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Imersão Sistêmica: "Trabalho é oração"!

Imersão Sistêmica: "Trabalho é oração"!
Creuza Medeiros
set. 2 - 7 min de leitura
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O verbo Franciscar tem lugar nobre na Imersão Sistêmica, é lembrado o tempo todo, e na voz da Alice Mesquita ganha lugar ainda mais especial. Louvor e profunda reflexão espiritual marcam as aulas da Imersão Sistêmica de  Olinda Guedes.

O terceiro dia foi igualmente iluminado.  A oração da irmã Neiva ressaltou a cura, sonhos, aprendizados, a criança acolhida e realizações.

Pronto, estávamos aptos a navegar por um mar de cura e movimentos constelatórios capazes de arrancar choros da alma  e promover curas fantásticas. 

Conduzindo uma meditação constelatória épica, a mestra Olinda lembrou ser a coisa mais importante  a respiração. “É a chave de todas as chaves”, citou. E com vários movimentos de respiração profundos e suaves, em idas e vindas de inspiração e expiração, a conexão foi intensa com a vida, bondade, paz,  amor, a entrega e a ampliação da confiança.

Foram liberados cansaço, insegurança, solidão. O talento dos antepassados passou a reverberar entre os presentes, dando lugar para acessos importantes do sistema. 

Foi meditação de reconciliação, onde os avós viram a grandeza dos filhos, antepassados foram reverenciados, conexões  foram refeitas e retornou a  paz no coração.

A beleza constelatória do universo mostrou algo muito importante.  “Quantas vezes ignorei, olhei como se fosse um fato, foquei no defeito deles, de vocês e hoje eu sei. Permaneci emaranhado, sofrendo, tão limitado. Hoje vejo a grandeza de vocês,  antepassados”, reforçou Olinda.

Trabalho está a serviço da vida – Nossos antepassados muitas vezes olharam para o ofício de forma trabalhosa, muitas vezes o trabalho teve conotação de castigo.

A mestra conduziu os meditantes a tocar a vida com amor por meio do ofício, mesmo ele sendo cotidiano e operacional como limpar, organizar, cozinhar, ajustar.

Sente como se sente fazendo seu ofício como oração (exatamente como me sinto agora, escrevendo esse texto a partir da poética de Olinda). Cada palavra é oração.

“O trabalho está a serviço da vida, deve ser feito como  oração, por mais simples que ele seja. Inspirando e expirando perceba como você pode fazer isso no dia a dia. O trabalho como ato de louvor e alegria, estamos vivos e temos um corpo físico.

Todos os santos ensinaram e ensinam o trabalho como oração. Como amor, como fonte de milagres, seja ele qual for”, disse, empolgada, Olinda Guedes.

Nossos antepassados foram proibidos de viver o trabalho com prazer e alegria. Olhemos para isso com compaixão, ternura e misericórdia, sugeriu a mestra.

Sabe a frase dita pelos nossos pais ou avós “que primeiro é a obrigação para depois a devoção”? Está fora de cogitação agora. “Isso fragmenta e separa, devemos viver com alegria, em tudo dai graças, a gente deve ter um trabalho, desenvolver nosso ofício com alegria, amor e maturidade, com tanto prazer que a nossa vida seja um contínuo de satisfação”, conclamou a professora.

Que o trabalho não nos adoeça, não nos afaste da vida, que esteja a serviço da vida, da nossa família, da nossa realização.

Silêncio e entra a  voz divina de Alice Mesquita adoçando nossa  alma e coração.

Como evoluir? Com a palavra,  Olinda: “É preciso ressignificar o espaço de liberdade e livre arbítrio, olhar para tudo que acontece com a gente a partir do nosso livre arbítrio. Eu decido agora o que fazer  da minha vida e libero o que decidiram fazer pra mim. Eu decido com amor”, reiterou a mestra.

Somos a melhor versão dos nossos antepassados – Não temos ideia do grau de dificuldade dos nossos ancestrais. Não foi simples para eles viverem a realidade da época, foi incomparavelmente mais difícil do que para nós.

Eles não tinham vacina, telefone, água encanada, internet, relembrou Olinda.

“A memória epigenética precisa ser revista com amor, precisamos olhar e dizer gratidão por todo sacrifício”.

Exemplo de casa – E as recordações do trabalho de seus antepassados afloraram. O avô que acordava às quatro da manhã e trabalhava enquanto tinha sol, a avó doceira, a mãe que aproveitava restos de linha para fazer crochê.

“A felicidade da minha mãe era ir na loja de armarinhos comprar linhas e agulhas novas”, recordou Olinda.

Tem um mantra poderoso para rebater a escassez e nos liberar para o novo: “Querida mamãe, agora nós podemos, querido papai, agora nós podemos”!

Constelação boa é a aplicada na vida cotidiana e não se restringe à intervenção clínica e terapêutica, destacou a mestra.

Dicas para florescer  - A gente decidir o destino do que fizeram de nós ou para nós. Não discutir com quem acha a vida ruim. A gente chora e a emoção libera. Choro é completar. Nunca diga que não consegue, e sim que não quer, é mais honesto com a gente.

Com toda a  entrega da mestra Olinda em sua trajetória de décadas dedicadas à felicidade, foram muitos os relatos de milagres e curas ocorrendo na expansão de consciência de seus alunos.

Quando não depende  somente de nós - Ao longo da vida vamos tomar decisões a partir das experiências que carregamos em nós, em torno de 20% tem a ver com nossa infância, 80%  é da infância dos nossos pais, avós e bisavós.

Na pandemia muitos tem sofrimento advindo do isolamento, de clausura, de captura, da sensação de intoxicação, envenenamento, sensações passíveis de serem percebidas neste tempo.

O remédio constelação – A mestra símbolo da amorosidade, compartilhou um segredo do seu jeito único de conduzir constelação: “É preciso reverenciar, ter poesia, amorosidade e gentileza na condução. Precisamos estar descalço diante do destino do outro, sem superestimar nem subestimar, olhando com amor, empatia, caridade e compaixão”, convidou Olinda.

A constelação é  sagrada e pode ser a primeira oportunidade de uma pessoa na geração atual de derramar uma lágrima nunca antes enxugada, afinal muitos de nossos ancestrais eram torturados e não puderam chorar.

“Pela primeira vez a lágrima poderá ser curada e acalantada, numa fração de tempo”. Consegue dimensionar a grandeza de um movimento de constelação?. Não precisa dimensionar mesmo,  acolha, apenas sinta, com respeito e amor.

A Escola Real leva muito a sério o empoderamento.  Viver na unidade é meta, e Olinda segue assim, constelando, curando, sendo instrumento da paz e amor para as famílias.

Para se inebriar um pouco mais da sabedoria sistêmica da Escola Real hoje é o último dia da Imersão Sistêmica. O ponto alto é a aula noturna, às 19 horas de Brasília.

Durante o dia tem atividades, quer ficar por dentro? Siga o instagram @olindaguedes.

“É por dentro, Abrãao, o conhecimento liberta”. Tem semelhança com uma voz doce, divulgadora da paz, do amor e felicidade?

Se pensou no nome Olinda, acertou!

Texto: Jornalista Creuza Medeiros,  também terapeuta sistêmica, alinhadora energética e mentora de empreendedorismo. @creuzamedeirosmentora e @ninho.deluz.


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