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IMERSÃO SISTÊMICA: A VIDA RECOMPENSA A AÇÃO!

IMERSÃO SISTÊMICA: A VIDA RECOMPENSA A AÇÃO!
Creuza Medeiros
dez. 9 - 9 min de leitura
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A pessoa que estuda felicidade com a maior paixão continuou hipnotizando os fãs na segunda noite da imersão sistêmica. Por que será Olinda Guedes a cada dia fica mais especialista na arte de espalhar felicidade?

Algumas pistas: - Ela rega a planta chamada vida,  honra a hierarquia familiar com coerência e ética, assim como Bert Hellinger fazia.

Olinda coloca em prática a máxima que “A vida recompensa a ação”. Assim segue impactando positivamente vidas a partir das constelações sistêmicas e do seu dom de ensinar.

Como não ser tocado com afirmações tão sábias quanto: “A vida está dando chance para completar, trazer resoluções”. “A semeadura é livre, a colheita é certa”. “Somos seres coletivos, indivíduos, somos seres sistêmicos”. “Eu estou aqui porque você está aí. Somos coletividade”.

Mais uma frase pra coleção: “Quando mais a gente distribui o bem, mais ele vem”.

Como esquecer de tantos ensinamentos certeiros? As fichas vão caindo a cada frase dita de forma  convincente pela Olinda.

Espera aí, como assim, tive uma infância feliz com meus pais e mesmo assim posso ter sintomas como gagueira, autismo, pânico, entre outros? Sim!

A mestra Olinda explicou que a memória transgeracional (passada de geração para outra geração) provoca sintomas. “Às vezes a infelicidade sentida com a solidão, a escassez, o sentimento de frustração, de incompetência são herdados de um avô ou outro antepassado que sofreu violação como abandono, abuso, violação, desamor”, etc...

“O que essa pessoa vive é proporcional a gerações anteriores. O trauma fica na memória, somos todos que vieram antes e chegam para nós pela memória epigenética. As emoções, experiências, sofrimentos também podem permanecer, não é somente a cor da pele e dos olhos”, pontuou Olinda..

O impacto da herança epigenética

A constelação familiar é uma abordagem fenomenológica porque há uma experiência de aprendizado a partir de muita observação. Com o tempo, vai se compreendendo as dinâmicas ocultas.

“Sou a favor de quanto mais conhecermos a história dos nossos antepassados, melhor. Além da árvore genealógica dá para fazer estudo dos fatos, incluindo irmãos e filhos não nascidos”, afirmou Olinda.

Aí  Olinda partilhou uma grande inspiração: sabia que dá para saber como eram nossos pais mesmo se não tivermos nada de informação sobre a vida deles? Pela forma como vivemos, o que sentimos, os fatos que nos ocorrem ensinam muito sobre a vida de nossos genitores. A Olinda é expert no assunto.

Por isso ela incentiva sempre a cura por atitudes simples e certeiras como escrever uma carta para os pais ou antepassados.

“A única certeza é que seremos interrompidos, não podemos deixar o amor para amanhã, ele é essencial agora, não pode guardar mágoas. Se conecte e ame”, aconselha a mestra.

Os traumas podem ser herdados!

Olinda Guedes sempre repete com propriedade os danos causados por mágoas e ressentimentos, câncer e tumor, por exemplo, resultam de situações destas não ressignificadas.

“São muitas as doenças resultantes da memória pessoal com dores da infância e das memórias transgeracionais. Temos duas memórias, não é somente a adquirida nesta vida”, alertou Olinda.

Atenção! Toda dor emocional nasce de um sofrimento traumático.

Segundo Olinda, a gagueira, por exemplo, é por conta da pessoa ter testemunhado uma grande violência que precisa ser superada.

Pânico é  memória de medo que tem a ver com algum fato antigo, na memória do tempo.

Existem saídas para essas mazelas? Um sonoro SIM, tem!

“Quando o coração é tomado pela compreensão, o milagre acontece, tudo que estava aprisionado é liberado,  a pessoa se alivia. Isso não ocorre antes porque não havia sido feita a  associação, é um amor do coração, ele se abre para compreender e assimilar, uma luz imensa chega”, ressalta Olinda, enfatizando que a constelação familiar é um quase milagre para muitos destes traumas.

Sobre a eternidade, Olinda deu uma linda declaração poética no segundo dia da imersão sistêmica. “Pela epigenética a eternidade existe. A cada criança que nasce, a esperança vem junto. As crianças fazem tudo pelos pais. Elas mostram tudo que tem no coração dos pais, inclusive o que eles  ainda não fizeram pelo sistema, cumprem tarefas sistêmicas importantes”, pontuou a mestra apaixonada pelo universo sistêmico.

Alcoolismo, busca pela "infância feliz"

Uma das afirmações bem valiosas ditas pela Olinda nesta terça à noite foi sobre o tão temível (e comum)  alcoolismo. Sabe qual a dinâmica sistêmica  escondida no alcoolismo?

