Da mesma maneira que herdamos a genética de nossos antepassados, como a cor dos olhos, a cor da pele, enfim... herdamos também as memórias emocionais, memórias trangeracionais.
Todo sentimento, emoção que resulta de uma experiência, pode ser transmitida de geração em geração. São experiências que se gravam em nossa memória como emoções, se gravam em nossas células, nosso subconsciente corporal e nosso psicológico em forma de crenças e fragilidades.
Existe um período que vai desde alguns meses antes da gestação até mais ou menos os 2 anos de idade em que a criança se sente como sendo um único indivíduo com seus pais, em especial a mãe. Aproximadamente com 2 anos e meio a criança começa se identificar como um indivíduo "separado" da mãe.
Nesse período, tudo o que é sentido pela mãe, a criança sente também. Somos como esponjas nesse período. É onde mais se produz o fenômeno chamado incorporação emocional.
Se a mãe por exemplo se sente excluída do sistema familiar ou social, a criança adquire a mesma memória, sentindo-se como própria e isso se manifesta nos seus anos posteriores, em situações onde viva a memória da exclusão.
A primeira infância, até aproximadamente 6 anos, é o período que somos mais maleáveis, moldáveis e é nesse período onde termina a configuração de nossas crenças estruturais.
Por isso é tão importante o ambiente em que vivemos nessa fase. A estrutura familiar que vivemos em nosso lar, será a estrutura que gravaremos e tenderemos a repetir ao longo da nossa vida.
Porque é tão importante nos reconciliarmos com nossos antepassados?
Nesse vídeo, a Olinda Guedes (https://sabersistemico.com.br/@olindaguedes) nos explica como se reconciliar com nossos antepassados.
Fonte: Internet/ Youtube
Saber Sistêmico