Trago para vocês a indicação de um filme indiano “Como estrelas na terra” . Quem ainda não viu, vale muito a pena.
Uma lição de vida que retrata como o diferente é excluído em um sistema e o quanto a necessidade de pertencermos, de sermos incluídos e estarmos no equilíbrio do dar e receber nos mantém emocionalmente e fisicamente bem e em harmonia com o todo. “Mostra como muitas crianças são matriculadas em escolas em que os educadores não estão preparados para lidar com suas diferenças e muito menos os pais estão preparados para entender as dificuldades que seus filhos enfrentam, independente da classe social.”
Conta a história de um menino de 9 anos, chamado Ishaan Awasthi, que tem dificuldade para se concentrar nos estudos, mal consegue escrever o alfabeto. O menino diz que as letras dançam em sua frente e não consegue acompanhar as aulas e nem prestar atenção. Aluno repetente, não consegue sequer participar das brincadeiras com os colegas, teimoso, rebelde, com tendência a escapar de situações de conflito, e dificuldade de se relacionar com os colegas.
Os professores, por outro lado, não dão nenhuma atenção especial às dificuldades da criança, apenas os punem com castigos cada vez mais humilhantes. O menino começa a ser apelidado de diversos adjetivos pejorativos.
Finalmente, após a constatação da família junto à escola de que Awasthi não estava fazendo nenhum progresso escolar, a diretoria chega a insinuar que ele teria um retardo e deveria ir para uma escola “especial”. O pai acredita que falta ao menino disciplina, e, decide interná-lo numa escola cuja filosofia era “Disciplinar cavalos selvagens”.
É um filme inspirador que provoca muitas reflexões e questionamentos importantes aos pais e educadores a respeito dos problemas e potencialidades presentes no espaço escolar.
@eddaliraconstelacao❤️😘