SEGUNDO RUPERT SHELDRAKE, propõe a ideia dos campos morfogenéticos, porque auxiliam a compreender como os organismos tomam as suas formas e comportamentos simbólicos. Morfo vem do vocábulo grego morphe que denota forma; genética vem de gêneses que denota origem.
A hipótese dos campos morfogenéticos foi formulada por Rupert Sheldrake, em uma ligação entre os seres, que liga ao universo que muda ao mesmo tempo, que muda o sistema com o qual estamos ligados.
Exemplo: O campo morfogenético da aluna Lílian Aires Fontoura tem a mesma estrutura que os campos morfogenético da família Aires Fontoura dos mesmos indivíduos anteriores. Os campos morfogenéticos de todos os sistemas passados se cometem para os indivíduos atuais e influenciam neles de formato acumulativo através do meio e do tempo.
Se o nosso pensamento emanasse uma energia oculta capaz de se conectar de formato influente com tudo ao nosso redor?
Segundo o biólogo inglês, Rupert Sheldrake, isso é o que ocorre, pois há alguma coisa que tem o nome de Campo Mórfico ou Morfogenético, meio que auxilia a formar nosso cérebro e que atua como uma influência invisível das nossas células. Essa influencia também acontece em afinidade aos animais e plantas e demais seres vivos.
“É como se a nossa mente conseguisse se alongar para além de nossa cabeça, se conectando ao mundo, a outras pessoas e ao nosso ambiente.”
Sendo assim, Rupert aponta que tanto pessoas, animais como as plantas podem demonstrar determinados atos de comportamentos nos quais pode ser estes, bons ou ruins, transmitidos de gerações passadas e do mesmo modo para as gerações futuras.
“Os Campos Mórficos funcionam modificando a probabilidade de eventos puramente aleatórios. Em vez de uma grande aleatoriedade, de algum modo eles enfocam isto, de forma que certas coisas acontecem em vez de outras. É deste modo como eu acredito que eles funcionam”, destacou Rupert Sheldrake em seu livro: Uma Nova Ciência da Vida, lançado em 1981.
No desenvolvimento da Constelação Familiar, o campo para poder entender com mais profundidade o campo informa quem somos e porque somos, necessitamos, muitas vezes, acessar incógnitas e, pesquisar, a caminho percorrido de nosso sistema para, então, juntar as questão, e entender os fatos e acontecimentos ou atos vividos e experiências, de maneira especial, como eles influenciam em nossas emoções e hábitos.
Baseado nessas experiências é no campo fenomenológico que o campo mórfico vincula estas memórias familiares distantes e onde pode acessar as lembranças e os episódios que estão revividos com tristezas e danos a vida do familiar hoje. No processo da constelação familiar, normalmente as respostas que o constelando procura não está aqui no tempo presente, mas no passado da família. Isso quer dizer que fatos de hoje podem estar atrelados inteiramente a história de um indivíduo parente que nem ao menos a pessoa teve a chance de conhecer.
Situações que o campo oferece como: abandono, rejeição, segredos, vínculos de amor interrompidos, mortes, assassinatos, perdas, abortos e diversos outros sofrimentos acometidos naquele sistema.
Contudo, para muitos constelados pode ser muito sofrido ao conectar seus sofrimentos com fatos acontecidos com os seus antepassados, pois seu sistema atual pode lhes impedir de conscientizar e aceitar estas novas informações.
Para que a Constelação Familiar seja válida, o resultado almejado é de fundamental importância dissolver este empecilho, uma vez que isso é o que promoverá as mutações.