Quanto conhecimento neste lindo módulo, eu diria um acalento para alma. Que lindo é compreender as leis do amor, que somos capazes inclusive de renunciar a felicidade por amor, para pertencer.
Me peguei pensando por quantas vezes me sentia solitária sem motivo, com todo amor que sempre recebi de minha família, por quantas vezes ficava irritada se minha família estava por perto. Era tão triste, eu não queria sentir aquilo, mas era mais forte do que minha vontade.
O tempo passou e busquei ajuda nas constelações, vi que olhava para minha tataravó, uma índia capturada no mato e obrigada a conviver e constituir família com quem ela nem conhecia. Sim querida tataravó, agora eu sei.
É lindo ouvir sobre emaranhamentos, quantas descoberta fazemos. A Olinda deixou muito claro neste módulo que emaranhamento são sentimentos, dores, doença, pobreza ou situações que não tem proporcionalidade com o contexto que vivemos.
É retomar ou reviver o destino de um antepassado. Nesse contexto a constelação se faz ainda mais importante, pois nos da a oportunidade de olhar para estes antepassados, agradecer por tudo, honra-los, mas dali pra diante tomar as rédeas da própria vida.
No decorrer das aulas, a Olinda fala também sobre o vínculo de amor interrompido e nos faz pensar sobre como isso tem influencia na vida de uma pessoa. Se torna um obstáculo nos relacionamentos, no trabalho, na família. Ao invés de investirmos em relacionamentos, a nos dedicarmos a nós e aos outros com amor e respeito, acabamos por nos afastar, a não ter atitude, e sempre estar esperando para que algo chegue.
Olhei para meu sistema e concordei, sim, no meu sistema também ficaram muitos órfãos a espera de uma mãe ou um pai. Talvez por esse motivo tenho dificuldade em demonstrar sentimentos, abraçar. Sempre concordei com tudo e tentava agradar a todos, mas eu estou traçando um novo caminho, olhando com amor para aqueles que vieram antes, agradecendo por tudo que fizeram, mas agora eu posso fazer diferente, sim, eu posso falar, eu posso dizer o que sinto e me dou o direito de dizer que algumas atitudes não me agradam, quanta leveza sinto nesse momento.
Neste módulo também observamos a importância da empatia do terapeuta. Que ele realmente olhe com amor sobre o sofrimento de quem o procura, livre de julgamentos, com o coração aberto para acolher, e além disso de também se curar. Só assim podemos realmente ajudar. Que lindo é compreender tudo isso. Quero agora terminar esse breve texto com a letra dessa música linda, que para mim é praticamente uma oração.
Morada (Forfun)
Faço de mim
Casa de sentimentos bons
Onde a má fé não faz morada
E a maldade não se cria
Me cerco de boas intenções
E amigos de nobres corações
Que sopram e abrem portões
Com chave que não se copia
Observo a mim mesmo em silêncio
Porque é nele onde mais e melhor se diz
Me ensino a ser mais tolerante, não julgar ninguém
E com isso ser mais feliz
Sendo aquele que sempre traz amor
Sendo aquele que sempre traz sorrisos
E permanecendo tranquilo aonde for
Paciente, confiante, intuitivo
Faço de mim
Parte do segredo do universo
Junto a todas as outras coisas as quais
Admiro e converso
Preencho meu peito com luz
Alimento o corpo e a alma
Percebo que no não-possuir
Encontram-se a paz e a calma
E sigo por aí viajante
Habitante de um lar sem muros
O passado eu deixei nesse instante
E com ele meus planos futuros
Pra seguir
Sendo aquele que sempre traz amor
Sendo aquele que sempre traz sorrisos
E permanecendo tranquilo aonde for
Paciente, confiante, intuitivo
