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MATURIDADE É CONSCIÊNCIA

MATURIDADE É CONSCIÊNCIA
Simone Belkis
jan. 8 - 4 min de leitura
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Eu sempre fui uma pessoa observadora, é um hábito, uma característica. Acabo por perceber nos ambientes um pouco mais do que se pode ver em um primeiro olhar.  Mas, isso não acontece sempre de forma consciente.

Às vezes, levo um tempo para entender o que percebi. Sou uma observadora semiconsciente, hehe.

Com isso fui aprendendo que a percepção apenas aumenta ou se torna consciente com a maturidade, e não me refiro a idade cronológica, isso nada tem a ver. Mas, afinal, o que é maturidade? Que me perdoem aqueles que já sabem (ou acham que sabem), mas eu não sabia. E olha que cronologicamente, eu já cresci bastante.

Eu tenho aprendido muitas coisas sobre mim mesma e sobre tudo o que atraio.

Sempre fui muito racional, embora não soubesse, e muito passional, sabendo disso.

Olhando ao redor, centrada apenas em mim mesma, e sem peso na consciência, porque afinal tudo se trata de nós mesmos. Estar centrado em si mesmo é a base do que somos, egoísmo é outra coisa. Mas, dependendo do tipo de centramento, aí sim é egoísmo 100% e maturidade 0%. E foi isso que eu descobri, embora fosse óbvio.

Devo admitir que minha percepção, às vezes, também é nula. Kkkkk.

Quando estamos centrados em nós mesmos com a intenção de nos proteger, por  n tipos de questões como traumas, decepções, medos, enfim, imaturidade, nós nos tornamos inconscientemente perceptivos, é como se captássemos algo sem ter a clareza de que ou o que percebemos.

Às vezes fazemos a coisa errada pelo motivo certo, como por exemplo, terminar um relacionamento que vai mal, mas simplesmente não trabalhar ou nem mesmo questionar as razões (prato cheio para repetir o padrão em uma próxima oportunidade). Isso é ter a percepção inconsciente de que algo não vai bem. Para não parecer tão redundante e óbvio, devemos lembrar que muitos de nós não saímos de situações (também por n motivos), mesmo quando essas são insustentáveis.  

Quando somos muito racionais, na verdade estamos apenas negando nossas emoções. Porque não existe esse papo de não ser emocional. Não existe ser vivo nessa Terra que não tenha emoções, embora alguns menos "sensíveis" insistam nisso.

Você tem um coração? Ele bate? Então, você tem emoções. 😉

A maturidade é a consequência do equilíbrio entre a razão e a emoção. E essa é a parte mais difícil. É quando nossa razão opta pelo o que melhor para todos no momento presente, avaliando com cuidado o que nossas emoções trazem e não se deixando levar por moralismos, privilégios ou desvantagens que as emoções costumam trazer quando não somos maduros.

É o equilíbrio entre as mentes consciente e subconsciente. Sabemos que são dois departamentos bem distintos, mas que só funcionam bem em parceria. E a maturidade nada mais é que essa parceria maravilhosa.

Mas, também sabemos que falar é mais fácil que fazer. Nossa mente subconsciente domina mais de 95% do que somos e, como já sabemos, traz um "programa" instalado por vários fatores anteriores à nossa existência, como ancestralidade, genética, inconsciente coletivo e por aí vai. E então, restam os 5% da mente racional para dar conta do resto? Ainda bem que não.

Eu acredito, ao contrário do que muitos possam pensar, que nosso subconsciente é um ente sábio e que interpreta muito bem o seu papel e que nada é por acaso. Como não vemos o quadro todo, julgamos a Engenharia Divina como quem sabe do que está falando. Bem, isso é complexo, daria muitos outros artigos, não vamos tão longe.

O fato é que com a razão, podemos compreender como as emoções funcionam e podemos adaptar-nos a elas, temos um "trequinho" chamado livre-arbítrio para isso, e que por coincidência só funciona bem com maturidade. Dizem por aí que o livre-arbítrio cresce com a elevação da consciência. Está explicado.

Resumindo, eu entendi que maturidade é ter a percepção do que sentimos e o equilíbrio para trabalharmos essas emoções, tomando decisões na vida, baseados em nossa realidade atual, respeitando nossa essência e a dos outros.

Parece difícil? E é.

Porém, mais difícil é viver sem maturidade. E o mundo está aí do jeito que está para provar isso.

 


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