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O ATENDIMENTO TERAPÊUTICO - MÓDULO 11

O ATENDIMENTO TERAPÊUTICO - MÓDULO 11
Alzenir Maria Severino Barbosa
abr. 28 - 5 min de leitura
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            Ao se fazer essa pergunta se espera um atendimento de qualidade: com hora marcada e respeitada. Um bom atendimento, desde a recepção até o atendimento final na saída. Mas ouvindo a as aulas fica muito claro que é muito mais que isso. Porque se faz necessário acolher desde a hora que está sendo agendado a constelação.

Nós como futuras terapeutas precisamos estar abertas ao campo, não podemos atender um cliente com olhar de julgamento e atuar como tribunal, porque tiramos da pessoa a possibilidade de cura. Porque quando há julgamentos, não há como assimilar.

É preciso aprender como o cliente funciona e sempre trabalhar com a verdade, mesmo sabendo que nem todas as pessoas estão preparadas para ouvir a verdade. O caminho que temos à nossa frente é sempre estarmos abertos a cada um e a cada uma que deseja partilhar suas dores e aflições.

Como podemos ajudar o outro?

Respeitando suas crenças, sua espiritualidade porque isso nos humaniza.  Quão estranhas são as espiritualidades que isolam e separam. Um mistério lindo esta ligação intrínseca entre espiritualidade cristã e humanização para a cura e um sistema, para a cura de nossa vida.

A partir do horizonte teológico, uma reflexão revigorada sobre a Teologia da Criação pode proporcionar uma via de espiritualidade a ponto de orientar a humanidade para o Reino que Jesus pregou: Ele não julgou, mas acolheu a pessoa com toda a sua história de dor.

Ele resgatou a pessoa que o procurou.

Aprender a conviver, é o que precisamos ter em nosso coração e em nossa mente, a fé, o amor ao próximo, nos ajudará nesta vida conturbada e sem norte definido, mas que com as constelações familiares sistêmicas como aprendemos como nossa amada Olinda que sempre nos diz: aquilo que nos toca nos completa e o que nos completa nos constela.

A escuta do outro é essencial nesse tempo. Pois a dor daqueles que se foram com nessa pandemia é muito forte e sabemos que terá fortes consequências para a sociedade. São pessoas que não puderam, nessa geração, vivenciar seus mortos, seu luto. Infelizmente não puderam nem abraçar e nem se despedir. No luto, um abraço silencioso vale mais que mil palavras. Apenas nossos gestos de oração, nos aproxima.

​O Cuidado com o outro e com o planeta são situações urgentes a serem internalizadas por todos nós, para que possamos cumprir nosso papel diante desse maravilhoso curso.  É preciso nos humanizarmos verdadeiramente para podermos ajudar quem vier ao nosso encontro. Precisamos alimentar nossa espiritualidade para enfrentar o cotidiano da vida.

É tempo de esperançar e cuidar de nós para depois cuidarmos do outro, da outra.

Viver a esperança, requer de nós muita coragem, porque se faz necessário estar sempre à frente. Porque podemos ajudar até onde fomos curados. Ou seja, não há milagre que possa acontecer se eu não for curada. É preciso que eu sempre busque minha cura. Só posso ajudar alguém, se primeiro me colocar como cliente diante das situações complicadas.

Nas Constelações Sistêmicas não há como entrar em contradição. É preciso viver para depois aplicar. Ensinar a teoria para a outra pessoa, é algo que precisa partir da experiência do terapeuta. Só é possível ajudar se realmente, eu como terapeuta, já me curei. Nesse sentido, afirmo que o campo só informará para o terapeuta dentro da sensibilidade, delicadeza de um campo curado, livre e comprometido.  

Quando se olha para o outro sem julgamentos, sem preconceitos são formas de ajudá-la a encontrar seu caminho, pois ela com certeza encontrará confiança para desnudar sua alma para mim. Ajudar é transmitir confiança, respeito pela história de vida dela. É acolher com leveza todas as dores e traumas, que muitas vezes, vem de várias gerações.  

Esse texto tem como título: Como ajudar uma pessoa a encontrar seu caminho?

Uma pergunta muito boa para fazer a cada um de nós que faz parte da Escola Real. Porque em todas as aulas ao vivo, gravadas, lives, nossa mestra sempre deixou claro que precisamos e só podemos ajudar até onde fomos. Ou seja, pra mim como terapeuta, poder ajudar alguém a encontrar o seu caminho, preciso ter encontrado e feito primeiro o meu próprio caminho.

Ninguém pode dar o que não tem.

Então, como posso ajudar “alguém” a encontrar o meu caminho?

Nesses meses de curso, em cada constelação ao vivo que tive a oportunidade de participar, foram momentos fortes para descobrir e redescobrir o próprio eu que estava perdido com as dores de meus antepassados. Nesses meses eu fiz meu caminho: iniciei uma linda jornada que não terá mais fim. Como já disse em outros textos que fiz das constelações um modo de vida, não há como parar, voltar.

É sempre seguindo em frente.

Termino afirmando que os alunos da Escola real me ajudaram a encontrar meu caminho e por isso posso ajudar outros a encontrar os seus caminhos.

Gratidão a cada membro que ajuda essa escola ser tão especial para a vida de muitas pessoas.

     

 

 

 

 

 


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