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Feliz dia das mães!

Feliz dia das mães!
Denize Terezinha Teis
mai. 14 - 4 min de leitura
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Um estudioso sobre a felicidade, conhecedor profundo da Bíblia e da trajetória de Cristo na Terra, um homem chamado Bert Hellinger, diz que a felicidade começa muito precocemente, começa com a mãe e é mantida na relação com ela.

Bert Hellinger é um senhor de 93 anos, um terapeuta alemão internacionalmente conhecido e que tem ajudado muita, muita gente, com o método terapêutico das constelações familiares que têm se expandido no mundo todo. Ele diz que as pessoas que estão em conexão com a mãe são visivelmente notadas, pois têm uma expressão de alegria e são amadas pelos outros. Uma afirmação como essa não costuma surpreender as pessoas com esse perfil e que possuem o que costumamos denominar de “relação harmoniosa” com a mãe... mas gera questionamentos naqueles que dizem não ter essa relação harmoniosa com sua mãe e que dela esperam ou esperavam muito mais do que receberam. Essas que passado esse domingo de dia das mães, talvez, já não amem mais tanto as suas mães e que mesmo digam viver uma relação conflituosa com sua mamãe.

Bert Hellinger então explica que uma relação com a mãe só se torna bloqueada quanto temos expectativas em relação a essa pessoa. Expectativas que vão além do que se pode esperar do ser humano que a vida permitiu que ela fosse. Mencionando também o pai, ele diz que se os pais fossem perfeitos, se a mãe fosse a ideal, não seríamos capazes de viver, não teríamos a força para viver. Somos capazes de viver porque os nossos pais têm falhas. Isso é o que nos introduz na verdadeira vida, ou seja, amamos os nossos pais assim como eles são, exatamente como eles são, e assim tornamo-nos felizes.

Não existe mãe ideal porque as pessoas, simplesmente, não são perfeitas. A nossa mãe é o que é com tudo o que, a ela, foi possível obter na relação com a sua família. A mãe é uma mulher comum como tantas outras no mundo e que assim como essas tantas, têm medos, alegrias, inseguranças, esperanças. Não existem super-heróis ou super-heroínas no seu sentido como nos mostram na ficção. Porém, a nossa mãe é a nossa super-heroína da maneira como a ela, foi possível que fosse.

Filhos, entendam, nós mães temos medo, temos expectativas, frustrações, choramos, nos arrependemos, somos parecidas com os nossos pais ou com as nossas mães, ou com os nossos avós, assim como vocês são parecidos conosco ou com seus papais ou com seus avós...

Uma mãe é uma mulher comum que um dia se uniu a um homem comum e tiveram um filho ou filha que também é uma pessoa comum, com falhas, com expectativas, esperanças, alegrias, medos.

Então, qual é o melhor presente a ser dado a essa mulher comum que é a nossa mãe?  Bert Hellinger diz que é agradecer à mãe, com a alma, pela vida recebida. Os filhos adotivos agradecem à mãe biológica, pela vida, e à mamãe adotiva, a sustentação dada à sua vida e o trabalho amoroso que tem realizado pela mamãe biológica.

Hellinger fala que o filho deve dizer à mãe, mesmo que apenas para si, no silêncio do seu coração: “Mamãe, eu a liberto de todas as minhas expectativas, que ultrapassa tudo aquilo que possa ser esperado de uma mãe. Ninguém fez mais por mim do que você. E foi muito mais do que o necessário. E assim eu a amo. Bem comum. Querida mamãe.”

Para finalizar, ao ser questionado sobre como nos preparamos então para sermos boas mães ou sermos as mães que queremos brilhar nos olhos dos nossos filhos, Hellinger diz: “ser boa mãe é simples...é amar  a nossa própria mãe, da maneira como ela é”.

A todas as mamães, um feliz dia das mães!


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