Chega de ficar fazendo de conta.
A vida inteira tentei ser o que eu achava que esperavam de mim. Sempre tentando agradar, fazer pelo outro; e eu?
Aprendi aqui na Escola Real com a minha amada Olinda, que o que eu queria era pertencer, ser validada e aprovada. Não fui, apesar de tudo.
OK. Hoje não preciso mais. Vou falar de coração escancarado:
Minha vida é um eterno servir porque creio no ser humano, mas não sou uma idiota. Lembrando que inclusive os idiotas merecem respeito.
Preciso ser remunerada, reconhecida financeiramente por isso. Me empenho, estudo e faço por merecer, como todos que como eu se dedicam, receber o justo pelo que valem enquanto dedicadas co-criadores que somos.
Sou cheia de bondade, mas que os pedintes saibam: todos vocês tem capacidade. Que se munam delas e me busquem. Estarei sempre à disposição. Dos querentes já sou servil e eles podem testemunhar o quanto.
Chega de miséria, de escassez, de culpa.
Não precisamos mais. Acabou a guerra, a fome, a humilhação, a tortura e o aprisionamento. Chega de culpa! Não fui eu quem fez. Eu jamais faria! Foi feito porque teve que ser assim, mas acabou.
Chega!
Deu!
Essas nossas dores eu transmuto agora para amor. Vamos entregar e ser amor. Mas, amor consciente e que requer cuidado. Amor responsável e rigoroso. Amor que promove o bem sem ser cego e lealmente doentio. Saúde integral sempre: emocional, espiritual, física e transpessoal.
Vamos ser felizes e nos realizar?
O que nos traz doenças como, por exemplo a depressão, é que não encaramos que não precisamos mais dessas lealdades doentias.
Eu não vou me matar como os meus fizeram! Em mim, eles e todos estão salvos! Basta!
A Mestra fala e eu experencio que é verdade: Só o conhecimento salva, só o amor, a verdade nos libertará.
Devemos honrar nossos antepassados pela resiliência e pela capacidade que eles tiveram de manter a vida até chegar a nós e assim podermos passar para nossos descendentes e não só pela dor, pelo sofrimento.
Chega! Não precisa mais!
Gratidão!