ou um trauma geracional, ou seja que vem de uma geração anterior à nossa. Existem pesquisas com descendentes de pessoas que passaram por guerras e muitos desses descendentes apresentam traumas e até sintomas de seus ancestrais, como grau elevado de ansiedade, medo ou pânico inexplicável de avião, ou claustrofobia. Esses foram alguns sintomas identificados nas pessoas pesquisadas. Sendo que esse sintomas ou reações seriam de seus ancestrais e não efetivamente dos respectivos pesquisados.

Isso explicaria que não carregamos apenas a cor dos olhos e cabelos dos nossos antepassado, mas também, memórias traumáticas, memórias de sofrimento.

Os dados contidos no texto possuem referência, caso haja interesse na leitura.

Ainda tem muitas outras visões científicas que norteiam a compreensão das constelações. Eu, de modo sistemático compilei vários desses estudos, apontando para vertentes científicas capazes de explicar o fenômeno da constelação. 

No próximo texto serão abordados vários outros.

Fragmentos do meu livro: Direito Sistêmico e Justiça Criminal.

 


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