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KARMA: LEI DA AÇÃO E (RE)AÇÃO

KARMA: LEI DA AÇÃO E (RE)AÇÃO
Simone Belkis
abr. 1 - 5 min de leitura
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De vez em quando, eu posto no Facebook umas mini reflexões, e fiz isso com o tema Karma. E depois, pensei que poderia estender o assunto por aqui. Mas, antes de mais nada, vamos ao conceito (para desfazer preconceitos): "Karma vem do sânscrito e significa ação. É um termo vindo do budismo, hinduísmo e jainismo que, posteriormente, foi adotado pelo espiritismo. Em resumo, é a lei de causa e efeito atuante. A todo instante, com todas nossas atitudes, estamos produzindo karma - seja ele positivo ou negativo". (Referência: Internet)

No post, comecei explicando o real significado do termo, porque como tantos outros termos linguísticos, sofre a influência das culturas que o adotam, fazendo muitas vezes que percam quase que completamente seu verdadeiro significado.

Envolvido em uma nuvem de crenças limitantes e dogmas religiosos, o termo Karma foi sendo transformado e acabou virando sinônimo de má sorte e castigo (nos meios mais populares). Mas, isso também se explica pelo fato de que nosso cérebro tende a fixar com mais intensidade os fatos considerados negativos (por serem ameaças ao físico e/ou ao ego), dando vazão a essa suposta crença de que Karma é sempre ruim. Mas, na verdade, como tudo o mais, esse conceito também é neutro, uma vez que a dualidade negativo - positivo parte apenas da experiência de cada indivíduo.

Gostaria, antes de prosseguir desenvolvendo o tema, fazer referência  ao símbolo que coloquei na capa do artigo, o Nó do Infinito,  que é uma figura composta por linhas retas e entrelaçadas, as quais não possuem nem começo e nem fim e que é considerado o símbolo do "Karma, a Lei do Retorno".

Voltando!!!

No post eu fiz referência ao tema por causa do momento que o Brasil está passando e porque eu acredito na Lei do Retorno, até porque já tive a oportunidade de vê-la atuando, não apenas na minha vida, como em muitos contextos a meu redor. 

É certo que, em alguns casos, esse retorno pode ser bastante dramático e assustador, mas é apenas a ação imparcial de uma lei universal sendo cumprida. Para deixar mais próximo da nossa realidade o entendimento de uma lei desse calibre, podemos usar o exemplo da Lei da Gravidade, que embora não seja universal (já que não funciona da mesma forma em todo o Universo), é conhecida por todos aqueles que já levaram, pelo menos, um tombo na vida (e quem nunca,?).

Ou seja, lei é lei, independente de nossa vontade ou dos jeitinhos que uns e outros acreditem que possam dar. Quando se trata de algo superior, não tem nem jeitinho e nem choro, nem vela e nem fita amarela.

Mas, afinal o que é o Karma para nossa vida nesse Planetinha distante de tudo e que no momento parece ter sido esquecido por Deus? Só parece, pois que estamos recebendo de volta exatamente aquilo que demos, com o desrespeito descarado de milhares de séculos contra a vida, em todas as suas formas. Eu poderia fazer uma extensa lista dessas violações, mas deixo por conta da consciência de cada um.

O fato é que, por bem ou por mal, pagaremos (e estamos pagando) pelas violações desde as mais mínimas, até as mais máximas. Catástrofes, doenças, crimes, políticas parcializadas, atos desumanos, enfim...

Mas, como diz a canção Futuros Amantes de Chico Buarque: " Não se afobe não, que nada é para já...", eis que a Lei não tem pressa e não discrimina ninguém. Ela vem no tempo certo, para colocar o Todo em seu devido lugar, como nos mostram as Constelações Sistêmicas.

E, por favor, NÃO CONFUNDAM, não estou misturando os canais, estou apenas mostrando como as coisas se cruzam, igual ao Nó do Infinito. Quero dizer que não estou querendo colocar palavras na boca de Bert Hellinger, (hehe).

Ainda, no post, fiz referência à responsabilidade que todos nós temos dentro dos fatos que estão ocorrendo agora no mundo, em especial no Brasil, já que aqui estamos, e das consequências que ainda virão, já que a lei não para, e aqueles de nós que estão fazendo uso indevido de seu livre-arbítrio, estão também, abrindo suas contas a pagar em um futuro, que nunca é distante quando se trata de sofrimento.

Mas, não quero terminar esse assunto pendendo o tema para seu lado tão popular e negativo, pois que assim eu estaria reforçando a crença. O fato é que, embora não sejamos capazes de perceber, a neutralidade impera. É o velho:" aqui se faz, aqui se paga".

Coisa essa que aliás, sabemos bem, já que outro velho dito comenta que: "O bem com o bem se paga".

A ideia, com esse tema, é repensarmos nossos atos pessoais e particulares, nossa própria vida em resumo. Porque estamos atrelados a uma realidade "invisível" que parece decidir nosso Destino, ainda que dando-nos a oportunidade de nós mesmos pagarmos a sentença que escolhemos.

 


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