Isso não é uma declaração de amor, não é uma confissão, nem mesmo um desabafo. É apenas para dizer o que eu queria que você soubesse. E esse você pode ser qualquer pessoa.
Queria que você soubesse que amar é a única missão que temos para cumprir. Que nascemos com talentos únicos e próprios, apenas para poder amar de um jeito exclusivo.
Queria que você soubesse que seu trimbre de voz é único para que os ouvidos que lhe amam, reconheçam-lhe no ato. Que seu rosto é a fusão da genética mais bem arquitetada, porque a não ser que você tenha um gêmeo idêntico, no máximo pode ter por aí alguém parecido com você, jamais igual.
Queria que você soubesse que aquilo que você veio fazer aqui ninguém irá fazer por você, porque só você pode dar o toque especial. Enfim, queria que você soubesse que tudo o que vem de você é apenas sua própria luz e que ninguém vai brilhar igual, talvez mais, talvez menos, mas igual jamais.
Então, olhe para você e observe. Queria que você visse tudo aquilo que só você tem, faz, diz, observa, sente, acredita, nega, aceita, recebe ou dá, ninguém pode fazer isso como ou por você.
Queria que você soubesse e, mais que tudo, acreditasse que sendo o único você que existe, não vale a pena passar uma vida toda sendo aquilo que os outros querem de você.
Assim, como ninguém poderá ser como você, você apenas pode deixar de ser quem é e cair no imenso vazio de não ser ninguém.
Eu queria que você soubesse o quando vale a pena ser você.