O filme traz como pano de fundo o passado, a busca corajosa por respostas e a solução de um grande problema: a destruição do Reino de Arendelle.
No livro do Bert Hellinger “A Fonte Não Precisa Perguntar Pelo Caminho”, diz que para se obter compreensões mais profundas sobre o conhecimento se faz necessário ter posturas básicas como: falta de intenção, coragem, abertura para o desconhecido, recolhimento e concordância com o que se mostra, mesmo que nos exija o máximo.
Elsa é dotada do poder de acessar as memórias de seus antepassados e buscar a verdade que poderá salvar o seu Reino. O que está oculto é revelado dentro da floresta encantada.
Elsa busca o recolhimento, a coragem, aprende a fazer uso de recursos que a impediam de seguir sua intuição, e por fim tudo se revela. Contudo, algo se mostra muito cruel e Elsa não concorda com o que se apresenta; e tentando impedir o que já não se pode mudar, ela coloca tudo a perder.
Quantas reflexões em um único filme e de filosofia do saber sistêmico.
Aprendemos com o estudo das Constelações Sistêmicas que, para termos sucesso em nossas vidas, muitas vezes é preciso buscar nossas memórias trangeracionais.
Buscar respostas e soluções através da vida dos nossos antepassados, do nosso sistema. Aprendemos também que dizer o “Sim” para "o como foi", nos dá força para seguir em frente e buscar muitas possibilidades em nossas vidas. No entanto, para fazer esse movimento, é preciso ter coragem, é preciso buscar o recolhimento em nós mesmos, buscar o centro, se conectar e ter abertura para o desconhecido tendo consciência de que o passado não vai mudar, mas vai indicar o caminho e a direção que devemos seguir.