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Inteligência Emocional - A Teoria revolucionária que define o que é ser inteligente

Inteligência Emocional - A Teoria revolucionária que define o que é ser inteligente
Iraci Aparecida Franceschini
abr. 20 - 13 min de leitura
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DADOS DO EXEMPLAR LIDO

Título: INTELIGÊNCIA EMOCIONAL A Teoria revolucionária que define o que é ser inteligente

Autor (es): Daniel Goleman

Edição: 28.a  Local de Publicação: Rio de Janeiro- RJ

Editora: Objetiva Ano: 2012


QUESTÕES ORIENTADORAS PARA FICHAMENTO

1- Qual a mensagem global que o autor deixou para você? Resuma em, no máximo, 4 linhas.

Alunos ansiosos, mal-humorados ou deprimidos não aprendem; pessoas colhidas nesses estados não absorvem eficiente a informação nem a elaboram devidamente. Emoções negativas muito fortes desviam a atenção para suas próprias preocupações, interferindo na tentativa de concentração em qualquer outra coisa, um dos sinais que os sentimentos transpuseram o limite do patológico é que são tão intrusos que esmagam outro pensamento, sabotando continuamente as tentativas de darmos atenção à tarefa que tenhamos que cumprir. Para a pessoa que passa por um divórcio conturbado, ou o filho cujos pais passam por isso, a mente não se fixa muito nas rotinas mais ou menos triviais do trabalho ou da escola; para os clinicamente deprimidos, os pensamentos da autopiedade e desespero, desesperança e desamparo se sobrepõem a qualquer outro.

 2- A partir do que você leu, enumere 10 dicas para você criar excelência para sua vida.

1- Na medida que somos motivados por sentimentos de entusiasmo e prazer no que fazemos ou mesmo por um grau ideal de ansiedade, esses sentimentos nos levam ao êxito. É nesse sentido que a inteligência emocional é uma aptidão mestra, uma capacidade que afeta profundamente todas as outras, facilitando ou interferindo nelas.

2- Autorregulação emocional, a capacidade de controlar um impulso para conseguir chegar a um objetivo, seja montar uma empresa, solucionar uma equação algébrica ou disputar a Copa Stanley. As constatações dele acentuam o papel da inteligência emocional como uma capacidade de atingir metas, determinando como as pessoas podem empregar bem ou mal as suas outras capacidades mentais.

3- O otimismo como a esperança, significa uma forte expectativa de que em geral tudo vai dar certo na vida, apesar dos reveses e frustrações. Do ponto de vista da inteligência emocional, o otimismo é uma atitude que protege as pessoas da apatia, desesperança ou depressão diante das dificuldades. Os otimistas veem um fracasso como devido a algo que pode ser mudado, para que possam vencer da próxima vez.

Os otimistas tendem a agir ativa e esperançosamente, formulando um plano de ação por exemplo, ou buscando ajuda e aconselhamento, veem o revés como uma coisa que pode ser remediada.

Tal impacto no desempenho profissional de um vendedor ocorre porque o otimismo é um traço da inteligência emocional.

4- Fluxo é o estado chamado por Mihaly Csikszentmijalyi, psicólogo da Universidade de Chicago que coletou essas histórias de máximo desempenho e duas décadas de pesquisa.

A capacidade de entrar em fluxo é inteligência emocional no ponto mais alto; o fluxo representa talvez, a última palavra na canalização das emoções a serviço do desempenho e aprendizado.

Ver-se colhido no marasmo da depressão ou na agitação da ansiedade é estancar o fluxo. O fluxo é um estado de auto- abandono, oposto da ruminação e preocupação; em vez de perder-se em cuidados nervosos, as pessoas em fluxo se concentram tanto no que estão fazendo que perdem toda  autoconsciência, deixando de lado as pequenas preocupações.

5- Sobre as origens da empatia, o autor nos relata que a empatia é alimentada pelo autoconhecimento, quanto mais conscientes estivermos acerca de nossas próprias emoções, mas facilmente poderemos entender o sentimento alheio.

