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LEGADO – VIVER DE FORMA AUTORAL – CERIMÔNIAS SISTÊMICAS

LEGADO – VIVER DE FORMA AUTORAL – CERIMÔNIAS SISTÊMICAS
Márcia Regina Valderamos
mai. 31 - 7 min de leitura
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Desde a introdução do tema dessas aulas até a última palavra que diz, que canta, a professora de como ser feliz, a Mestra do amor e de como amar Olinda Guedes mexe com minha essência.

Ela me provoca, me desafia e me inspira o tempo todo.

E para fechar com chave de ouro, pergunta amorosamente quem entre nós se “compromete” a escrever um texto sobre o legado que deixará quando findar seu tempo aqui nesse plano e, mais provocante ainda, o que fazemos em nossas vidas enquanto as temos que podemos chamar de autoral, que quem ver poderá identificar que é nosso?

Hein? Oi? Quem chamou?

Fico zonza com tantas provocações e instigada a responder fazendo roda, cantando, dando abraços, beijos, rindo e chorando. Mas, como é tudo online por estarmos em isolamento devido a pandemia, que para mim tem sido bênção, pois me oportuniza esses tesouros de aprendizados, me recolho e fico emocionada demais. Pensativa.

Com a Mestra Olinda estou sempre “acordando para cuspir” como minha mãe, no seu humor rude se referia a nós quando demorávamos para entender algo ou reagir a algo.

Legado? Vida autoral? Eu? Que não tive filhos do ventre ou do coração nessa Terra?

Como vida autoral se não tive até começar esses cursos da Escola Real autoconfiança e amor-próprio suficientes para acreditar que o que faço é importante? Pode-se deixar legado para a humanidade sem ter um profundo autoconhecimento e ter-se curado de grande parte de seu corpo de dor?

Reflito: Legado. Vida autoral.

Nunca tive medo da minha própria morte, aliás sempre a desejava até...Ai, fico repetitiva, mas, fazer o quê? É a verdade. Até eu ter coragem e fazer a imersão com Olinda Guedes em junho de 2020 e continuar estudando com ela até agora (e para sempre, até que a morte, dona de destinos, nos separe! Hehe).

Alguém poderá dizer: “Isso é ser idolatra” e eu retruco que não. Sei que minha Mestra é como eu, de carne, sangue e osso, aliás, mais sangue nas veias que tudo, como eu, porém, considero que esse nosso encontro de alma foi marcado pelo verdadeiro Mestre dos mestres: Deus, Nosso Pai. Jesus, Nosso Salvador.

Senão vejamos:

Uma menina, que desde pequeninha colocava uma toalha de banho na cabeça e fazia que tinha cabelos bem cumpridos, porque a mãe os cortava curtinhos “para não dar trabalho” e dançava de frente para uma plateia imaginária. Contava histórias, declamava poesias, olhando nos olhos das pessoas que a assistiam maravilhadas! Claro. Ela era ótima!

Ai, a mãe gritava para abaixar o som, apagar as luzes, quando tinha energia elétrica onde moravam, parar de cantar e ir fazer alguma coisa que prestasse. Mas, a menina não havia terminado ainda o seu “espetáculo” e, por trás da mãe, fazia caretas, micagens, como ela chamava e só parava de fazer “palhaçada” quando levava uns bofetões da genitora sadia e fortona. Maus tempos aqueles!

Contudo, vejam só que coisa incrível o meu coração, todo pintado e nessa solidão espera a hora de sonhar.

E a menina gosta de escrever e acha que faz poesias, versos bonitos.

E faz, viu? Faz. Mostra para a mãe/genitora, não genitora, só genitora, que diz que isso é perda de tempo. A menina chora e rasga aquilo que acabou de achar bonito, aquilo que saiu de dentro de si com tanta naturalidade. Besteira!

Ah, o mundo sempre foi um circo sem igual, onde todos representam bem ou mal. Onde a farsa de um palhaço é natural.

Ah, no palco da ilusão pintei meu coração. Entreguei amor e sonho sem saber que o palhaço...de verdade... é verdade, ele pinta o rosto para viver.

E a menina olha nos olhos dos pais, do irmãozinho, dos familiares, querendo ouvi-los, entendê-los, conversar, escutar. Ela os sente. Sabe que não estão bem. Desde pequena a mãe, ops, a genitora diz para ela “parar de encher as pessoas com essas papagaiadas”.

O menina persistente! Olha no rosto das pessoas, encara, pede para eles a olharem. Quer ouvi-los, pede para ser ouvida. Uma” encheção” na família (eu nem sei escrever essa palavra. Será que ela existe? Significa “encher até as tampas”, conforme aprendeu a menina com a genitora).

Vejam só. E há quem diga que o palhaço é, no grande circo apenas o ladrão do coração de uma mulher.

Minha vida autoral Mestra? Eu ando por onde ando, desde sempre prestando atenção em tudo e em todos. Meus sentidos estão abertos para tudo e para todos, mesmo que eu não quero. Não consigo ser diferente. Aquela menina persistente, cheia de dons não validados, reprimidos, continua em mim. Sou autoral quando consigo deixa-la vir à tona. Aqui, só aqui com você consigo, Mestra.

Meu legado? Não sei. Se a minha sobrinha, minha filha de alma, que junto com sua irmã que já está com Jesus se lembrar de mim com ternura, já deixei algo que valeu a pena.

Estar com vocês da Escola Real vale a pena. Talvez essa possibilidade de escrever aqui e fazer cursos com você, Mestra amada, me faça acreditar que posso deixar algum legado.

Por enquanto estou como os personagens do filme Antes de Partir: Fiz uma lista do que preciso fazer antes de descansar esse meu corpo físico e estou buscando realizar, mas não me iludo. Sei que não posso muita coisa porque, hoje meus cabelos continuam curtos, eu ainda coloco a toalha, mas não tenho mais a plateia a me assistir atentamente na minha mente. Eu a vejo nas vezes em que falo online com meus colegas e curso e com vocês, Mestras Olinda, Susy e Sizumi.

Como uma pessoa disfuncional pode acabar com o legado e com a forma autoral de viver de uma criança!

Agora eu passei a ser uma mãe funcional para mim mesma e estou buscando validar o que tenho de especial. Afinal, todo ser humano é especial em si. Nós nascemos para brilharmos e sermos saudáveis, felizes, plenos e vivermos em abundância.

Vejam só. E há quem diga que o palhaço é, no grande circo apenas o ladrão do coração de uma mulher!

#master#cerimoniassistemicas

 

 


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