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Como seu nascimento afeta seus relacionamentos

Como seu nascimento afeta seus relacionamentos
Carla Duran
ago. 6 - 9 min de leitura
010

FICHAMENTO DE LEITURA

DADOS DO LEITOR

Nome Completo: Carla Aparecida Duran

Curso: Renascimento Sistêmico Pela Respiração Consciente –Módulo Avançado em Constelações Sistêmicas

Data de Inscrição: 09/07/2020          

Data: 04/08/2020

DADOS DO EXEMPLAR LIDO

Título: Como seu Nascimento Afeta Seus Relacionamentos – Uma Abordagem Psicológica

Autor(es): Sondra Ray e Bob Mandel

Edição: XXX  Local de Publicação: São Paulo – SP - Brasil

Editora: Gente Ano: 1998


Orientação Para Fichamento

1. Qual a mensagem global que o autor deixou para você? Resuma em, no máximo, 4 linhas.

Nosso nascimento, desde a concepção até o nascimento, bem como as memórias pessoas e transgeracionais impacta em nossos relacionamentos, na forma como lidamos com a vida em si. É possível a cura dos nossos traumas, e a cura vem através do amor, do afeto, do reforço positivo em detrimento das dores e situações vivenciadas. Diante disto, não culpemos nossos pais, eles fizeram o melhor que puderam, que lhes foram permitidos, seja pela ignorância, seja pelo desconhecido, seja por não terem tido outras referências, e assim como nós eles anseiam por renascer.

2. A partir do que você leu, enumere 10 dicas para você criar excelência para sua vida.

  1. Reconhecer e aceitar a dor para a cura. Não existe dor maior ou menor, no meu sentir, no sentir de cada um tudo é dor e trauma. E todos merecem a oportunidade de ser curados. O renascimento está a serviço da vida, e devemos recorrer a essa técnica.
  2. Conhecer minha história de nascimento. Buscar conhecer a minha história, a história de meus familiares é muito importante para compreender e buscar a cura para meus traumas, para as dores que vivo hoje. Por mais difícil que possa parecer, é preciso mergulhar e desbravar esse mundo desconhecido.
  3. Reconhecer-me digna de ter vida, vida plena e em abundância e feliz. Reconheço-me e reconheço a todos como valiosos para Deus, como importantes e dignos de ter a vida. Embora o passado tenha sido difícil, também sou merecedora desse amor, dessa benção e prosperidade.
  4. Buscar conforto e consolo nos reforços/afirmações positivas. Mesmo não tendo tido na infância ou não ter a lembrança de ter tido valorização na fase infantil agora eu posso me tornar um adulto funcional e feliz, eu posso acalantar, amar e acolher a criança que há em mim e as afirmações positivas me auxilia a me reconectar comigo, com a essência feliz.
  5. Aceitar e acolher a família, a ancestralidade. Embora eu queira me afastar do clã pelos meus traumas e sofrimentos, eles me trouxeram até aqui, me fizeram ser o que sou hoje. Acolhendo e aceitando posso dar os passos para a cura. Perdoar, aceitar e acolher não significa ter que conviver, mas honrar a minha história e ser grata pela vida.
  6. Não me limitar apenas pelo sofrimento – deixar a posição de vítima. Não é porque identifiquei os traumas com base na forma como nasci que devo permanecer na posição de vítima eterna. Já passou, tudo que foi vivido não volta atrás, mas como adulta agora é hora de crescer e ser responsável pela minha vida. Desenvolver a autonomia para a felicidade.
  7. Conhecer a história daqueles que convivem comigo.  Não há como relacionar- me bem com meus familiares, amigos, trabalho, cônjuge se não lançar o olhar para a história de vida deles. Assim como eu quero a cura, assim como eu quero ser amada e respeitada, creio que todos querem, então é preciso também dar passos em direção ao outro, a história sagrada do outro.
  8. Evitar julgamentos precoces. Assim como eu tenho meus traumas, o outro também tem. Julgar precocemente me impede de ver além do aparente, faz com que eu coloque todos a uma “vala comum” e despreze a vida. Portanto, devo cuidar de cada história que chega até mim, seja nos relacionamentos afetivos, familiares e principalmente nos profissionais, onde temos a tendência a permanecer mais distantes.
  9. Vencer o medo do desconhecido e renascer.
  10. Conhecimento é poder e oportunidade de cura. Este é apenas o início da jornada de cura. Buscar conhecer cada vez mais sobre o renascimento e vivenciar a terapia para poder curar-me.

