Senti um forte chamada para estudar Constelações Familiares e Sistêmicas, logo que iniciei e me deparei no primeiro momento com a pergunta: De onde venho? Quem são meus bisavós? Avós? Trazendo em conta os meus antepassados, as gerações mais próximas, ou seja, quem faz parte dele. Meus Deus! Quantas perguntas... que até então estou em busca.
O trabalho da Constelação Familiar de Bert Hellinger, nos levam a olhar os nossos vínculos familiares e o quanto eles podem influenciar a nossa vida, mesmo que de forma inconsciente. Os membros pertencentes à um sistema familiar sendo conhecidos ou não, traz influências em todo campo familiar. Como diz Olinda Guedes: “Olhar além do aparente” se faz necessário, para se ter uma ampla visão para além do que habitualmente estamos acostumados a considerar.
Agora me pergunto: Quantos dentro do seu pertencimentos, o inconsciente familiar reconhece que fazem parte, vivos e mortos, pertencentes ou excluídos? A resposta está exposta de forma bem clara segundo o criador dessa belíssima ferramenta:
“Gostaria ainda de dizer algo sobre a ordem na família. No sistema familiar reina, na profundeza, uma lei fundamental. Podemos ver o que ela exige através dos seus efeitos. Essa lei diz: todos aqueles que pertencem têm o mesmo direito à pertinência. Todos, também os mortos. Na verdade, os mortos não estão fora do sistema, estão presentes de uma forma especial. Quando os mortos que foram excluídos ou esquecidos são reinseridos na família, os outros vivenciam isso como completude. Quando todos estão lá, os vivos se sentem completos e, ao mesmo tempo, livres.” Bert Hellinger, no livro “A fonte não precisa perguntar pelo caminho.”
Diante do exposto sinto o quanto é libertador, quando direciono meu olhar sem julgamentos, com inclusão e respeito, mesmo sabendo que as histórias do passados podem ser mudadas, mas elas podem sim, ser ressignificadas.
Módulo 02