Amigos, após assistir as aulas do Módulo 01 retomei a felicidade que acessa o meu coração e que não cabe só a mim e em mim, mas, a tantos envolvidos no universo das dinâmicas das Constelações Sistêmicas.
As aulas me fizeram retomar os conceitos das Constelações que são um método de diagnóstico, processo de reorganização e equilíbrio dentro dos sistemas os quais pertencemos: família, sociedade, instituições.
Ela trabalha a partir das diversas consciências: individual, familiar/coletiva e universal. Nelas somos tomados, sob o papel de incluir os excluídos, dar um bom lugar ao que foi ou é, reconhecer e aceitar a realidade como é, criar compaixão, reconciliar e elevar a consciência.
Quanta coisa!
Pois bem, observa-se que a Constelação Sistêmica não veio para abolir nenhum sistema de crença pessoal e institucional, mas aprimorá-lo em suas próprias leis, regras de sobrevivências. Isso porque essa ciência vem conquistando vários espaços na vida das pessoas e das diversas instituições (empresas, ONGs, igrejas/religiões, direito civil, instituições de ensino/pedagogia...).
Desse modo, as constelações permitem acesso as questões do inconsciente pessoal e coletivo numa perspectiva de trabalho cauteloso aos campos físico corporal, emocional-mental e espiritual, abrindo portas para uma amorosidade profunda nas dinâmicas, temas da humanidade sob as possibilidades de imagens de soluções e curas.
Ressalva-se que constelação sistêmica não é religião, e em sua criação e processo evolutivo não tem a pretensão de ser (isso porque cada religião tem seus limites de crenças, e são acolhidas, respeitadas em suas subjetividades).
Nessa perspectiva compreende-se que não há mágica, nem magia, nem misticismo, e sim, uma mística, um olhar para além do aparente, de um modo real, puro, neutro, sem tomadas de partidos, e uma oportunidade de reconhecimento, aceitação do lugar, papel do indivíduo dentro dos diversos sistemas que fazemos parte numa ótica de tomar somente as responsabilidades e atitudes necessárias no fluxo da vida, fazer algo bom e grande, como nos ensina Bert Hellinger.
Abreijos...
Joseilton Ramos dos Santos (Padre Kazé Ramos)