3. Considerando a realidade onde vive, o que você aplicou, imediatamente, assim que leu? (Qual tópico, qual ideia? - cite o capítulo, página e a ideia).

Considero muito pertinente a colocação no livro, capitulo V, sobre nascimento e negócios. Creio ser difícil abordar no âmbito corporativo a forma de nascimento da equipe que trabalha comigo, porém ao estudar o livro, e os comportamentos que cada tipo de nascimento traz pode ser feito um trabalho inverso. Ao invés de perguntar a forma, posso ver pelos comportamentos a possibilidade do tipo de nascimento e abordar de forma sistêmica a gestão de pessoas na empresa que trabalho. É um trabalho difícil de ser feito, pois precisa da aderência da gestão, mas não impossível. O livro me abriu a perspectiva de fazer meu trabalho de forma consciente e sistêmica.

Pode a pessoa ter a influência de quase tudo que contém este livro? Quanto emaranhamento. Com a leitura do livro, pude reconhecer alguns traumas e a forma como lido com minha vida. Percebi influencias traumáticas da concepção, pagina 32, pois não fui planejada; influências do pré-natal, pagina 37; influencias do parto não desejado e planejado pagina 58, minha mãe já relatou que não me quis e que tentou abortar na época, por inúmeras razões (traições do meu pai, situação financeira precária, etc.); influencias do sexo errado, pagina 66, minha mãe fala até hoje que filha mulher sofre muito, é preferível ter filhos homens; influencias do parto normal, pagina 49, além de ter sido normal, minha mãe não quis sentir dor, então optou pela anestesia, pagina 109. Sinto-me anestesiada até hoje e nada flui para mim, é como se eu não tivesse a permissão de ser ou fazer, algo me impede; influencias da tentativa de aborto, pagina 78; influência da cesariana, pagina 103, embora minha mãe não tenha feito a cesariana, no parto ela fez a laqueadura; influência da ansiedade da separação, pagina 143, minha mãe fez laqueadura, tomou anestesia para o parto que foi normal pois não queria sentir dor e na época em que nasci as crianças já iam direto para o berçário; influencias da crises financeiras, pagina 147, minha mãe não trabalhava na época e meu pai não conseguia gerir o dinheiro, vivíamos de forma extremamente precária, e isso se mantém até hoje, como se não fosse permitido ter sucesso e abundância; e pôr fim a influência da falta do aleitamento, página 149. Consta que tudo isso afeta muito a minha relação com minha família, comigo e como isso me afeta como mãe e esposa.

4. O que você transformou em si mesmo com a leitura deste livro?

Olhar para minha história com menos ódio e mais amor, e a partir desta leitura começo a ver a possibilidade de cura e mudança. É um processo lento que está apenas no início, mas começo a ter os lampejos de esperança para sair da situação traumática que me encontro.

5.Quais as mudanças que você se compromete em tornar real a partir desta leitura?

Buscar a técnica de renascimento e demais terapias sistêmicas para a cura dos meus traumas. Concluir a formação em renascimento e buscar mais conhecimento para poder curar a mim e aqueles que convivem comigo, e a possibilidade de concretizar o anseio que sempre tive em trabalhar com o ser, ajudar cada um na sua cura.

6. Se você encontrasse o autor do livro, o que você diria a ele?

Gratidão por terem mergulhado em suas dores para poder viver essa incrível missão de vida – ajudar as pessoas a renascerem, a encontrar a cura para seus sofrimentos.

7. Enumere 3 pessoas para as quais você sugeriria este livro e justifique.

Todos os profissionais que atuam com a cura e educação, para que consigam alcançar cada um além daquilo que veem. Aos profissionais da área de recursos humanos para que com essa leitura procurem conhecer mais a história da equipe na qual lideram ou auxiliam na gestão para compreender melhor o porquê dos comportamentos tão difíceis e nocivos nos ambientes de trabalho e com isso criar políticas de gestão de pessoas sistêmicas, que incluam o ser e os auxiliem no seu amplo desenvolvimento. E aos pais ou futuros pais, para que consigam encontrar a cura em cada um e auxiliar seus filhos nessa jornada de viver.


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