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Emaranhamentos

Emaranhamentos
OLINDA GUEDES
ago. 22 - 2 min de leitura
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(Lealdades ou o Amor que nunca se cansa)

Hellinger trouxe à luz uma percepção fundamental para a cura: ele observou que quando existe um sofrimento, quando existe um desequilíbrio, é apenas a voz do sistema pedindo inclusão, compensação e ordem.


Todos os desequilíbrios, todos os sintomas, todas as dores que são inexplicáveis, persistentes e repetitivas tem a função de manter o pertencimento, "olham para uma vinculação com o sitema". Não sou "eu" e não é "você", é o "nós", o grande "nós" fluindo por meio do indivíduo.

Normalmente pensamos como "eu" e desejamos, a partir do ego, do intelecto e da razão, combater aquele sintoma, resolver a situação ou buscar o equilíbrio. O intelecto, a mente, a razão servem apenas para resolver situações corriqueiras, tarefas cotidianas.

O que é do sistema permanece e a pessoa chega à conclusão "sou assim mesmo", "para mim não adianta, as coisas não dão certo". E, novamente, a partir do ego, ela diz "mas eu vou tentar de novo, quero ver, eu não desisto", e assim segue e os emaranhamentos permanecem.

Pode até ganhar dinheiro, porém, não se sentir próspera, pode até não ter doença, mas mesmo assim não se sentir saudável. Pode não ter depressão, mas não sente a benção da vida.

Durante todo o tempo permanecemos vinculados ao sistema; ou nos vinculamos pela felicidade ou pela dor, que também é amor.


Para um sistema só existe um tempo: o agora. Nem passado, nem futuro. Somos nossos pais, avós, bisavós, trisavós e todas as gerações antes.

Todos estão em mim e eu estarei em todos os meus descendentes. A dor de um indivíduo reflete a dor de todos, e a cura de um indivíduo contribuirá para a cura de todos.

Muitas vezes experimentamos sensações inexplicáveis de angústia, ou de temor, ou de irritação, sensações que não correspondem à nossa vida atual, porém, ela está ali, sendo quase possível segurar, fotografar, medir, pesar, tão real se apresenta. E quando perguntamos "a quem isso pertence?", talvez imediatamente, surja a imagem de um homem ou de uma mulher dentro de nós, ou até mesmo de um povo."
Olinda Guedes
No livro Além do Aparente   

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