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Fichamento de leitura: A Verdade sobre o Sofrimento Humano

Fichamento de leitura: A Verdade sobre o Sofrimento Humano
Najla Wanderley Prates
nov. 10 - 7 min de leitura
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DADOS DO LEITOR

Nome: Najla Sobral Wanderley Prates 

Curso: Formação Real em Constelações Sistêmicas com Olinda Guedes

DADOS DO EXEMPLAR LIDO

Título: A Verdade sobre o Sofrimento Humano

Autora: Olinda Guedes

1ª Edição - Editora Appris - Curitiba/PR - 2019


  • Qual a mensagem global que a autora deixou para você?

Sou veterinária de formação, portanto tenho uma visão técnico científica apurada. Quando comecei a ler este livro, imaginava um paciente (humano) na minha frente durante uma longa anamnese, olhando o aparente da sua patologia, imaginado seu diagnóstico, prognóstico...

Para a minha surpresa esse livro me instigou a olhar “Além do Aparente” e ver que o sofrimento humano é a busca do amor, que não se cansa, que não deixa nada escondido e permite que quem adoeça trabalhe para todo um sistema e por isso merece respeito e cuidado. Um sintoma mantém a dignidade, precisa ser ouvido e sua mensagem atendida”.

Reflito: “Do mesmo modo que o DNA guarda registro dos traços fisionômicos, também ali está registrada a experiência emocional de inúmeras gerações”.

  • A partir do que você leu, enumere 10 dicas para você criar excelência para sua vida.
  1. “Quem adoece trabalha para todo o sistema e por isso merece respeito e cuidado”;
  2. “A abordagem sistêmica diz que em todo sofrimento deve-se ir para a mãe (vá para o início, vá para o amor, vá para a paz, recolha–se, silencie)”. A jornada da cura para todos os males passa pelo amor de mãe;
  3. Não se deve ignorar a insatisfação e a infelicidade. Elas são “sinais de alerta” para uma doença se instalar, e quando ela se instala, deve ter conhecimento que esse sintoma apresentado é o caminho dos milagres que podem ser alcançados pelo indivíduo e pelo sistema no qual está inserido. O conhecimento cura!;
  4. O milagre surge após conversão de vida, com coragem e humildade, desapego, renúncia;
  5. A criança “está a serviço do adulto, revelando o que está oculto ou esquecido”, ela é inocente assim como os animais. Ambos completam o que os antepassados deixaram aberto no sistema;
  6. Sintomas complexos devem ser constelados e “resolvidos por intervenções sensoriais” que atuam no nível inconsciente, na causa do sofrimento. Exemplo: constelações, renascimento, meditação, yoga, imposição das mãos, Florais de Bach, homeopatia...;
  7. Existem sintomas que estão relacionados a memórias pessoais e outros a memórias trans geracionais. Ambos levam a traumas que necessitam de cura. Curar traumas é possível;
  8. A cura do indivíduo não é “somente pessoal, ela alcança todo o sistema. Todos os integrantes se beneficiam destes resultados que se parecem mais com milagres, remissão espontânea, do que resultado apenas de uma simples intervenção humana;
  9. Métrica da cura: “menos presunção, menos medo, menos "importância", mais responsabilidade, mais humildade, mais compaixão, mais misericórdia, mais amor”;
  10. Com a morte “deixamos de ter o corpo físico mas não deixamos de existir: permanecemos como memória no coração das pessoas que amamos ou continuamos existindo por meio da nossa descendência, pelo DNA”. “Essa consciência nos tranquiliza, temos todas as chances do mundo para viver, para fazer o bem”.
  11. “Só ajudamos quando criamos condições para que alguém realize uma tarefa com êxito”. Oferecer ajuda de verdade é quando proporcionamos além do alivio do sintoma, a possibilidade de cumprir sua tarefa com dignidade por meio de terapias sistêmicas e sensoriais.
  • Considerando a realidade onde vive, o que você aplicou, imediatamente, assim que leu?

Na página 69 há um relato que preencheu a minha alma e tocou o meu coração com verdade: “Aqueles que já testemunharam a cura de “sintomas incuráveis” sabem que aqueles que se curam se tornam novas pessoas. Não é simplesmente o sintoma que desaparece, nasce um novo ser. Renasce uma nova expressão nos olhos, um outro tom de pele e muitas vezes outro tipo de cabelo. É fênix que renasce um novo ser.” “Quando o sinal é ouvido, quando a mensagem é atendida, o sintoma desaparece...”

  • O que você transformou em si mesmo com a leitura deste livro?

Ter um olhar mais atencioso comigo... na página 127 há um trecho que diz:

Lembremos da empatia fundamental para a cura:

Sim, querido corpo, o que há com você? Talvez precise de repouso, talvez você esteja precisando de silêncio.

E acrescenta: “Os animais quando estão doentes ficam em silêncio, se recolhem, não se alimentam, muitas vezes fazem jejum até de água. Eu concordo com aquilo que o organismo pede”.

Fui despertada a seguir as lições dos meus pacientes que me ensinam diariamente. Nunca é tarde! Eu agradeço a convivência com esses “meus bichos”.

  • Quais as mudanças que você se compromete em tornar reais a partir desta leitura?

Sou muito agradecida pela vida, agradeço tudo: a flor, o por do sol, meus pais, minha Udi (segunda mãe), meu marido, meus filhos, o trabalho, os amigos, onde moro, meus “bichinhos”... sinto ter uma vida feliz e sou muito grata.

Sofro da doença de Parkinson. O primeiro momento após diagnóstico foi muito difícil mas com o passar o tempo vejo a grande bênção do diagnóstico precoce que obtive e da rede de amor que me envolve e me faz ter garra, “arregaçar as mangas” e me permite conviver da melhor forma.

Afinal eu só tenho 52 anos e nós dois teremos muitos anos de convivência. Serão os melhores anos da minha vida, tenho certeza! Vejo o “meu companheiro” como uma grande oportunidade de crescer, evoluir... foi ele quem me fez conhecer as constelações e chegar até aqui, ao Saber Sistêmico.

O livro me fez enxergar, gentilmente, que estou no caminho certo e este agradecimento a vida recebida é a melhor forma de curar os sofrimentos humanos. “Honrar o bem maior que recebemos, a condição de estar num corpo físico, é liberar nossos pais ou genitores de todos os julgamentos e expectativas que tivemos sobre eles um dia. É obter a autorização absoluta da vida para seguirmos com prosperidade, alegria e saúde”. 

  • Se você encontrasse a autora do livro, o que você diria a ela?

Olinda, você me deixa tão feliz quando me diz que não há “varinha mágica” para a cura. Que ela é um caminho que passa pela aceitação, pela conversão, pela humildade, pela mudança de estilo de vida e que intervenções (todas elas, inclusive as constelações) podemos nos completar porque elas nos fazem “prestar mais atenção aos detalhes e buscar perceber o que está além do aparente. É aprender a ler nas linhas e nas entrelinhas”.

Agradeço imensamente pelo presente que nos deu ao escrever este livro no seu cinquentenário. 

  • Enumere 3 pessoas para as quais você sugeriria este livro e justifique.

Neste natal me comprometi a presentear os que amo com livros e este eu gostaria de dar a várias pessoas, entre elas: a minha mãe (que é a pessoa que mais trabalha no nosso sistema com tantos sintomas incuráveis), a minha amiga Lílian, que tem um filho com problemas de aprendizado e ao meu primo querido Nilton, médico cardiologista que com certeza emitiria um olhar diferente aos seus pacientes.


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