Medos, fobias, depressão, angústia, ansiedade?
A humanidade sofre com os males do século. Sem falar da solidão, sensação de incapacidade e não saber o real sentido da própria vida. Muitas vezes busca-se no outro a possibilidade de viver bem e feliz.
Sentir-se errado e receber conselhos de que se deve “pensar positivo”, “ser uma pessoa menos nervosa”, “olhar para trás porque tem gente que está pior”, “enfrente os seus medos”, é muito mais comum que imaginamos.
O que não conseguimos perceber é que não depende do esforço pessoal resolver situações intricadas assim. Seria o mesmo que dizer quando alguém diz que está com fome: “Ora, isso não é nada, pense que está alimentado que não sentirá fome!”
Quando percebemos um desequilíbrio, é fundamental buscar soluções eficazes. O mito de que devemos ser super homens e super mulheres prejudica profundamente a humanidade.
Quantas e quantas vezes não se busca com todas as forças sair de uma situação de dor e sofrimento? Desde ter coragem para entrar num elevador até ter forças para levantar pela manhã.
Cada um sabe, como dizia Cecília Meireles, a dor e a delícia de ser o que é. Normalmente o sucesso pessoal é muito aplaudido e feliz daqueles que, abençoados por sua história de vida, recebem os louros da vitória todos os dias.
A dor é que o problema. Porque quando se tem um problema físico, um tumor, uma alteração neurológica ou coisa parecida, graças a Deus, se vai ao médico, toma medicamentos, sofre cirurgia e tudo toma o seu rumo, pelo menos aparentemente. Mas, e quando é a alma que dói?
Ah, isso não é nada. Por isso que digo sempre: “Que Deus nos livre da doença do nada”.
Pois, essa é a pior que tem. Desnorteia as pessoas, a angústia continua no peito, o medo presente, mas as demandas do dia-a-dia continuam: tem que levar o filho para escola, receber visitas, ir para o trabalho, enfrentar elevadores. Ah... Cecília, cada um sabe a dor de ser o que é. Bom seria se muitos mais soubessem a dor que o outro sente e estendessem as mãos, isso seria um grande alento.
Esses desequilíbrios podem e devem ser tratados. Tratados porque, segundo a OMS, 90% das doenças podem ter causas psicossomáticas.
Segundo a Análise Transacional, uma teoria de personalidade criada por Eric Berne, dependendo do tipo de infância que tivemos, isso afetará profundamente nossas vidas. Uma das maneiras de se curar esses males, é através de metodologias eficazes de vivências sensoriais: hipnose, respiração e regressão.
Sabemos também que, segundo Dr. Thomas Verny, um estudioso da alma humana, as emoções vivenciadas pelos pais moldam a personalidade dos filhos. Por exemplo, se os pais vivenciam muita ansiedade e excesso de trabalho, liberará uma quantidade maior de adrenalina. Isso poderá gerar crianças hiperativas ou com facilidade à agressividade.
Muitos dos medos têm a ver com gestações e partos difíceis, onde o bebê não pôde receber toda a proteção de que ele necessitava.
A mente e as células, ainda em formação, imprimem esses registros e só é possível curar essas conseqüências danosas através da vivência sensorial desses registros, podendo liberá-los, então, e reimprimir uma nova percepção de mundo e da realidade.
É freqüente ouvirmos nossos clientes dizerem: “Ah, até que enfim estou bem... Parece um sonho, um sonho maravilhoso que finalmente, tornou-se realidade!”
Saber que nossos males têm cura, que não somos prisioneiros deles, que podemos viver uma vida boa e feliz, é maravilhoso.
Utilizar instrumentos eficazes torna nossa vida melhor, curar as dores que vai no fundo da alma é possível. E então, podemos finalmente dizer: ah, que delicia ser quem eu sou! E, além da poesia, poder cantar com Caetano Veloso: Gente, gente é para brilhar!
OLINDA GUEDES
Bacharel em Psicologia, Especialista em Análise Transacional, Florais de Bach, Renascimento, Programação Neurolinguística e Constelações Sistêmicas Familiares e Organizacionais. Educadora, terapeuta de vanguarda, palestrante.
Autora dos livros: “O que traz quem levamos para a escola? Reflexões sobre a Pedagogia Sistêmica” (2012) e “Além do Aparente – um livro sobre Constelações Familiares” (2015). Olinda Guedes é a primeira autora brasileira nestes temas. Suas obras, inspiradas no pensamento sistêmico, contribuem para a educação, gestão, liderança e desenvolvimento humano.
Conduz, no Instituto Anauê-Teiño, a Escola de Saberes Úteis. Uma iniciativa cujo objetivo é trocar saberes das diversas ciências com o propósito de uma vida mais feliz, próspera e saudável.
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