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Imersão Sistêmica: o amor é tudo!

Imersão Sistêmica: o amor é tudo!
Creuza Medeiros
ago. 31 - 10 min de leitura
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Plenitude, êxtase, pertencimento, tranquilidade, esperança, gratidão,  felicidade, leveza, amor. Qual a chance de nos sentirmos assim em plena segunda à noite? Total, se estivermos com a mestra Olinda Guedes numa Imersão Sistêmica.

Foram os sentimentos relatados pelas quase 400 pessoas presentes à sala Zoom no primeiro dia da imersão, nesta segunda,  em quase duas horas de calma na alma e mergulho intenso nas raízes, recebendo os nutrientes, no caso, tomando a força dos ancestrais.

Pra começar , a tradição da música na voz inconfundível de Susy Guedes celebrando a existência de São Francisco de Assim, o constelador natural, conectado com toda a irmandade da existência como o sol, a lua etc... como bem pontuou a mestra Olinda.

“Se tem algo faltando, que levemos a força, o amor que podemos levar. Onde não houver amor, coloque amor e haverá amor. Pra colocar amor é preciso ter esse amor. O criador derrama em nosso coração o amor. Que possamos encontrar esse amor”, disse Susy.

Em seguida a oração tocante conduzida pela  irmã Neiva, nos fazendo conectar a cada célula. “O amor não faz separação, divisão e nem separação. Constelar é completar, estamos todos na grande egrégora de bênção, graça e paz.

Aqui a gente busca sabedoria, ela vem de Deus, ela vem pela força do universo, pelos astros, pelo universo. Ela jamais nos abandona”, pontuou a irmã Neiva.

Também teve o amor pulsante  de Alice Mesquita, a mulher da voz divina, ovacionada pela Escola Real .

Amor resume tudo – A mestra Olinda começou o encontro ressaltando que constelação é uma experiência de vida, e que se fosse para resumir numa palavra o significado de tudo seria amor.

“Ele é tão incrível que ficou de fora das instituições acadêmicas por muito tempo. O amor passou a ser estudado nos corações dos dispostos, ele se tornou uma universidade para os peregrinos, a gente experimenta o amor todos os dias, a gente mergulha, se deixa ser transformado por ele”, afirmou, com aquela certeza capaz de emocionar a plateia inteira.

Olinda citou o caso de uma criança com vários tumores, a família querendo entender as razões.  A mestra foi direta na resposta: é uma memória transgeracional, antes as pessoas não podiam expressar seus sonhos, nada.

A doença é como se fosse uma ordem para o garoto:  “Você não pode se divertir porque o mundo é um lugar de perigo, desde cedo você precisa se submeter a uma luta cotidiana”, disse.

E teve outro recado importante da mestra. “Numa situação desafiadora como essa,  todo o sistema está junto expressando a dor, se uma pessoa se cura o sistema todo é beneficiado, quanto mais grave o sintoma, quem tem laços de afeto também precisa fazer o movimento que a família não consegue, por estar emaranhada e traumatizada no transe do sofrimento”, aconselhou Olinda.

Todo excesso é alerta - Quais são  os temas pra constelar?  O que não é proporcional ao aqui e agora, como ansiedade, angústia, coceira, marca no corpo, fobias. Reações são memórias epigenéticas, alertou a professora.

“Nossas memórias não estão ligadas somente a questões de mente, a memória do DNA é uma informação, um desperdício quando ensinam que a memória está no cérebro, ela está em todo nosso corpo. As memórias estão espalhadas por todas as células, as memórias do coração, ele tem percepção emocional da vida”, ensinou Olinda.

Sim para o que sentimos – A mestra orientou que devemos dizer sim para o que sentimos, mesmo que não tenha explicação, precisamos seguir o movimento da informação do nosso corpo. “Se ele fala vá, eu vou, se diz fica, eu fico, até entender o que é isso”, compartilhou.

Quer guardar uma frase memorável dita pela mestra? “Sempre devemos escolher o que me acrescenta mais, aí está a escolha certa, pra levar para uma vida mais plena e feliz”.

Impactos da memória transgeracional – Segundo Olinda, a nossa memória desde o nascimento é facilmente sanada. As memórias perturbadoras são mesmo as transgeracionais, elas respondem por 80% dos  pensamentos que incomodam.  

“Se nossos ancestrais passaram fome, foram pra fome, vamos experimentar a sensação iminente de perigo, pra qualquer decisão entra num perigo iminente, parece que o mundo vai desabar. Há um sobressalto o tempo todo, memórias transgeracionais provocam reação desproporcional”, ressaltou Olinda.

