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CONSTELAÇÕES NA ÁGUA - MÓDULO 10

CONSTELAÇÕES NA ÁGUA - MÓDULO 10
Tania Mara Rauber
mar. 8 - 6 min de leitura
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Os encontros com a Olinda Guedes são sempre de encher o coração de amor e esperança. Assisti todas as aulas bônus/lives que fazem parte do módulo 10 e quanto aprendizado tive.

A começar sobre quando acontece uma Constelação. Ela acontece quando tocamos o coração do cliente. Já vi muitos recursos sendo usados, como os bonecos Playmobil, papeis, bonecos de EVA na água, até mesmo pedras e objetos aleatórios. Em todas as situações em que constelei, meu coração foi tocado.

Confesso que a primeira vez que ouvi falar da Constelação na Água, método desenvolvido por Olinda Guedes, fiquei um pouco confusa. Como isso poderia ocorrer? Porém, a cada dia vejo a singeleza e força do método. Quantas revelações com tanta sutileza e verdade.

Afinal, como disse a mestra em uma das lives, constelação não é adivinhação. É conexão com a dor e cura do cliente. E então vem à minha mente quanta dor e cura presenciados nas Constelações em grupo em que participei.

As pessoas sofrem. As dores são muitas. Fico com coração cheio de esperança de que um dia poderei ser um canal para apresentar este caminho cura por meio da Constelação.

Eu tinha como característica tentar convencer as pessoas do que eu acreditava como verdade. Como isso mudou... Hoje apenas ouço e, quando me é dado espaço, quando sinto que posso, compartilho minha experiência, minha cura, minha transformação de vida.

Afinal, quanta coisa mudou.

Mas não tento mais impor minha verdade. É um grande desafio para quem é muito racional como eu. Aliás, na live sobre as cores dos bonecos eu escolhi um boneco amarelo para me representar. Não podia ser diferente. Sou muito pé no chão, uso a lógica e razão, e busco soluções práticas. É muito comum as pessoas se abrirem comigo. Ultimamente tenho sentido muitas dores nas pernas e ombros. E sim, eu percebo a realidade do sofrimento humano e fico muito comovida pelas questões humanitárias.

Já sofri muito por perceber as injustiças cometidas contra muitas pessoas. Por ver corrupção. Adoeci por isso. Perdi as esperanças de que algo poderia ser bom nesse mundo. Entrei em um mundo escuro e frio, onde vivi por um longo período.

Foi por meio das Constelações e todo aprendizado desta formação que estou conseguindo sair desta escuridão, sentir novamente o calor das pessoas, o amor e carinho por tempos distantes. Minha cura me trouxe novamente para um mundo mais quente e afetuoso.

E quão forte foi ouvir Olinda falar que devemos respeitar o destino das pessoas, seja ele qual for. Tocou profundamente em meu coração.

Percebi o quanto luto contra o destino dos meus pais. Então comecei este movimento dentro de mim, respeitar o destino deles. Meu pai no alcoolismo e minha mãe na depressão. Sou pequena e, apesar do desejo de fazer algo por eles, sei que não tenho forças para isso.

Fiquei alguns dias pensando sobre isso e acalentando meu coração. Sei que é um caminho que devo percorrer, e agora eu sei.

Sinto hoje que começo entrar em sintonia com o campo, ocupar meu lugar e concordar com tudo como foi. Meu coração se enche de gratidão por meus antepassados.

A Constelações pedem que utilizemos mais o coração do que a mente cartesiana, ouvi a mestra Olinda Guedes falar. Estou aprendendo.

Uma das observações que fiz, logo de início, das Constelações conduzidas pela Olinda, é a presença do silêncio. As pausas antes de falar, antes de dar resposta. Isso me mostrou um novo modo de estar no presente. Eu sempre pensei que precisávamos dar respostas rápidas a tudo, ter tudo na ponta da língua. Mas quando nos aquietamos, conseguimos ouvir o coração e dar tempo para o outro também ouvir o coração dele. Então, hoje, o silêncio está mais presente nos meus diálogos. Posso ouvir, pensar, sentir, antes de falar ou responder.

Busco ser uma pessoa meditativa e não reativa mais!

E uma das lives ouvi novamente que a felicidade existe quando:

Sou feliz onde estou!

Sou feliz com as pessoas que estão ao meu lado!

Sou feliz com o que faço!

E mais uma vez me fiz estas perguntas e as respostas me trouxeram novas possibilidades para o futuro próximo.

Outra informação que me marcou muito foi a explicação sobre as crianças que passam por situações tristes, de violência, abandono. Uma luz clareou quando a mestra disse que as crianças querem nascer! Quanto mais a coletividade está em risco, mais a manada reproduz. Quanto mais há injustiça e violação da ordem, mais crianças nascem. E finaliza com um ditado bem conhecido: Nasce uma criança, nasce uma esperança.

Elas nascem para todo o planeta!

Então me perguntei: O que estou fazendo neste mundo em que somos nós e não um. Penso que estou vivendo muito o meu um.

Vejo as injustiças, as dores, as tristezas, e isso me dói. Mas me sinto paralisada. Algumas vezes vejo mães e pais com crianças nos semáforos pedindo ajuda. Eu fico pensando sobre eles, sobre o que trouxe eles ali, sobre a criança nesta condição, e só isso. Quando o sinal abre, não ajudei em nada. Fiquei apenas pensando.

É como se eu estivesse paralisada para dar este passo para o nós.

Talvez seja este o próximo passo da minha jornada de cura. Sinto uma necessidade imensa de fazer algo pelo nós. Sair do meu casulo por onde fiquei algum tempo. Hoje me sinto mais segura para sair e fazer algo mais.

Assim eu sigo!


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