Ser aluna de Olinda Guedes na Formação Real em Constelações Sistêmicas é um grande presente.
Eu mereço!
Empenhar-se para adquirir conhecimento é um tanto trabalhoso, mas vale a pena. Fazer a experiência de ser aluna, depois de tantos anos sendo professora, é uma outra ginástica que merece ser vivenciada. Na verdade, penso que já nasci professora e vou “desnascer” sem deixar de ser aluna.
Ah! Aprender e ensinar, isso é bom demais.
Neste módulo 4 - SINTOMAS E DOENÇAS - O SINTOMA COMO CAMINHO, fiquei pensando em tanta gente que sofre com doenças crônicas e doenças incuráveis. Tenho a impressão que nos tempos atuais tornou-se muito comum os diagnósticos de doenças autoimunes. São termos e conceitos que eu não compreendo bem, mas dos sofrimentos, das dores, das limitações que essas pessoas carregam, ah, isso eu entendo, pois pessoas muito amadas minhas convivem diariamente com tais situações.
Talvez por isso, este módulo me causou tão grande impacto.
Fiquei esperando até a última aula para ver qual seria a tarefa do módulo e alegrei-me com a possibilidade de realizar o fichamento do livro “A Verdade sobre o Sofrimento Humano”, é uma leitura inquietante e ao mesmo tempo confortante.
Mas enquanto o fichamento não vem, cismei por bem esclarecer aos colegas de curso um comentário que fiz durante uma das aulas ao vivo.
Lá eu escrevi no chat que “desenvolvi uma metodologia que se levada ao pé da letra, pode falir os consteladores”. É claro que isso foi uma brincadeira. Mas que eu tenho experimentado formas diferentes de “completar” sintomas e sentimentos que herdei do meu sistema, isso é verdade.
Como assim?
Bem...
Foi num domingo em que eu fiquei sozinha em casa e decidi que ia descansar. Mas não estava com vontade de ficar dormindo, nem lendo, e muito menos de ficar por ali, sem fazer nada. Então optei por assistir Televisão. Mas não achei nada interessante nos canais que tenho acesso.
De repente, quase sem querer, descobri que pela TV eu poderia acessar o YouTube, achei aquilo muito interessante. Como a internet é “inteligente”, ela logo joga para você aqueles assuntos, temas ou pessoas que você já pesquisou antes.
De forma que, imediatamente me deparei com os vídeos de Olinda Guedes sobre constelações, sobre sintomas, sobre educação e assim, feito uma cachoeira, terminava um e já começava outro, automaticamente.
Fui me encantando com aquela facilidade do aparelho pois, com 50 polegadas de tela fixada num painel de madeira na parede, e numa sala pequena, dava a impressão que ela estava pessoalmente aqui junto comigo.
O tom de voz, o olhar, o sorriso, a maneira de se comunicar, e algumas expressões com as quais já estou bem familiarizada, rompia a distância e tudo tornava-se tão real. Os conteúdos eram impactantes.
Alguns eu já conhecia, outros foram completamente novos. Como eram vídeos de diferentes épocas, também a figura da Mestra não era sempre a mesma. Ora tinha os cabelos longos, ora os cabelos curtos.
Com menos ou com mais aniversários, mas sempre envolvente. Havia algumas transmissões que foram realizadas ao vivo, diretamente de cursos presenciais, nos quais surgiam pessoas conhecidas ou não. Meditações emocionantes e trechos de ditados, tudo ali a disposição para ser vivenciado num dia de domingo.
Como já tenho o hábito de fazer Retiros, não foi difícil parar para as refeições sem sair do clima de interiorização e, voltar e continuar...
Mas quando percebi que o dia estava terminando, percebi também o quanto eu havia rezado, constelando, completando e, como diz a mestra, “caíram várias fichas”.
Foi uma experiência incrível! Um dia inteiro constelando diante da TV.
Fiquei imaginando tantas pessoas que gostam tanto de televisão, que passam horas consumindo programações, por vezes repetitivas, se descobrissem que não precisamos assistir o que as emissoras impõem, que podemos escolher. Ao fazer escolhas optassem por conteúdos que ensinam, fazem crescer e curam, teríamos um mundo menos doente.
Pois bem, foi desta minha feliz descoberta que surgiu a brincadeira do comentário de “constelar de graça pela TV”.
Afinal, nem tudo é TV, mas tudo é Graça. Mais uma vez, só me resta a palavra GRATIDÃO!