Ela contou o próprio caso. Aos 35 anos acordava de madrugada com taquicardia, parece que precisava acordar e sair correndo. No aparente, tudo normal, vida seguindo sem preocupações. O que havia, então? Os antepassados acordavam de madrugada para ir à luta e isso estava cravado na memória epigenética de Olinda.  A saída? A constelação, o caminho condutivo a fazer as pazes com nossos antepassados, a partir da honra e do amor.

O exagero ou a falta mostram movimento compensatório. “O que estou fazendo como exagero, estou compensando para quem? Se estou fazendo o mínimo, também estou compensando para quem?”, perguntou Olinda.

A conexão sagrada – Para pertencer a um sistema é importante seguir o  movimento do coração. “Após os movimentos intuitivos, a pessoa se reconecta com a força, segue o chamado do coração, quantos antes de nós foram peregrinos, embarcando longas distâncias, de navios e transitando pelo mundo”, relembrou a mestra.

Ah, as pérolas de Olinda em formato de frases vieram o tempo todo. Ela diz as palavras como se fossem veludo, vão deslizando pelos nossos ouvidos, nos conectando ao mundo.

Anotem aí:

“Na visão sistêmica não existe o outro, não existe eu, existe nós. Fazemos o tempo todo por todos, principalmente para a família”.

“Carregamos em nós os talentos, o lugar de dignidade, de servir, de brilhar, para que a vida esteja melhor, deixar para nossa família e comunidade. A constelação libera os sofrimentos”.

“Há um grande espaço de realização dos sonhos dos nossos antepassados, agora eu sei, agora eu vejo vocês, agora eu sinto, agora eu sei. Gratidão, gratidão, muita gratidão. Sim, agora nós podemos ter alegria, saúde e cantar a alegria da vida, nos unir com todas as criaturas”.

“É mexendo que a gente cura e reorganiza”.

“Só existem dor e sofrimento  porque esquecemos da divindade”.

Exercício constelatório – O exercício constelatório com o grupo foi sobre demência. O que aconteceu com os antepassados que tem muita dor e é melhor esquecer? Olinda recomendou que todos fechassem os olhos. “ Imediatamente a gente sabe, talvez a fome a guerra, o abandono, talvez a opressão em relação a intuição. Tudo é por amor, para buscar onde o amor parou”.

Por onde começamos a nos curar? “Por dentro, começa por sua paz, por seu âmago, ativa uma pequena alegria de gratidão e alegria, começa puxando o amor e não a dor, a alegria e o amor são as melhores medicinas. Começa com a boa percepção, pelo amor e talento”, disse, virtuosamente a mestra das constelações Olinda.

Você tem medo de ser grande na profissão? Essa é muito, muito importante. “Pra gente crescer profissionalmente é preciso curar em nós a memória de orfandade. Sendo criança é difícil lidar com a orfandade, imagine se eu  crescer. Adote seus pais espiritualmente, eles estão para sempre em vocês.  No afeto, no coração, o amor nos faz eternos. Se sente que uma criança teve dificuldade de ter uma vida feliz, os avós ficaram órfãos, segura a criança pela mão e diz que acabou o sofrimento”, reforçou a mestra.

“Já passou, foi difícil, agora está tudo bem, agora somos uma grande família. Agora eu encontro as bênçãos do amor em nós, reencontro muita gratidão, sigo livre de toda negligência, opressão. Segura na mão dessa criança, crie um novo filme para sua vida”, aconselhou.

Pra encerrar, registramos as sugestões e afirmações delicadas de amor ditas por Olinda no encontro:

“Escreva nova carta para os antepassados, sempre há um jeito de escrever algo bom de novo e publique nas redes sociais, elas existem para levar e trazer o amor de volta”.

“Sabia que uma pequena boa ação toca 150 pessoas, a gente muda o mundo com um encontro como este, 400 pessoas reunidas numa sala de Zoom, de várias partes do mundo”.

Tem boa notícia: a Imersão Sistêmica continua até quinta feira, 2 de setembro. Nesta edição tem atividades de manhã, à tarde e à noite. No instagram @olindaguedes  você confere a programação completa. Desta vez tem atividades práticas o tempo todo e a teoria permeando tudo, dando vez e voz.

Venha e chame quem você quer bem para este momento de amor e entrega, a comunidade de amor e fraternidade Saber Sistêmico está em festa.

Prepare sua caneca de chá e venha celebrar a noite de terça num novo tim tim à sabedoria sistêmica, tão brilhantemente conduzida pela mestra amorosa Olinda Guedes. O encontro é sempre às 19 horas, pelo Zoom.

Quer participar? Envie um direct para o Instagram @olindaguedes e peça para entrar no grupo do WhatsApp. 

Texto: Jornalista Creuza Medeiros (que também é consteladora, alinhadora energética e terapeuta prânica). @creuzamedeirosmentora.


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