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RELAÇÕES CONJUGAIS E RELACIONAMENTO ENTRE PAI E FILHO

RELAÇÕES CONJUGAIS E RELACIONAMENTO ENTRE PAI E FILHO
Eliane Gonçalves
fev. 5 - 6 min de leitura
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O que faz o amor dar certo?

É uma experiência, uma condição simples, é o sentimento de pertencer, de ter sido amado, cuidado, zelado, ser importante pelo o que somos. É cuidar da nossa infância, e das infâncias dos nossos pais e avós.

Quando o amor tem vínculo interrompido e as pessoas não tiveram amor suficiente na sua infância, elas podem ter uma memória trangeracional. Essa experiência pode não estar na primeira infância, mas sim nos antepassados dos avós, bisavós...

Para fazer esse amor dar certo e recuperar esse o vínculo interrompido é necessário colocar nesse espaço o amor que está a espera. Pode-se recorrer a terapia, a Constelação, Massagem Reparentalizadora... para recuperar esse amor interrompido.

O que traz o sucesso.

Frase “Você só pode ser feliz com outros se antes for feliz consigo próprio”.

Se a pessoa não curar sua própria dor emocional ela não poderá achar que o outro poderá fazer ela feliz. Só somos capazes sermos felizes com nós mesmos, mas para isso temos que ter tido pais gentis, amorosos.

O que traz o sucesso? É antes de tudo a pessoa se curar de amor, cuidar de nós. É preciso se amar pelo o que somos, e se tornar pleno consigo.

Equilíbrio entre o dar e o receber.

Tem que ter reciprocidade na generosidade. O equilíbrio tem que ser de ambos se não sempre um irá ficar devendo para outro, ficará no estado de devedor e outro fica com muito credito. Assim o relacionamento não dará certo.

“No aparente do aparente uma pessoa se apaixona por uma pessoa incrível, por uma pessoa que tem um tom de voz bacana, é bonita, é prospera, é inteligente, você se apaixona pelo incrível daquela pessoa. Mas além do aparente você se apaixona pelo o corpo de dor da outra pessoa”.

No além do aparente você se apaixona pela sua própria patologia, sua doença, e está no emaranhamento.

Por isso é importante curar primeiro os nossos relacionamentos com os nossos pais. Cuidar de nos mesmos com carinho, amor.

Os pilares do Relacionamento.

Primeiro Pilar – É amor do coração;

Segundo Pilar – Prazer de Viver;

Terceiro Pilar – Algo em comum.

A importância do amor do coração, no desejo genuíno, na disposição amorosa e gentil de fazer o bem ao outro, a empatia de agradar o outro, a ternura, o carinho, ter a sexualidade com prazer, ter uma missão em comum.

Divórcio e Alienação Parental.

Os filhos não separam dos pais, Os pais enquanto casal que separam.

Quando os pais não se respeitam os filhos percebem e não conseguem respeitar os pais e outros adultos.

Antes da felicidade, a lealdade. Os filhos vão trabalhar pelos pais antes da felicidade deles, então eles terão comportamentos limitantes, agressivos, depressivos, melancólicos... O filho declara a lealdade aos pais. Se os pais se ajudam e são funcionais, os filhos se tornam funcionais. Se os pais estiverem separados e falarem mal um do outro, estarão falando do próprio filho, porque o filho é metade mãe e metade pai.

O amor inocente – O amor da criança.

A nossa criança interior precisa ser curada, e para ser curada temos que nos mimar, senão a nossa criança ferida terá um corpo de dor.

Todos nós precisamos cuidar da nossa criança interior, voltando para casa, cuidando da gente, tendo uma vida alegre, uma vida com paz, feliz dentro de nós. A nossa criança interior está dentro de cada um de nós, ela não morre e estará para sempre no nosso sistema.

Para ter a nossa criança interior feliz temos que cuidar dela com amor, mimando, convivendo com pessoas que nos colocam para cima, nos presenteando, ter um lugar bom para morar, um trabalho que nos satisfaça.

Para ter essa criança interior de volta é necessário agir como criança, se permitindo tomar banho de chuva, comer doces, brincar com alegria...

A cura esta dentro de nós. A cura é uma jornada.

A cura é o pertencimento é olhar para os nossos pais e honra-los, e também honrar os nossos avós, bisavós, tataravós. É agradecer e dizer que eles deram o suficiente e está tudo certo, é o olhar para nossa criança interior e permitir a cura, é ter olhar de adulto, saber separar o relacionamento conjugal dos relacionamentos com os filhos, respeitando o parceiro, não julgando, e nem falando mal deles para os filhos. É ter o equilíbrio de dar e receber para que nenhuma pessoa fique em dívida ou credito.

Tive alguns insights. Os meus pais antes de se casar tiveram outros relacionamentos, a minha mãe foi noiva, o meu pai tinha uma namorada. Ambos não despediram dos seus relacionamentos. O meu pai após o casamento traiu muito a minha mãe. Eu por lealdade a minha mãe adotei a dor dela para mim, já constelei isso e agora eu sei que foi por lealdade a mamãe.

E eu hoje aos 52 anos de idade não me casei e também após o falecimento da minha mãe engordei muito. Até um pouco antes de conhecer a constelação não aceitava e não amava o meu pai. Após ter conhecimento e fazendo os exercícios sistêmicos, passei a ter um novo olhar para o meu pai e aceitar como foi, porque ele também teve um corpo de dor, tanto que ele tem diabetes, pressão alta...

Hoje eu vejo e sinto muito pelo corpo de dor dele. O que aconteceu entre eles foi problema de casal. A partir dessa aceitação deixo com eles o que é deles e sigo com o que é meu. Agradeço porque eles são os meus pais, se eu estou aqui hoje é porque eles me geraram e agora eu sei que eles me deram o suficiente. Está tudo certo.

Gratidão mestra Olinda!

Corda, Tricô, Coração, Amor, Juntos


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