Essa incapacidade de registrar os sentimentos de outrem, significa que existe um grande déficit de inteligência emocional e uma trágica falha no entendimento do que significa ser humano. Todo o relacionamento que é a raiz do envolvimento, vem de uma sintonia emocional, da capacidade de empatia. Essa capacidade de saber como o outro se sente, entra em jogo em vários aspectos da vida, quer nas práticas comerciais, na administração, no namoro e na paternidade, no sermos piedosos e na ação política.

A chave para entender os sentimentos dos outros está em nossa capacidade de interpretar canais não verbais: o tom da voz, gestos, expressão facial e outros sinais. As origens da empatia podem ser identificados já na infância.

6- Poder exercer controle sobre as emoções do outro é a essência da arte de relacionar-se. Controlar as emoções de outra pessoa exige o amadurecimento de duas outras aptidões emocionais: o autocontrole e a empatia. A habilidade no manejo dessas estratégias e a escolha no momento adequado para utilizá-las é um fator de inteligência emocional.

Disfarce os seus verdadeiros sentimentos para não magoar quem você ama, demonstre em vez disso, um sentimento falso, porém menos ofensivo. Seguir bem essas regras é produzir o impacto ideal; não segui-las, ou segui-las de forma canhestra, implica gerar uma devastação emocional.

7- Inteligência emocional inclui o controle desse intercâmbio muito bem quisto e encantador, são termos que empregamos para qualificar pessoas com as quais gostamos de estar, porque a habilidade social delas nos faz bem. As pessoas capazes de ajudar outras a aliviar seus sofrimentos possuem um produto social especialmente valorizado, são as almas para as quais se voltam as outras quando se encontram em dificuldades. Todos somos parte dos recursos utilizados por outrem para alterar seu estado de espírito, para o melhor ou para o pior.

8- A sincronia entre professores e alunos indica a intensidade da relação estabelecida entre eles, estudos realizados em salas de aula mostram que quanto mais estreita for a coordenação de movimentos entre professor e aluno, mais eles são amigáveis entre si, satisfeitos, entusiasmados, interessados e abertos na interação.

9- Quatro aptidões distintas que Hatc e Gard ner identificam como componentes da inteligência interpessoal:

  • Organizar grupos;
  • Negociar soluções;
  • Ligação pessoal e;
  • Análise social.

São os ingredientes necessários para o encanto, sucesso social e até mesmo carisma. Os hábeis em inteligência social ligam-se facilmente com as pessoas, são exímios na interpretação de suas reações e sentimentos, conduzem e organizam e controlam as disputas que eclodem em qualquer atividade humana.

10- Se a capacidade de interagir socialmente é atestada pela habilidade de aliviar sentimentos dolorosos, os dados sobre autocontrole de raiva e contágio emocional sugerem que uma estratégia eficaz é distrair a pessoa furiosa, ter empatia com seus sentimentos e ponto de vista e, depois tentar fazer com que encare os fatos de uma outra forma, de modo a sintonizá-la com uma gama de sentimentos mais positivos e uma espécie de judô emocional.

O aikidô é a arte da religação, quem quer brigar já rompeu a ligação com o universo. Quem tenta dominar as pessoas já está derrotado, nós estudamos como resolver o conflito e não como iniciá-lo.

3) Considerando a realidade onde vive, o que você aplicou, imediatamente, assim que leu? (Qual tópico, qual ideia? - cite o capítulo, página e a ideia).

O risco dos casais recentes se divorciarem tem aumentado decorrente do declínio das pressões sociais que antes mantinham unido o mais infeliz dos casais. Os desencontros têm raízes nos diferentes universos afetivos em que viveram quando eram jovens.

A média das mulheres é mais empática que os homens.

O cônjuge que se sente vitimizado vive constantemente procurando qualquer coisinha que confirme o sentimento que tem de estar sendo vitimizado, ignorando ou não levando em consideração qualquer ato de bondade da parte do outro que contradiga ou não confirme essa visão.

As pessoas inundadas ouvem de forma distorcida e não reagem de forma lúcida; acham difícil organizar os pensamentos e recaem em reações típicas do homem primitivo. Querem que tudo pare, ou desejam fugir, ou, as vezes revidar. A inundação é um sequestro emocional que se autoperpetua.

