Existem momentos em nossas vidas em que nos encontramos em uma encruzilhada ao ponto de escolhermos nosso próprios caminhos e tomarmos nossas próprias decisões. Então, até que ponto estou aberto para a opinião de outrem? Há quem diga que viver é ter história.
O poeta nos afirma que "maturidade tem mais haver com os tipos experiências que você viveu e o que aprendeu com elas do que com quantos aniversários celebrou" (Shakespeare), e no mundo que comunga de uma cultura de revolta, onde o egoísmo impera e a ganância fala mais alto, já não cabe a nós confiarmos na opinião alheia e devemos aprender a crescer com nossos próprios erros. A crítica pode muitas vezes fazer com que deixemos de acreditar em nós mesmos, na capacidade que temos de fazer de nossos fracassos e perdas pilares para nosso próprio amadurecimento.
Eu bem sei que em busca da nossa essência, do nosso espaço no mundo, temos que apostar em nós e ouvirmos a voz que grita no interior do nosso ser na direção que ela nos indica, e não simplesmente deixar que opinem em tudo o que fazemos. Só assim aprenderemos a ter discernimento e convicção das nossas escolhas.
Afinal, em quem confiar? Acreditar em si mesmo e auto criticar-se pode nos trazer resultados mais eficazes ao invés de esperarmos as respostas daqueles que estão somente de plateia em nossas vidas: "Seja o autor de sua história" (Cury).