Mestra, durante a aula e na constelação na água, fiquei me observando em cada palavra que você dizia e no que acontecia. Eu estava lá. Me vi na menininha que não gostava de idosos e sofreu de asma. Eu também não gostava.
Depois de adulta eu tive muitos problemas e alergias respiratórias. E o vaso sanitário sempre me intrigou. Não era medo, mas uma espécie de fascínio. Você mostrou porque: orfandades, perdas de fetos, filhos pequenos, mesmo que bem cuidados e suas mamães em luto e tristeza profunda, culpa.
Mães castradoras, opressoras, que pensando em protegê-los, com medo de perder os filhos, inconscientemente os sufocam, lhes tiram o ar e os matam aos poucos, quando o que mais queriam era que não morressem.
Pais, isolados, enfraquecidos, arrependidos por decisões, por escolhas que foram obrigados a fazer, tristes, depressivos, se proibindo chorar, agir, “cantar de galo”.
Senti e vi homens e mulheres vivenciando abandono, ausência, luto, rejeição, perda... senti e vi tudo de mim ali, na constelação dadivosa da colega amada, conduzida pela Mestra Olinda.
Através do amor dela para com a sobrinha neta, eu me vi, vi meu sistema e, ao mesmo tempo, vi a colega e todos os seus amados. Somos realmente um só corpo de dor e estamos também unidos na cura.
Gratidão, Susy, por sua voz-oração curadora!
Deus abençoe a Escola Real e os Saberes Sistêmicos.]
IMERSÃO - AULA 03 - 09/12/20