O problema para um casamento começa quando um dos cônjuges se sente inundado quase sempre. Aí se sente esmagado pelo outro, vive em guarda a espreita de um ataque ou injustiça emocional, torna-se hiper vigilante para qualquer sinal de ataque, insulto ou queixa, e, com certeza reagirá mesmo ao menor sinal.

As mulheres em média, nem de longe se incomodam tanto em mergulhar no dissabor de um bate-boca conjugal, o que não ocorre com seus companheiros.

Gottman acha que os homens se fecham como um mecanismo de defesa contra a inundação, sua pesquisa mostrou que assim que começaram a fechar-se seus batimentos  cardíacos caíram cerca de 10 por minuto, trazendo uma sensação de alívio. Leva a uma atitude muito diferente em relação ao confronto emocional: os homens querem evitá-los com o mesmo ardor que as esposas se sentem obrigadas a buscá-los.

4) O que você transformou em si mesmo com a leitura deste livro?

Toda a emoção forte tem sua raiz no impulso para agir, o controle desses impulsos é básico para a Inteligência emocional. As reações provocadas aqui tocam em algumas de nossas mais profundas necessidades de sermos amados e respeitados, no medo do abandono ou da perda do afeto. Não admira que possamos agir numa briga conjugal como se estivesse em causa a nossa própria existência.

Nada se resolve positivamente quando o marido ou a mulher estiver em pleno sequestro emocional. Uma aptidão chave é os cônjuges aliviarem seus próprios sentimentos angustiados. Dominar a habilidade de recuperar-se  rapidamente da inundação causada por um sequestro emocional. Com a capacidade de ouvir, pensar e falar com clareza desaparecem durante um desses picos emocionais, acalmar-se é um passo imensamente construtivo, sem o qual não pode haver maior progresso na solução do que está em causa.

A forma mais poderosa de ouvir não defensivamente é a empatia.

A arte de falar não defensivo nos casais, centra-se na manutenção do que se diz uma queixa específica, sem desandar para o ataque pessoal. Respeito e amor desarmam a hostilidade no casamento, como em tudo mais na vida. Uma poderosa maneira de acabar com uma briga é dizermos ao cônjuge que podemos ver as coisas de outra perspectiva e que esse ponto de vista pode ser válido, mesmo que não concordemos com ele. Outra é assumir responsabilidade ou mesmo desculpar-se, se vemos que estamos errados.

5) Quais as mudanças que você se compromete em tornar real a partir desta leitura?

Administrar com o coração, oitenta por cento dos acidentes aéreos são devido a erros que poderiam ter sido evitados se a tripulação trabalhasse de uma forma mais harmônica.

O trabalho em equipe, a existência de canais abertos de comunicação, a cooperatividade, o saber escutar e dizer o que se pensa – rudimentos de inteligência social – são agora enfatizados aos pilotos em treinamento, juntamente com as habilidades técnicas que deles são exigidas.

Os efeitos destrutivos causados por um péssimo temperamento, trabalhadores intimidados ou chefes arrogantes ou qualquer das dezenas de outras variedades de deficiências encontráveis no local de trabalho passariam em grande parte despercebidos por aqueles que estão de fora do ambiente.

O custo benefício proporcionado pela inteligência emocional é uma ideia relativamente nova nas empresas, uma pesquisa feita junto a 250 executivos constatou que a maioria achava que no trabalho deveriam usar a cabeça e não o coração. Muitos disseram temer que a empatia ou solidariedade para com aqueles com quem trabalhavam os pusessem em conflito com as metas organizacionais.

Hoje em dia esse tipo de atitude é obsoleta, um luxo de dias passados uma nova realidade competitiva impõe a utilização da Inteligência emocional no ambiente de trabalho e no mercado.

6) Se você encontrasse o autor do livro, o que você diria a ele?

O aprendizado não pode ocorrer de forma distante dos sentimentos das crianças. Ser emocionalmente alfabetizado é tão importante quanto a matemática e a leitura.

Esses e muitos outros insights tive ao ler essa obra maravilhosa.

7) Enumere 3 pessoas para as quais você sugeriria este livro e justifique.

Todos os seres humanos que desejam evoluir e conhecer nosso cérebro, as formas de comportamento, conhecer a si mesmo e aplicar a inteligência emocional no ambiente familiar, nos relacionamentos e nas organizações.

 


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