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Leis Pessoais e Terapeuta Constelador

Leis Pessoais e Terapeuta Constelador
OLINDA GUEDES
jul. 30 - 3 min de leitura
030

Oi querida Mestra!

Boa tarde!


Tenho duas questões:

1-Estudei constelações  como já te falei e lá aprendi sobre crenças limitantes.

Gostaria de saber se as leis pessoais a que você se refere são as crenças limitantes. Se não, quais as diferenças, por favor?       

Estou encantada com suas aulas e o seu jeito Olinda linda de ser! 

Estimada aluna!

As leis pessoais, no Renascimento, elas são também crenças limitantes, porém a forma de perceber é além. Leis Pessoais são decisões muito antigas, decisões que nosso ser tomou para sobreviver.  Estas decisões são sempre em função de evitar a morte, as perdas, os sofrimentos, as rejeições.     Elas se formam ainda na concepção, gestação, nascimento e seguem até os sete, oito anos de idade...     O indivíduo não percebe como crença, percebemos como realidade... de tão precocemente que estas decisões foram tomadas...  não tínhamos nenhuma maturidade neurológica para discernir entre as ameaças, os fatos, a realidade individual de cada um... de nossos pais, professores, irmãos...   era sempre uma única realidade: sobrevivência... evitar a morte, pertencer.

Um exemplo de Lei Pessoal encontramos entre pessoas cujos pais sempre se mostram impacientes.  O indivíduo pode "decidir" assim:

- não há espaço para mim.  não há tempo para mim.  Eu não mereço! 

 

2- Sempre que estudo Constelações fico pensando como um ser humano pode não julgar, não criticar e não direcionarmos outro quando  lhe pede ajuda?

Penso também em como me recusar a atender, enquanto terapeuta, uma pessoa que pede minha ajuda  porque ela está no papel de vítima; você explicou bem e eu concordo: se ela ficar na vítima não tenho como ajudá-la, mas não vou deixá-la.

Vou ajudá-la a se conscientizar de seu estado e mostrar que, saindo desse papel de vítima, ela poderá encontrar a cura, atingir o que deseja. Está correto meu entendimento?

Porque Bert Hellinger não atendia quem se apresentava a ele como vítimas, eu não tenho q fazer o mesmo se não concordo. Isso é ser empática, vestir as sandálias do outro e ensiná-lo a fazer isso para descobrir a origem do seu sofrimento, como você diz, não é?

Bert Hellinger fazia isto porque ele não era terapeuta. Era Constelador. 

Um Constelador atua de modo pontual. Um Terapeuta Constelador, faz toda uma Jornada de Cura com seu cliente.  

Você está correta em sua percepção: 

A primeira tarefa de um terapeuta é conscientizar, ensinar sobre os princípios sistêmicos e os movimentos que curam.  Portanto, podemos considerar que a terapia sistêmica é antes de tudo uma pedagogia, depois uma medicina.

Nenhuma pessoa pode responder de forma assertiva se não tem orientações apropriadas sobre as questões da vida.

Quando alguém sabe, então ela poderá fazer outras escolhas e ter atitudes que levem a resultados de sucesso.

O Cristo disse: Pai! Perdoa, porque eles não sabem o que fazem.

E ele ensinou, ensinou, ensinou o tempo todo. Isso é elevação de nível de consciência: a Verdade vos libertará.

Só o amor cura. Sim, precisamos olhar com empatia e calçar as sandálias do outro, para poder ajudá-lo. Por isso nossa linha de trabalho é Cuidar do Ser.  

Quem se importa, serve. Só serve, quem se importa.

Um abraço feliz e florido.

Olinda Guedes

 

 

 


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