Estamos em maio de 2020, vivemos uma pandemia mundial por um vírus... Mas estamos também vivenciando um estranho modo de amor...
Segundo Bert Hellinger, durante nossa evolução enquanto seres sociais, nós vamos aprendendo amar... e muitas vezes neste processo amamos de uma forma “torta”, primitiva, onde nossas memórias afetivas ou trangeracionais nos fazem agir de modo instintivo.
Tenho conversado por via digital (fiquem tranquilos) com várias pessoas da “pior idade hoje” e tenho sentido que seu maior sofrimento não é a solidão que muitos de nós estamos vivenciando, mas a dor vem da “crueldade” com que vem sendo tratados no seu isolamento social... Serem tratados como incapazes, irresponsáveis, inconsequentes e muitas vezes de ignorantes no sentido pejorativo da palavra.
Crueldade afetiva disfarçada de cuidado.
A frase que me vem ao coração é:
- Veio, agora quem manda sou eu!!!!
Sinto muito que muitos de nós não estamos desfrutando deste momento para fazer diferente daquilo que recebemos... Lamento profundamente e reverencio aqueles que estão, com sua agressividade, retribuindo aos seus antecessores, diferente do que receberam...
Como podemos fazer diferente, de forma afetiva e de gente grande??
Gosto muito da fala de um moço muito esperto que passou por aqui há algum tempo atrás...
“Faça ao próximo o que gostaria que fizessem por você!" Mateus 7:12
Não podemos nos esquecer de que seus filhos estão vendo, e que “ Suas atitudes falam tão alto que eu não consigo ouvir o que você diz”. ( Ralph Waldo Emerson)