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Depressão tem cura!

Depressão tem cura!
OLINDA GUEDES
out. 6 - 5 min de leitura
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Medos, fobias, depressão, angústia, ansiedade? 

A humanidade sofre com os males do século. Sem falar da solidão, sensação de incapacidade e não saber o real sentido da própria vida. Muitas vezes busca-se no outro a possibilidade de viver bem e feliz.

Sentir-se errado e receber conselhos de que se deve “pensar positivo”, “ser uma pessoa menos nervosa”, “olhar para trás porque tem gente que está pior”, “enfrente os seus medos”, é muito mais comum que imaginamos.

O que não conseguimos perceber é que não depende do esforço pessoal resolver situações intricadas assim. Seria o mesmo que dizer quando alguém diz que está com fome: “Ora, isso não é nada, pense que está alimentado que não sentirá fome!”

Quando percebemos um desequilíbrio, é fundamental buscar soluções eficazes. O mito de que devemos ser super homens e super mulheres prejudica profundamente a humanidade.

Quantas e quantas vezes não se busca com todas as forças sair de uma situação de dor e sofrimento? Desde ter coragem para entrar num elevador até ter forças para levantar pela manhã.

Cada um sabe, como dizia Cecília Meireles, a dor e a delícia de ser o que é. Normalmente o sucesso pessoal é muito aplaudido e feliz daqueles que, abençoados por sua história de vida, recebem os louros da vitória todos os dias.

A dor é que o problema. Porque quando se tem um problema físico, um tumor, uma alteração neurológica ou coisa parecida, graças a Deus, se vai ao médico, toma medicamentos, sofre cirurgia e tudo toma o seu rumo, pelo menos aparentemente. Mas, e quando é a alma que dói?

Ah, isso não é nada. Por isso que digo sempre: “Que Deus nos livre da doença do nada”.

Pois, essa é a pior que tem. Desnorteia as pessoas, a angústia continua no peito, o medo presente, mas as demandas do dia-a-dia continuam: tem que levar o filho para escola, receber visitas, ir para o trabalho, enfrentar elevadores. Ah... Cecília, cada um sabe a dor de ser o que é. Bom seria se muitos mais soubessem a dor que o outro sente e estendessem as mãos, isso seria um grande alento.

Esses desequilíbrios podem e devem ser tratados. Tratados porque, segundo a OMS, 90% das doenças podem ter causas psicossomáticas.

Segundo a Análise Transacional, uma teoria de personalidade criada por Eric Berne, dependendo do tipo de infância que tivemos, isso afetará profundamente nossas vidas. Uma das maneiras de se curar esses males, é através de metodologias eficazes de vivências sensoriais: hipnose, respiração e regressão.

Sabemos também que, segundo Dr. Thomas Verny, um estudioso da alma humana, as emoções vivenciadas pelos pais moldam a personalidade dos filhos. Por exemplo, se os pais vivenciam muita ansiedade e excesso de trabalho, liberará uma quantidade maior de adrenalina. Isso poderá gerar crianças hiperativas ou com facilidade à agressividade.

Muitos dos medos têm a ver com gestações e partos difíceis, onde o bebê não pôde receber toda a proteção de que ele necessitava.

A mente e as células, ainda em formação, imprimem esses registros e só é possível curar essas conseqüências danosas através da vivência sensorial desses registros, podendo liberá-los, então, e reimprimir uma nova percepção de mundo e da realidade.

É freqüente ouvirmos nossos clientes dizerem: “Ah, até que enfim estou bem... Parece um sonho, um sonho maravilhoso que finalmente, tornou-se realidade!”

Saber que nossos males têm cura, que não somos prisioneiros deles, que podemos viver uma vida boa e feliz, é maravilhoso.

Utilizar instrumentos eficazes torna nossa vida melhor, curar as dores que vai no fundo da alma é possível. E então, podemos finalmente dizer: ah, que delicia ser quem eu sou! E, além da poesia, poder cantar com Caetano Veloso:  Gente, gente é para brilhar!

 

OLINDA GUEDES

 

Bacharel em Psicologia, Especialista em Análise Transacional, Florais de Bach, Renascimento, Programação Neurolinguística e Constelações Sistêmicas Familiares e Organizacionais. Educadora, terapeuta de vanguarda, palestrante.

 

Autora dos livros: “O que traz quem levamos para a escola?  Reflexões sobre a Pedagogia Sistêmica” (2012) e “Além do Aparente – um livro sobre Constelações Familiares” (2015). Olinda Guedes é a primeira autora brasileira nestes temas. Suas obras, inspiradas no pensamento sistêmico, contribuem para a educação, gestão, liderança e desenvolvimento humano.

 

Conduz, no Instituto Anauê-Teiño, a Escola de Saberes Úteis. Uma iniciativa cujo objetivo é trocar saberes das diversas ciências com o propósito de uma vida mais feliz, próspera e saudável.

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Instagram: olindaguedes


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