“É ficar inocente, a pessoa vira uma criança, faz sujeira na calça, a criança tá procurando a infância feliz, bebe e bebê (percebe o trocadilho?). Tem a ver com a memória pessoal ou transgeracional de orfandade, pela conduta da bebida procura-se a inocência, a mágica da vida”.

Forte, não? Acolha, acolha em seu coração caso essa afirmação tenha mexido demais contigo.

Constelação é assim, amplia nossa consciência de forma objetiva e direta.

Quando alguém bebe muito, pode estar sufocado em sua alma a pergunta: “Mamãe e papai, cadê minha infância feliz?”.

Movimentos que curam

A boa notícia é que existem curas incríveis comprovadas com a utilização das constelações sistêmicas. São quatro os movimentos que curam:

Concordar – É reconhecer que o problema existe, é dizer sim, não colocar o lixo embaixo do tapete e deixar de disfarçar o problema. Uma péssima escolha é dizer: “deixa pra lá, vai passar”.

“Pare de romantizar as coisas, genitor e genitora  todo mundo tem, pai e mãe nem todos tem. Você teve que lamber suas próprias feridas e se virar sozinho. Por isso são comuns medos de ficar sem trabalho,  sem dinheiro. A ausência dos pais faz esses estragos”, afirmou Olinda,  com a propriedade de décadas de dedicação ao desenvolvimento humano.

E ainda reforçou: “Melhor viver com a verdade nua e crua, a liberdade vos libertará. A gente pode ser nosso próprio pai e mãe. Outra opção é escolher alguém que considera referência para ser sua imagem dos pais”, recomendou Olinda.

“Não consegue se amar? Se cure, para recuperar a memória interna de boa mãe, internalize a visão e seja boa para você mesmo”.

Agradecer – O segundo movimento de cura teve como demonstração a emotiva carta da aluna Lucinha, que despertou afeto instantâneo em quem assistia a aula, a começar pela professora Olinda.

Na carta escrita ao pai, Lucinha falou do amor, da acolhida pela presença e olhar fraterno, dos mimos que recebeu. Por ter uma deficiência física o pai dela dormia perto, no mesmo quarto.

Lucinha contou ao pai que a vida dela deu certo e que estava escrevendo da varanda da cidade dele, no interior de Minas Gerais, avistando a linda paisagem que ele amava . E assinou: amor eterno, sua Lucinha.

Precisa contar muita coisa mais não, né?

Aí Olinda colocou o vozeirão da Suzy para arrematar a emoção da cartinha da Lucinha.

E toda acarinhada pelo filhote Dyan, ao vivo e a cores, Olinda falou em alto tom: “Mimar seu  filho não enfraquece a personalidade dele, é preciso mimar e zelar pelos filhos, os incentivando a ser eles mesmos.  

Amor, rigor, orientação, limite, admiração, precisa temperar tudo isso, temperar . Os filhos espelham os pais”. Tá tudo certo, mestra Olinda, anotamos direitinho esse ensinamento no nosso caderno da vida.

Pedir – Apesar de todo sofrimento, pedir é a expressão máxima da humildade. Se há um desamparo sistêmico, é preciso deixar claro, pedir esse afago. “Não existe déficit de atenção, a atenção ficou noutro lugar”, disse Olinda.

Filhos abandonados pelos pais geram situações difíceis. O xixi na cama, por exemplo, indica medo, desamparo, demarcação de território.

Sinto muito – O quarto movimento é o do arrependimento, do lamentar-se. É preciso reparar os danos causados – a pessoa fez coisa errada e não vai acontecer nada? Precisa reparar os danos causados, arrependimento sincero é importante.

 “É necessário o arrependimento pelo mal causado ao outro, é preciso se arrepender, mudar a direção e a atitude. Cuide do outro, faça o bem, não adianta somente se arrepender, faça o bem com o mal que você fez”, recomendou Olinda.

Dizer sinto muito não é remorso, é reconhecer o dano causado, é de fato se arrepender .

Ao final da segunda noite da imersão sistêmica, Olinda perguntou para o público online o que tínhamos aprendido.

A resposta, com todas as letras, é: a ter rumo, conexão e respeito com a nossa história e a de nossos antepassados.

A  ter olhar grato e amoroso sobre os pais, a viver em paz, seguindo para a grandiosa vida.

Gostou do conteúdo da imersão sistêmica até agora? Então se prepare! Hoje a partir das 19 horas tem constelação na água pelo youtube Olinda Guedes na terceira noite da imersão sistêmica. Aí você conseguirá ver todos os tópicos abordados teoricamente na prática.

Tudo no campo do sentir, do se emocionar. 

Vem com a gente, é online e real todo ensinamento da mestra Olinda.

Texto: Jornalista Creuza Medeiros

@creuzamedeirosterapeuta

 

 


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