Tenho visto alguns posts no Facebook espalhando Fake News. Algumas coisas são mesmo barbaridades que só pessoas muito inocentes poderiam levar a sério. Mas, a pergunta que não quer calar é: - Quem são essas pessoas capazes de criar informações abusivas para mexer com a opinião alheia? E o que essas pessoas ganham com isso?
Quem elas são? Eu sinceramente não sei. O que elas ganham? Provavelmente, estão sendo muito bem pagas (algumas) ou o fazem pelo simples prazer da destruição. E claro, muitas delas nem sabem ao menos o estrago real que podem causar. Mas, minha questão aqui é perguntar: - Como alguém pode ser tão infeliz a esse ponto? E essa questão traz, pelo menos no meu entendimento, um difícil olhar para o quão pob(d)re o ser humano pode ser.
Falo da pobreza de espírito, os famosos (com o perdão da má expressão) espíritos de porco. E não, eu não estou querendo baixar o nível, apenas situar esse estilo grotesco e doentio de se fazer presente. E lembrando que porcos não recebem pérolas, porque não reconhecem o valor delas.
E quando falo de infelicidade, falo da essência do ser humano, porque é preciso ter uma história antes de ser qualquer coisa. Ou seja, é preciso uma razão, que sempre será pessoal, antes de se tornar um comportamento de grupo. Pessoas mal amadas, pessoas com psicopatias, pessoas endurecidas pela impossibilidades de ser elas mesmas, de ser vistas, olhadas e atendidas em suas necessidades reais. Gente que se empodera usando da fraqueza do outro, muitas vezes tão infeliz quanto, mais destituído de tanto sangre frio.
Isso é mais um desabafo, mas é preciso pensar. Afinal, o que leva alguém a isso e para onde isso tudo nos levará? Ao meu ver, assim como a falência da economia, da educação, da saúde, dos sistemas mundiais de Governo, estamos principalmente diante da falência do humano, da incapacidade do ser de se empoderar por meio da alma, olhando a vida apenas pelo prisma da 3º dimensão. E claro, não poderia ser diferente, porque somos nós, humanos, que criamos nossas leis e desrespeitamos a leis Universais. A responsabilidade é nossa e a fatura também.
Dificilmente, creio eu, que algum produtor de Fake News leia esse texto, mas se for o caso, eu aproveito e pergunto: - Do que você precisa para ser quem é em sua essência e deixar de ser uma ferida na sociedade, apenas dando o ser melhor? E para todos nós eu deixo o desejo, sincero, de que nem tudo esteja perdido quando isso terminar.