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Imersão: "A felicidade mora no desapego das ideias".

Imersão: "A felicidade mora no desapego das ideias".
Creuza Medeiros
set. 1 - 7 min de leitura
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Embalados pela voz de Alice, amparados pela oração da irmã Neiva o segundo dia da imersão sistêmica teve  filosofia, sabedoria e muitas almas despertas.

Irmã Neiva invocou o Espírito Santo, pediu conexão profunda do Ser e pediu ao Criador para aliviar o vazio da humanidade.

A mestra Olinda, mais filosófica que de praxe, falou sobre a importância da prece e da experiência com o transcendental. “O criador das constelações Bert Hellinger também experimentou o mundo divino e do cristianismo”, relembrou.

Ela também confidenciou de onde vem tanta inspiração e sensibilidade na Escola Real. “Somos plenos de amor, temos conexões com poesia, natureza, filosofia e Deus. Passeamos por todos os aspectos da vida. Não temos intenção de formar intelectuais e sim terapeutas formados a partir da experiência pessoal de completude”, reforçou.

Criativa e espirituosa como é, Olinda disse  apoiar a “leitura mineira”, ou seja, quanto mais curado,  mais valioso é o queijo. Assim é com os terapeutas, quantos mais experimentam a cura, melhor ficam.

Tocada pela poesia de Manoel de Barros, a mestra poetizou: “Que a gente sinta o encanto de todas as coisas, que nos falte beleza para descrever as belezas da vida”.

Segredo franciscano – Já observou a intimidade sistêmica da Escola Real com os animais? É um ato franciscano. “Nunca venho sozinha para as atividades, sempre tem um gato, borboletas, os cavalos, os galos. Tem sempre um outro ser  comigo, nunca estou sozinha”, contou, com olhos brilhantes e coração cheio de amor.

Com a deixa de São Francisco, quem entra em cena? Alice Mesquita,  especialista no assunto, fã declarada da história do santo. Ela contou a bela passagem do dia que Francisco de Assis desobedeceu o pai para se tornar um servo dos menos favorecidos.

O dia que São Francisco deixou de servir o pai biológico para seguir a Deus,  história sempre a ser lembrada na voz doce de Alice.

Aproveitando a deixa, mestra Olinda conclamou os presentes a reconhecerem as situações como elas são e a nos despedir do passado com amor. “Só o futuro nos liberta. Não importa o tamanho do futuro, o que define nossa vida são as utopias e aspirações, o que vibra em nossos corações”.

Você decide como  quer a sua vida.

Você decide como  quer a sua vida.

Você decide como quer a sua vida.

Se a digitação foi repetida? Não, é para o mantra da mestra entrar na nossa mente mesmo.

Aproveite para colocar em prática a dica de ouro de Olinda: escreve como você quer que seja a sua vida no futuro. Sabe quando é o futuro? Pode ser daqui duas horas, dois dias, uma semana. Nada de projetar os desejos daqui a vinte anos, alertou a mestra.

Um convite a sonhar – Como você cocria a vida? Repetindo, repetindo até virar realidade. Algumas dicas práticas imperdíveis da mestra Olinda no segundo dia de imersão: Use o perfume preferido todos os dias. Almoce sem pressa. Fale com ternura. Leia um livro por semana ou pelo menos compre um por semana. Tire a louça quebrada de circulação, use para virar plantinhas com hortaliças para enfeitar sua casa.

E, mais uma vez, com força, Olinda nos perguntou: “Como você quer que seja sua vida”?

A mestra é convicta ao afirmar que nós decidimos onde estacionamos os pensamentos e fez um chamado fortíssimo para olharmos para o presente. “Vamos parar de focar nos emaranhamentos e traumas, e sim em ações para  valorizar as transformações. Sabe o que impede a vida feliz? o apego às ideias”, filosofou.

Não busque somente o sucesso material e financeiro e sim o êxito para caminhar pela vida. Ela também se lembrou do grande desejo atual: ver o pai parar de fumar. Como é a condução dele no caso? Não fica dizendo você precisa disso, daquilo, faça assim.

“A gente precisa ter respeito, às vezes os aparentes defeitos é uma prestação de serviço para o sistema”, concluiu.

A memória transgeracional influencia tudo na nossa vida. Nas histórias de vida há muitas injustiças. Quando a pessoa se coloca como vítima. Antes da felicidade a lealdade e o pertencimento. Declara o amor para a pessoa que foi injustiçada.

“Agora eu faço por vocês”. Tudo que foge do contexto são as nossas lealdades e emaranhamentos.

A nossa vida é 80% do tempo reflexo dos acontecimentos com nossos antepassados.

Muitas chaves foram viradas na segunda noite de imersão. Olinda lembrou que a independência financeira é ligada ao reconciliar o masculino em nós, senão o dinheiro entra e desaparece. A gente chega ao pai passando pela mãe. Ela precisa liberar o caminho.

De acordo com Olinda, não somos 50% de cada um dos pais, somos 100% os dois. “O que tem na vida de um tem na vida do outro. Aparentemente somos diferentes, além do aparente somos todos iguais, iguais, iguais. Quando chega no cerne somos uma grande unidade. Essa é a beleza das constelações, sai da ilusão dos julgamentos e vê o outro”, afirmou a mestra.

Se importe com o outro – Para Olinda, uma dica é infalível para ter prosperidade: ser encantado em servir. “Os dispostos servem e só quem importa serve, esteja disposto a se importar e se importe sem moderação”, disse, do alto de sua sabedoria.

A mestra disse mais sabedorias. “Na sociedade que não se importa, tudo é sem poesia. Se importe profundamente, quando trabalhamos com pessoas devemos nos importar com elas.

Quanto mais nos importamos do fundo do coração, em ser generoso, entregar conteúdo, em ir além, na prosperidade, a gente abre uma frequência real de prosperidade”.

O chamado para o amor continuou de forma intensa. “Ame as pessoas, cuide , faça como uma oração. Tenha estilo de vida que não precisa tirar férias, se tomba de cansado, está cometendo um grave pecado. O trabalho é para que nossa vida seja maravilhosa, seja um estado de expressão do nosso ser. O trabalho precisa estar a serviço da vida”, afirmou Olinda.

A harmonia deu o tom final com a tocante e profunda meditação da Olinda, seguido do canto que apresenta a força masculina tão necessária. Na voz de Jair todos disseram boa noite para os pais, com gratidão e uma conclusão: confiar na  força masculina acalanta a alma.

Por falar em acalanto,  hoje tem o terceiro dia da imersão sistêmica, acompanhe tudo pelo instagram @olindaguedes. Fique ligado também no telegram e facebook. Nossa mestra é atualizada no mundo digital e nos brinda com presentes o tempo todo. Afinal o conhecimento liberta e a formação em constelação familiar é o passo muito seguro neste caminho de luz.

 

Texto: Jornalista Creuza Medeiros (e também terapeuta sistêmica, alinhadora energética e sonhadora). @creuzamedeirosmentora.

 

 

 


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