AH! QUE BOM QUE EU SEI!

DADOS DA LEITORA

Nome completo: Márcia Regina Valderamos

Cursos: Formação Real em Constelações Sistêmicas, Renascimento Sistêmico pela Respiração e Terapeuta Sistêmica em Florais

DADOS DO EXEMPLAR LIDO

Título: Ah! Que bom que eu sei!

Autores: Jakob Schneider e Brigitte Gross

• Qual a mensagem global que o autor deixou para você?

Esse livro me ensinou a olhar de forma sistêmica para a escolha do cliente por uma história, um filme, uma peça de teatro que tenha marcado sua infância, adolescência e idade adulta.

Percebi nessa leitura como o inconsciente pessoal entra em embate explicito com a consciência arcaica e sempre perde, tendo que pagar caro pelo desrespeito.

Ao analisarmos cada história, cada conto escolhido, percebemos o amor, a lealdade cega do cliente que quer ser pertencente ao seu sistema, mesmo que às custas da sua saúde, da sua felicidade e paz.

A técnica apresentada por esses autores de trabalhar com figuras, com histórias, é complementar as Constelações Sistêmicas Familiares e eles lembram que essas ultimas são imprescindíveis para a resolução de problemas que fazem sofrer e que não permitem o fluir natural da vida humana, contudo, muitas vezes algo essencial ao cliente permanece velado nas constelações em grupo, necessitando de uma complementação com o trabalho das histórias-roteiros e talvez também das figuras.

• A partir do que você leu, enumere 10 dicas para você criar excelência para sua vida.

1. Não me preocupar em explicar os porquês das coisas, mas sim os para quês;
2. O importante é a origem do sofrimento. É ela que vai levar à resolução definitiva da dor;
3. Olhar para onde o tema da história escolhida leva a questão apresentada;
4. Avaliar o direcionamento que estou dando a essa parte da minha vivência;
5. Reconhecer e honrar os excluídos na constelação a partir do tema da história escolhida;
6. Não interpretar individualmente as escolhas das histórias preferidas. Sempre enxergar sistemicamente, dentro de um contexto onde vive quem está sendo auxiliado no seu processo de cura (eu, meu cliente, etc);
7. Lembrar que, muitas vezes, por culpa ou vergonha escondem-se destinos trágicos nos sistemas. Devido à grande dor que causaram, o confronto é evitado culpando-se a si mesmo ou a outros e/ou mantendo em segredo por vergonha, aquilo que não tem ainda coragem de enfrentar; levar a mim dentro do meu processo de cura, e ao meu cliente quando eu estiver atendendo a ele, a compreensão da necessidade desse enfrentamento;
8. Observar sempre que, detrás de brigas constantes de casais, tem sempre questões não resolvidas de seus sistemas a quem cada um deles é leal;
9. Renunciar a destinos que não são meus, deixar com cada um do meu sistema o que é deles;
10. Quando o cliente, ou eu mesma, focar muito no querer uma solução imediata para seus problemas, lembrar que estamos na verdade evitando uma solução definitiva, pois teríamos que renunciar a sermos amados e talvez não mais pertençamos como queríamos, para que nossa vida seja curada e flua.

• Considerando a realidade onde vive, o que você aplicou, imediatamente, assim que leu?

Deixar definitivamente a ilusão que sempre tudo termina bem. Na vida real não é assim, como explicam os autores no Capítulo III, no tópico sobre A Bela Adormecida. Sempre terei que conviver com conflitos e dores nesse mundo. Há que se ter coragem para lutar e encarar as coisas como são, fazendo o necessário, como adulta funcional que estou querendo ser cada vez mais, para encontrar as soluções.

Parar de julgar que outros poderiam ter evitado alguma tragédia. É mais difícil curvar-se a força do destino.

• O que você transformou em si mesmo com a leitura deste livro?

Sempre quis saber minhas origens e como foram as vidas de quem me precedeu, agora sei que isso é fundamental para a minha cura e vou lutar para conseguir ir à origem de tudo, seja lá o que for.

• Quais as mudanças que você se compromete em tornar reais a partir desta leitura?

Os que me antecederam e sofreram tragédias no meu sistema não ficarem felizes porque perpetuo seu sofrimento. Eles querem me ver curada. Com meu sofrimento e minha falta de prosperidade, estaria eu “me vingando” deles? Vou levar isso para a terapia.

• Se você encontrasse os autores do livro, o que você diria a eles?

Muito obrigada por tão precioso trabalho, essa técnica me surpreendeu. Pensei que ia aprender sobre interpretar e, ao contrário, vocês deixam claro que interpretação faz perder a força do trabalho. O mais importante sempre é a percepção do cliente e não se perder o fio condutor da história, verificando se está tendo correspondência com o cliente sente.

• Enumere 3 pessoas para as quais você sugeriria este livro e justifique.

Psicoterapeutas, médicos, assistentes sociais, professores, enfim, todos os que trabalham com pessoas precisam saber dessa ferramenta importante para facilitar os processos anímicos.