A música como ferramenta de cura
Quero falar de uma coisa
Adivinha onde ela anda
Deve estar dentro do peito
Ou caminha pelo ar
Pode estar aqui do lado
Bem mais perto que pensamos
A folha da juventude
É o nome certo desse amor
Já podaram seus momentos
Desviaram seu destino
Seu sorriso de menino
Quantas vezes se escondeu
Mas renova-se a esperança
Nova aurora a cada dia
E há que se cuidar do broto
Pra que a vida nos dê
Flor, flor e fruto
Coração de estudante
Há que se cuidar da vida
Há que se cuidar do mundo
Tomar conta da amizade
Alegria e muito sonho
Espalhados no caminho
Verdes, planta e sentimento
Folhas, coração
Juventude e fé
Letra e música: Milton Nascimento/ Wagner Tiso
Essa canção foi gravada por: Milton Nascimento. A composição da letra e melodia é de Milton Nascimento/ Wagner Tiso.
O que me motiva a escrever sobre esta poesia é o fato desta canção ser uma canção sistêmica.
Através dos seus versos podemos constelar a superação e a força do estudante e aprendiz da vida.
São 3 estrofes onde o autor descreve a força que move o jovem a persistir nos seus sonhos. No meu ponto de vista o auge se mostra no trecho:
...Coração de estudante
Há que se cuidar da vida
Há que se cuidar do mundo
Tomar conta da amizade.
Podemos perceber que nesta música, as leis sistêmicas nas primeiras estrofes.
Por exemplo:
Quero falar de uma coisa
Adivinha onde ela anda
Deve estar dentro do peito
Ou caminha pelo ar. (Pertencimento).
Outro trecho:
...Já podaram seus momentos
Desviaram seu destino
Seu sorriso de menino
Quantas vezes se escondeu
Mas renova-se a esperança
Nova aurora a cada dia
E há que se cuidar do broto
Pra que a vida nos dê
Flor, flor e fruto. (Compensação- gratidão).
Enfim, é uma canção de amor e entrega para seguir nosso chamado e se abrir para o novo.
Agora quero lhe perguntar: Você já escutou essa música? Já ouviu essa melodia com o coração?
Quem sabe você possa, assim como eu, apreciar essa obra e se permitir um grande movimento.
Nos abrir para os sonhos é se abrir para vida.
Se puder, compartilhe sua experiência. Espero poder ter contribuído.
Autor: Diego Fernandes Baliero, musicista, violeiro, antropólogo, coach, terapeuta e constelador.